Futebol Visceral

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Felipe Barbosa e Dulcinéia Catadora
Futebol Visceral
São Paulo/Niterói, Dulcinéia Catadora, 2016
15,5 x 22 cm
36 p.

Como parte do projeto A Arte de Contar Histórias, que integrou a exposição de mesmo nome, realizada no MAC Niterói, com curadoria de Selene Wendt, convidamos o artista Felipe Barbosa para desenvolver um livro com o grupo de jovens moradores no morro do Palácio. O artista, conhecido por seus trabalhos feitos com o couro de bolas de futebol, apresentou imagens de suas obras aos jovens e depois convidou-os a saírem pelo morro para fotografarem imagens que continham o formato circular, ou de bola. O livro resultante contém algumas das fotos tiradas pelos jovens e imagens de trabalhos do artista. Miolo P&B e foram usadas bolas para estampar as capas. Durante o projeto foram feitos 45 exemplares. Mais 20 exemplares foram feitos posteriormente, pelo grupo de mulheres que integram o Dulcinéia.


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As part of the project The Art of Storytelling, which was part of the exhibition of the same name, held at MAC Niterói, curated by Selene Wendt, we invited artist Felipe Barbosa to develop a book with the group of young residents on the Palace hill. The artist, known for his work made with the leather of soccer balls, presented images of his works to young people and then invited them to go out on the hill to photograph images that contained the circular or ball shape. The resulting book contains some of the photos taken by the boys and images of the artist’s works. Balls were used to stamp the covers. During the project 45 copies were made. Another 20 copies were made later, by the group of women who are members of Dulcinea.

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-artistas-books-and-artists/filter/livros-e-artistas-_-books-and-artists/Felipe-Barbosa

Dulcinéia

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Thiago Honório e Dulcinéia Catadora
Dulcinéia
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2017
17,5 x 19 cm

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O processo de construção do livro-obra DULCINÉIA se deu a partir de encontros entre o artista e as integrantes do coletivo na Cooperglicério, no Glicério, em São Paulo, onde elas trabalham fazendo a coleta e separação de papéis, e também na residência de uma das integrantes, nas proximidades da cooperativa. DULCINÉIA nasceu, então, de conversas e trocas para que, juntos, as quatro mulheres integrantes do coletivo e o artista chegassem ao livro-obra.

Foi num desses encontros na casa de uma das catadoras que toda a conversa se deu em torno da ideia de marcar um nome, de o coletivo ter um nome próprio, de uma mulher, de uma personagem, atravessado, agora, pela experiência daquelas quatro mulheres aguerridas que mantêm vivo – a duras penas e em tempos difíceis na cidade de São Paulo – o Dulcinéia Catadora. Perguntas como: quem é Dulcinéia? Quem foi Dulcinéia? O que cada uma de vocês tem de Dulcinéia? O que Dulcinéia significa para vocês? foram lançadas às quatro integrantes pelo artista.

A partir daí, a ideia de nome como furo, de leitura como furo, de livro como furo, de arte como furo, de nome que é título e de título que é nome, a um só tempo perfurados, de leitura, livro e arte como atravessamento foram problematizados no processo de construção do livro-obra DULCINÉIA. DULCINÉIA foi totalmente construído por papéis de caixas embalagem, o papelão, e escrito por um instrumento próximo àquele usado no ato de catar os papéis, como também por “agulhões”, a partir de furos na construção do nome próprio Dulcinéia. O livro-obra apresenta, assim, as letras desse nome, cada uma em uma das páginas que o constituem, “escritas” por diferentes gestos, forças, expressões e estados de ânimo, ou seja, diferentes “letras”. Trata-se de um nome – DULCINÉIA – construído e escrito a oito mãos e quatro cabeças das mulheres integrantes do Dulcinéia Catadora. Cada um dos livros traz, pelo menos, uma letra ou marca de uma dessas quatro mulheres mescladas a outras. O livro obra
DULCINÉIA é, desse modo, um corpo compósito constituído e construído por quatro diferentes letras das quatro mulheres que o integram e mantêm.

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/Dulcineia

Só o que se pode levar

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Kátia Fiera e Dulcinéia Cadatora
Só o que se pode levar
São Paulo, Dulcinéia Catadora, 2014
19 x 17,5 cm
Serigrafia em papelão

Dulcinéia Catadora é um coletivo em 2007 na cidade de São Paulo, que reúne catadores e profissionais de várias áreas para fazer livros, entre outras atuações. Integra a rede latino-americana iniciada por Eloísa Cartonera (AR)

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“Diante de uma situação de perigo ou ameaça,
você é obrigado a abandonar sua casa.
O que você escolhe levar?”

http://www.dulcineiacatadora.com.br/livros-e-autores-books-and-authors/So-o-que-se-pode-levar

Poema das quatro palavras

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Airton Cattani
Poema das quatro palavras
Porto Alegre, Marca Visual, 2015
14 x 20 cm.
96 p.
ISBN: 978-85-61965-28-0

“(…) Poema das quatro palavras, de Airton Cattani, é uma retomada de todo este processo histórico de conquistas da poesia. Seu livro é impresso sobre papel vegetal e possui capa em papel cartão. A primeira edição, de 123 exemplares, todos numerados e assinados pelo poeta, é um primor gráfico e poético. Quanto ao diferencial gráfico, de fato, um cuidado extremado, mas nada de surpreendente. Temos visto muita coisa boa nesta área.

A novidade está no fato de que a montagem do miolo é feita aleatoriamente. Ou seja, não há um exemplar igual a outro. Aí, sim, mora um diferencial provocativo. O leitor, que inicialmente lê segundo a encadernação que lhe coube, a seguir pode desencaderná-lo e montar seu livro-objeto, como bem queira. E ele passará a ter “a cara de seu dono”.”

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https://www.traca.com.br/livro/904105/#

Poema das quatro palavras

Lina

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Fábio Morais
Lina
Florianópolis, Par(ent)esis, 2014
13 x 19 cm
29 p.

Em Lina, aproprio-me do texto Las Meninas, primeiro capítulo do livro As Palavras e as Coisas, de Michel Foucault, que analisa a pintura homônima de Velasquez, e o “aplico” à fotografia de Lew Parrella na qual se vê a arquiteta Lina Bo Bardi no canteiro de obras do MASP, ao lado de uma pintura de Van Gogh. Ao longo do texto de Foucault, fui mudando seu objeto de análise, a pintura, substituindo-o por essa fotografia, de modo que a estrutura do texto, seja o discurso como um todo seja a composição frase a frase, continua a mesma do original

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coordenação editorial: Regina Melim
projeto gráfico: Fabio Morais e Noara Quintana

Lina é um múltiplo que acompanha a publicação ¿Hay en Portugués? número três.

http://fabio-morais.blogspot.com/2014/09/lina-2014.html
http://www.plataformaparentesis.com/site/hay_en_portugues/lina.php