Klaus Staeck
Pornografie
Göttingen: Steidl, 2007 (1ª ed. 1971)
Editado por H C Schmolck
Ensaio de Peter Gorsen
392 p.
20 x 25 cm
Texto em alemão
ISBN 978-3-88243-124-7
Aqui está uma coleção impressionante de objetos antigos de violência cotidiana: fotos de brigas de rua, vítimas de guerra e prisioneiros torturados encenado corpo follow arte de fotos e uma grande variedade de objetos coloridos pelo desejo, poder e controle da exposição. Com um nome que se refere às imagens censuradas e obscenas, as obras apresentadas em Pornografie podem estar longe das expectativas de um voyeur. Na verdade, o livro é preenchido com imagens obscenas, mas como apontou o filósofo Herbert Marcuse: – Não é a imagem de uma mulher nua que é obscena, mas a de um general que mostra suas medalhas conquistadas em uma guerra agressiva.
O livro é uma obra de arte, ofensivo em todos os sentidos da palavra, e como um manifesto artístico sobre a violência no século XXI, não poderia ser mais atual, especialmente se considerarmos movimentos de arte ativista. Pornografie foi publicado pela primeira vez em 1971 e, posteriormente, tornou-se um excelente e atemporal exemplo de arte política.
Here is a bewildering collection of curios of everyday violence: press photos of street fights, naked victims of war, and tortured prisoners follow staged body-art pictures and a wide array of objects colored by desire, power, exposure and surveillance. With a name that refers to x-rated images and the obscene, the works shown in Pornografie may be far from a voyeur’s expectations. Indeed, it is filled with obscene photos, but as the philosopher Herbert Marcuse put it: -It’s not the picture of a naked woman that’s obscene but that of a general who shows off his medals earned in a war of aggression.- The book is a complete work of art, offensive in every sense of the word, and as an artistic manifesto about violence in the twenty-first century, it couldn’t be any more current, especially given movements like activist art. Pornografie was first published in 1971, and has subsequently become an outstanding and timeless document of political artwork
Voyeure hereinspaziert, hier werden Erwartungen enttäuscht. Dieses Buch ist voller obszöner Bilder, aber im Verständnis des Philosophen Herbert Marcuse: “Nicht das Bild einer nackten Frau ist obszön, sondern das eines Generals, der seine in einem Aggressionskrieg verdienten Orden zur Schau stellt.” Es ist ein irritierendes Panoptikum der alltäglichen Gewalt: Pressefotos von Straßenkämpfen, nackten Kriegsopfern oder gefolterten Häftlingen folgen inszenierte Body-Art-Bilder und allerlei Fundstücke rund um Lust, Macht, Entblößung und Überwachung. Das Buch ist ein Gesamtkunstwerk, anstößig im vielfachen Sinn des Wortes. Es könnte als künstlerisches Manifest über Gewalt im 21. Jahrhundert nicht aktueller sein. Doch “Pornografie” erschien bereits 1971 und wurde zu einem herausra genden und zeitlosen Dokument politischer Kunst.