Dar é dar

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Éric Watier
Dar é dar
Florianópolis, Par(ent)esis, 2015
30 x 21 cm

DAR É DAR, assim como Inventário de Destruições, é um trabalho de Eric Watier, inacabado por definição. Foi publicado pela primeira vez em 2003 na Revista Allotopie numero B/ Copyleft, Éditions Incertains Sens, em Rennes. Segue abaixo um fragmento:

“Em 1966, na ocasião de um concerto Fluxus organizado por Knizak em Praga, Serge III Oldenbourg dá seu passaporte e seu terno a um soldado tcheco. Denunciados, Knizak e Serge III são detidos e presos. Serge III é liberado depois de catorze meses de prisão (ele é trocado por um espião).
Em 1971, Gordon Matta-Clark distribui ar puro aos pedestres de Nova York.
Em 1971, durante sua exposição Commemor em Aix-La-Chapelle, Robert Filliou propõe, aos países que planejam entrar em guerra, que troquem entre si seus monumentos aos mortos, antes e ao invés de guerrear.
Durante dez dias de 1998, em Estocolmo, Alfredo Jaar e seus assistentes distribuem, para The gift, 15.000 caixinhas de papel vermelho. Impressas no interior de cada uma, fotografias de Ruanda e o contato dos Médicos sem Fronteiras.”

http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/dar_e_dar.php

Plus c’est facile, plus c’est beau : prolégomènes à la plus belle exposition du monde

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Éric Watier
Plus c’est facile, plus c’est beau : prolégomènes à la plus belle exposition du monde
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2015.
90 p.
19 x 13,4 cm.
isbn 978-2-914291-71-2
1000 ex. 

”Quanto mais fácil é, mais bonito é: Prolegômenos para a exposição mais bonita do mundo vem na forma de 89 propostas curtas, à taxa de uma por página. Cada um é construído sobre o mesmo modelo: a descrição técnica de uma famosa obra de arte contemporânea, seguida pela afirmação da facilidade de reprodução do processo. Por exemplo: “Lançar uma xícara de água do mar no chão é fácil. Lawrence Weiner fez isso e todos podem fazer isso de novo. Ao criar um panorama neutro e objetivo dos famosos dispositivos de produção artística, Éric Watier profana a noção de uma obra de arte e atualiza as noções de retomada e citação, que são particularmente comuns na arte contemporânea.

“Plus c’est facile, plus c’est beau” é uma frase retirada de uma entrevista com Gil J Wolman conduzida por Michel Giroud e publicada no catálogo da exposição Hors hors limites (Centre Pompidou, 1994-1995).”

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Plus c’est facile, plus c’est beau : prolégomènes à la plus belle exposition du monde se présente sous la forme de 89 courtes propositions à raison d’une par page. Chacune est construite sur le même modèle : la description technique d’une œuvre célèbre d’art contemporain, suivie de l’affirmation de la facilité de reproduction du procédé. Par exemple : « Renverser une tasse d’eau de mer sur le plancher, c’est facile. Lawrence Weiner l’a fait et tout le monde peut le refaire. » En dressant un panorama neutre et objectif de dispositifs célèbres de la production artistique, Éric Watier désacralise la notion d’œuvre d’art et met à jour les notions de reprise et de citation, particulièrement  courantes dans l’art contemporain.

“Plus c’est facile, plus c’est beau” est une phrase extraite d’une interview de Gil J Wolman menée par Michel Giroud et publiée dans le catalogue de l’exposition Hors limites (Centre Pompidou, 1994-1995).

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_prolegomenes.htm

Un livre / Un pli

Éric Watier
Un livre / Un pli
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2003.
4 p.
19 x 13,4 cm. 

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Éric Watier démontre ici combien «faire un livre c’est facile». En effet, une simple feuille pliée en deux est déjà un livre ou comment un pli = un livre. (Cabinet du Livre d’Artiste)

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https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_eric_watier_pli.htm

Ceux qui ne détruisent pas

Éric Watier
Ceux qui ne détruisent pas
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2001 (2a edição em 2009).
8 p.
19 x 13,5 cm.
150 ex. 1ªedição
300 ex. 2ª edição

”Escrito após ”L’Inventaire des destructions”, contendo – precisamente – casos de artistas que nunca destruíram suas obras, como Sophie Calle, que declara, por exemplo, “manter tudo”.”

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Post scriptum à L’Inventaire des destructions, contenant – précisément – des cas d’artistes n’ayant jamais détruit leurs œuvres, à l’image de Sophie Calle qui déclare par exemple “tout garder”.

 

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_eric_watier_ceux_qui_ne_detruisent_pas.htm