Dobras

Andrés Sandoval
Dobras
São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2017
18,5 x 24,5 cm
46 p.

Este livro convida o leitor a dobrar as páginas nas linhas sugeridas. As dobras produzem inúmeras combinações entre os desenhos. A quarta capa foi escrita por Augusto de Campos especialmente para este livro:

dobra por dobra
dobra sobre dobra
dobra após dobra
desdobra
entredobra
sobredobra
redobrada surpresa
redobrado prazer
é o que propõe
a aventura pictórica desta obra,
que abre
aos olhos jovens
a participação e a interatividade
e reabre
o exercício dos sentidos
para precipitar
a fantasia
a imaginação
e
o
imprevisto
em
livro
livre

https://www.andressandoval.com/projetos/todos/dobras/

Cadernos do povo brasileiro

Leila Danziger
Cadernos do povo brasileiro
Belo Horizonte, Relicário, 2021
16 x 2 x 23 cm
368 p.

“Cadernos do Povo Brasileiro”, de Leila Danziger, é uma uma espécie de arca que recolhe alguns dos livros censurados ou apreendidos na ditadura civil-militar brasileira, associando-os aos rostos, rastros e nomes dos que foram vítimas da violência de Estado, não apenas sob os governos militares, mas também, recentemente, nas periferias das grandes cidades.

A publicação apresenta uma versão da instalação Perigosos, subversivos, sediciosos (Cadernos do povo brasileiro), realizada pela artista em 2017 para a mostra coletiva “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”, apresentada no Memorial da Resistência, em São Paulo, com curadoria de Márcio-Seligmann-Silva, professor da UNICAMP e autor de um dos ensaios do livro, que conta também com um texto de Luiz Cláudio da Costa, orelha de Marisa Flórido César e uma breve apresentação de Leila Danziger.

O título da publicação faz referência a uma coleção publicada pela Civilização Brasileira, no início da década de 1960. A editora de Ênio Silveira foi uma das mais atingidas pela censura no Brasil.

Preparação para o amor

Letícia Obeid
Preparação para o amor
Florianópolis, par(ent)esis, 2019
300 ex.

“Preparação para o amor” é a segunda novela de Leticia Obeid, publicada, originalmente em 2015, pela Caballo Negro editora. A narrativa se desenvolve a partir de um encontro entre uma jovem artista e um cineasta palestino que se apaixonam. O enredo é constituído de confissões, anedotas, verdades ficcionais ou fantasias verídicas que são escritas pela artista como uma espécie de diário ou crônica de viagem. Cada página do diário é acompanhada de notas que expandem o relato para outras questões, sem abandonar o amor e o estado de apaixonado como o assunto principal.

https://www.behance.net/gallery/113557835/PREPARACAO-PARA-O-AMOR?tracking_source=search_projects_recommended%7CDemocracy%20text%20book

http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/preparacao-para-o-amor.php

Agouro

Marina Marchesan
Agouro
São Paulo, Motim, 2013
14.8 x 21cm
32 p.

Agouro

s.m. Presságio, predição, profecia, vaticínio;
bras. Mau agouro; pop. Ave de mau agouro.
pressoa que anuncia ou traz desgraças.

Agouro (Omen) é um fenômeno em que acredita-se prever o futuro, muitas vezes significando o advento da mudança. Embora a palavra seja desprovida de referência a natureza desta mudança, podendo ser boa ou ruim, o termo é mais frequentemente usado de maneira negativa, como acontece com a palavra ominous (sinistro). A origem da palavra é desconhecida, embora possa ser conectada com a palavra latina audire, que significa “ouvir”.

Escrito na Parede

Um presságio ou profecia do desastre, um sinal de morte iminente e inevitável, uma indicação ou o sentido do que está por vir, muitas vezes, escrito na parede. A alusão é ao Livro de Daniel na Bíblia, em que uma mão apareceu misteriosamente e escreveu uma mensagem na parede do palácio de Baltazar predizendo sua destruição e a perda de seu reino.

https://cargocollective.com/marinamarchesan/Agouro

Douleur Exquise

9782742745135

Sophie Calle
Douleur Exquise
Arles, Actes-Sud, 2003
10,7 x 20 cm
282 p.
ISBN 9782742745135

“Embarquei para o Japão em 25 de outubro de 1984 sem saber que esta data marcava o início de uma contagem regressiva de noventa e dois dias que culminaria em um rompimento, banal, mas que vivi então como o momento mais doloroso da minha vida. Eu responsabilizei essa viagem por isso. De volta à França, em 28 de janeiro de 1985, escolhi, por conjuração, contar meu sofrimento em vez de minha jornada. Em troca, perguntei aos meus interlocutores, amigos ou encontros casuais: “Quando você sofreu mais?” Essa troca cessaria quando eu tivesse esgotado minha própria história contando-a, ou então relativizado minha dor diante da dos outros.”

Sophie Calle - Douleur Exquise
Sophie Calle - Douleur Exquise

Inveja

Guto Lacaz
Inveja (2ª ed.)
São Paulo, edição do autor, 2015
17, 5 x 21 cm
368 p.

O premiado livro “Inveja” de Guto Lacaz ganhou versão ampliada nesta 2ª edição com mais de 200 poemas visuais. “Lancei a primeira edição do ‘Inveja’ em 2007 e o livro tinha 16 poemas visuais. De lá pra cá, quase que diariamente, fui fazendo mais e mais”. A inspiração do artista são as palavras, pessoas e acontecimentos que geram os poemas visuais. A ideia central do processo de criação é a junção de palavra+ideia+tipografia+espaço.

Inveja . Guto Lacaz

Recôncavo

Fernanda Grigolin
Recôncavo
São Paulo, Ediciones Costeñas,
2015
14 x 18 cm
46 p.
500 ex

‘recôncavo’ é um livro de artista que parte do fotográfico para construir um lugar imaginário. Na feitura do livro, a poesia, o desenho e a montagem são essenciais. O recôncavo pode ser um antro, um buraco, uma cova, uma região geográfica delimitada ou nosso próprio corpo.

https://livrosdefotografia.org/publicacao/6584/reconcavo