Histórias de Península e Praia Grande

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Histórias de Península e Praia Grande / ARRANCO é o resultado de uma série de viagens realizadas no período de julho a novembro de 2009, entre os municípios de Tavares e Chuí, no Litoral Sul do Rio Grande do Sul. Os artistas percorreram paisagem de areais, mar aberto, campos e lagoas, praias da costa doce e salgada, ouvindo histórias e colhendo impressões da paisagem natural e humana descobertas ao longo dessa investigação. Os escritos de Maria Helena e as imagens coletadas por André Severo traduzem as impressões dos dois viajantes em uma fusão de passado e presente, já que outras viagens por essa região – que constitui uma espécie de centro poético do Projeto Areal – vem sendo realizadas por ambos nos últimos dez anos.

O livro Histórias de Península e Praia Grande reúne pequenas histórias orais anotadas por Maria Helena Bernardes durante as viagens. O filme ARRANCO, dirigido por André Severo, traz quatro seqüências que traduzem em imagem, tempo e símbolo a amplidão e o imaginário de quem habita aqueles areais do Sul. O filme vem encartado na edição do livro.

O lançamento de Histórias de Península e Praia Grande / ARRANCO integra a programação das atividades simultâneas da exposição Horizonte Expandido, como parte das comemorações dos dez anos do Projeto Areal.

Consciência Errante

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Autor:André Severo
ISBN13:9788575311509
ISBN10:8575311506
Número de Páginas:168
Número Edição:1
Ano Edição:2004

O leitor de Consciência errante (selo Escrituras) é convidado a traçar, por meio de cogitações oblíquas e dissipações enviesadas, o caminho encruzilhado por André Severo ao longo de Migração, experiência desenvolvida pelo autor em Areal e constituída da transmutação de parcelas de matéria provenientes de uma região inóspita para o terreno movediço da investigação artística.

Após cumprir roteiro de um ano de viagens em que transmutou parcelas de solo escavado de diferentes pontos da metade sul do Rio Grande do Sul, tendo como ponto de partida seu atelier, em Porto Alegre, André Severo retornou à cidade para encerrar a ação, soterrando doze porções de resíduo em igual número de buracos, conservados abertos em seu atelier durante aquele ano.

O gesto selou também o fechamento definitivo do local de trabalho do artista. Além da reprodução parcial de registro fotográfico da ação, o quarto livro da série Documento Areal, compõe-se de textos redigidos durante um ciclo de intervenções de caráter bruto e braçal (escavações, enterro e transporte de resíduos), intercalados por profundos mergulhos reflexivos, fundadores desses ensaios, sorte de arqueologia inexata em torno da ideia de erradicação.

Consciência errante faz parte da série Documento Areal, contemplada pela 2ª seleção do Programa Petrobras Artes Visuais, que propõe uma arte investigativa e inovadora que traça um panorama de viagem experimental que o Projeto Areal vem compreendendo.

Soma

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André Severo, 1974 – (Porto Alegre/ RS)
Soma
Porto Alegre : NAU, 2010

português; brochura; 16 x 23 cm.
80 p.
ISBN: 9788563826022

“Soma” é uma experiência audiovisual que trata do encontro de indivíduos movidos pelo impulso da deriva. O trabalho faz uso  do improviso e da errância por ver nesses questões inerentes  ao processo de deambulação. O livro acompanha DVD filmado em cidades do Rio Grande do Sul a partir de vivências compartilhadas entre os artistas: André Severo e Maria Helena Bernardes. “O livro que enfoca os possíveis confrontos entre o exercício físico e a própria paisagem e ajuda a cumprir um dos principais objetivos do Projeto Areal: o de viabilizar a produção e documentação de trabalhos, filmes e publicações que buscam situar os processos criativos em um momento anterior ao de classificação e categorização.”

Fonte: http://www.pipa.org.br/pag/artistas/andre-severo/

Dilúvio

André Severo e Maria Helena Bernardes
Documento Areal 10
Belo Horizonte: JA.CA, 2011
120p. Inclui DVD.

“DILÚVIO”  é um livro que reúne texto, ensaio visual e um DVD com filmagens da viagem de André Severo e Maria Helena Bernardes pelo interior do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2002 e 2003.  A narrativa se constrói através das reflexões e perambulações dos artistas, às margens do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, e do Arroio Duro, em Camaquã − e revela uma questão que permeia o Documento Areal : o trabalho em “estado de trânsito”.

“Neste mesmo Areal, nem tudo é feito apenas de areia. São palavras, pequenos acontecimentos, trocas histórias, convicções, incertezas. A paisagem aqui não existe por si só, ela se constrói pela experiência, pela relação com o outro, pelo mistério do desconhecido, pela generosidade da troca.”

   trecho extraído da capa do livro