But I just found out that my house is in flames

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André Catarino
But I just found out that my house is in flames

Lisboa – Berlim, 2015
André Catarino
Isabel Baraona
Célula e Membrana / a9))))
30 cm x 20 cm
62 p.
200 ex.
ISBN 394230/15
Impressão digital, uma cor (preto), sobre papel Munken Pocket 80 gr
cadernos de 4 páginas dobrados para fora (“french fold”).
Capa impressa em Munken Pure 240 gr. Páginas termocoladoas.
Design de Eduardo Ferreira

But I just found out that my house is in flames contém uma colecção de
desenhos criados por André Catarino. O título é um excerto da letra de The Boat Song, de Black Angels (álbum Phosgene nightmare, ed. Blue Horizon records). O fólio fechado obriga o leitor a cortar todas as páginas para aceder ao interior.
Como explica Pedro Vieira de Moura: “(…) formam-se assim dois objectos, de certa maneira: a publicação antes do leitor cortar as páginas, e a publicação depois dessa acção; uma publicação apenas com as páginas “externas” e depois uma outra com o dobro, incluindo aquelas que antes eram “internas”. Esse corte, que pode ser mais ou menos preciso, mais ou menos elegante, deixará marcas individuais nas páginas que depois jogarão com o que se apresenta.”

Website do Autor
http://www.andrecatarino.com

Artigo de Pedro V. Moura:
http://lerbd.blogspot.pt/2015/07/but-i-just-found-out-that-my-house-is.html

Informações obtidas em http://www.tipo.pt

Peso Morto ( Dead Weight)

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João Castilho: Peso Morto (Dead Weight)
Textos: Eduardo Jorge, Joca Reiners Terron, Marcelino Freire e Vera Casa Nova.
Tradução: Regina Alfarano
Coordenação e produção editorial: Viviane Avelar Gandra
Projeto gráfico, composição e arte final: Ricardo Marques e Viviane Avelar Gandra

Belo Horizonte: Ed. do Autor, 2010.
1 v.: fots. color.; 15,6 x 12,4 x 4 cm.
Impressão em papéis offset 150 g e color plus 150g
Tiragem: 800 exemplares.
Cadernos 6 a 15 vazados em formato retangular (6 x 9 cm).
Texto em português e inglês.
Capa dura, revestimento em papel laminado, contem reprodução de imagem da página 41. Folhas de guarda e falsa folha de rosto na cor preta.
ISBN : 9788591150007

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“Peso Morto” é um pequeno livro de fotografia “e apesar do volume que indica ser um calhamaço, a mão segura o peso de uma ilusão, leve e estranha ao que esperávamos.” Já nas primeiras páginas, Castilho antecede a narrativa explicitando que o livro se faz em uma sucessão de imagens, que entregou a quatro amigos e os pediu que escrevessem um texto a partir dessas. Assim, textos intercalam as imagens de paisagens áridas, onde montes de pedras ocupam espaços desérticos, em frente a casas, construções. Parece mesmo, serem os únicos seres que habitam aquele lugar. Assim, a partir da introdução das possíveis narrativas literárias escritas por Vera Casa Nova, Marcelino Freire, Eduardo Jorge e Joca Reiners Terron ─ esse “peso morto” ressignifica-se. Então, “justamente, quando já fomos “revirados” de algumas maneiras, caímos no vácuo, em um buraco, físico, vazado através de muitas páginas, postas ali milimetricamente com começo e fim. A ideia do peso falso do livro e o abismo das páginas cortadas vieram da produtora editorial Viviane Gandra. Criou-se então um espaço projetado que nos surpreende em contraponto ao turbilhão de imagens escritas ou vistas anteriormente.”

Fonte:
http://olhave.com.br/blog/o-peso-de-uma-ilusao/

Site do artista:
http://www.joaocastilho.net/v2/pt/livros/peso-morto/

Entre os olhos, o deserto

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Miguel Rio Branco
São Paulo, Cosac Naify, 2001

Entre os olhos, o deserto é um fotolivro concebido a partir da instalação homônima, que reuniu objetos, esculturas e projeções fotográficas. As imagens projetadas foram concebidas em torno da “cultura do deserto” norte-americana e foram produzidas no Novo México e Estados vizinhos. Cenas de paisagens do deserto, olhos, objetos deteriorados, cenas de TV – são algumas das imagens  que serviram à exposição e  fazem parte do DVD que acompanha o livro.

“No que diz respeito à palavra deserto, o que me fascina é ver o quanto a metáfora do vazio , de tanto ser usada, permeia a palavra inteira. A palavra tornou-se, ela mesma, uma metáfora. Logo, para restituir-lhe a força original é preciso voltar ao deserto real, que na verdade é o vazio exemplar – mas um vazio com seu próprio e real pó.” (trecho extraído do livro).

Site do artista: http://www.miguelriobranco.com.br/