Tempo Arenoso

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Elaine Pessoa
Tempo Arenoso
Recife, Olhavê, 2015
19 x 26 cm
50 p.
ISBN: 978-85-68804-00-1

Tempo Arenoso foi construído por ideias e conceitos que envolvem o questionamento de como vemos o tempo, de como acreditamos que o tempo possa ficcionalizar nosso olhar. Longe de possuir uma narrativa linear, o ensaio tratou a paisagem como pensamento, sobre diluição do tempo físico para o contemplativo, do tempo registrado pela fotografia e convertido em memória. Memória esta que não é do estado de lembrar-se sobre a paisagem vista, mas, contudo, da natureza maleável da experiência em fomentar o desejo de viver mais pela própria imagem fotográfica. Tempo Arenoso é fruto do acompanhamento de projeto da fotógrafa Elaine Pessoa (1968) pela pesquisadora e antropóloga Georgia Quintas, durante o período de um ano. Ao longo do processo de desenvolvimento da edição e do conceito do trabalho, referências teóricas e leituras abarcaram a discussão sobre tempo, memória, latência e narrativa ficcional. A reflexão sobre esta pesquisa visual foi impulsionada pela filosofia de Henri Bergson e pela literatura de Mario Benedetti.

 


https://www.bancatatui.com.br/categorias/fotografia/tempo-arenoso/
https://elainepessoa.com.br/tempo-arenoso-2/

Lost Art

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Chris Nosenzo
Lost Art
Nova York, Printed Matter, 2014
12,2 x 20,3 cm
118 pg.
ISBN: 978-0-89439-079-1

Lost Art is a catalog of post-modern artworks that have suffered a material destruction, displacement, or disappearance. Conceived as a print archive, this book collects the documents and remains of twenty-five lost works ranging from Duchamp’s Bicycle Wheel, lost a century ago, to a Warhol film destroyed by police, a suite of prints from Richard Prince that hung in the World Trade Center, and Tracey Emin’s shattered Always. The book also includes descriptions for each of the works, followed by a collection of notes from Nosenzo falling somewhere between art-history and personal account. Grounded in research and committed to assimilation into the art-world as a specific object, the exhibition catalog as artists’ publication allows for a unique type of subversive interaction.

http://www.tipitin.com/shop/lost-art-by-chris-nosenzo

Río-Montevideo

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Rosângela Rennó
Río-Montevideo
Montevidéu, Editora CDF, 2015
10,5 x 21,2 cm.
212 p.
ISBN: 978-9974-716-19-3

“A artista Rosângela Rennó foi convidada pelo Centro de Fotografía (CdF) de Montevidéu a realizar um projeto artístico com base no acervo do fotógrafo Aurelio González, que trabalhava para o jornal El Popular, do Partido Comunista uruguaio. São fotos feitas de 1957 até 1973, quando, pressentindo a proximidade de um golpe militar, González escondeu todos os 50 mil negativos num local de difícil acesso. Ele os encontraria de novo muito depois, mais de trinta anos após ocultá-los.”

5 livros de fotografia para o mês das eleições


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Dar é dar

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Éric Watier
Dar é dar
Florianópolis, Par(ent)esis, 2015
30 x 21 cm

DAR É DAR, assim como Inventário de Destruições, é um trabalho de Eric Watier, inacabado por definição. Foi publicado pela primeira vez em 2003 na Revista Allotopie numero B/ Copyleft, Éditions Incertains Sens, em Rennes. Segue abaixo um fragmento:

“Em 1966, na ocasião de um concerto Fluxus organizado por Knizak em Praga, Serge III Oldenbourg dá seu passaporte e seu terno a um soldado tcheco. Denunciados, Knizak e Serge III são detidos e presos. Serge III é liberado depois de catorze meses de prisão (ele é trocado por um espião).
Em 1971, Gordon Matta-Clark distribui ar puro aos pedestres de Nova York.
Em 1971, durante sua exposição Commemor em Aix-La-Chapelle, Robert Filliou propõe, aos países que planejam entrar em guerra, que troquem entre si seus monumentos aos mortos, antes e ao invés de guerrear.
Durante dez dias de 1998, em Estocolmo, Alfredo Jaar e seus assistentes distribuem, para The gift, 15.000 caixinhas de papel vermelho. Impressas no interior de cada uma, fotografias de Ruanda e o contato dos Médicos sem Fronteiras.”

http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/dar_e_dar.php