Olho A Olho Nu

Rômulo Nascimento
Olho a Olho Nu
Manaus, Escambos e Trocas Impressas, 2019
11, 5 x 18 x 0,5 cm
16 p.

““Olho a Olho Nu” é um livro de fotos com intervenções e contribuições, impressão a cores, acabamento e erros manuais. Foi elaborado pelo projeto artístico Escambo Trocas Impressas, apoiado pelo prêmio Manaus de Conexões Culturais.”

A obra é dividida em 3 partes. A primeira é chamada de “Corpus”, a segunda “Nu” e a terceira “Errata”.

Olho a Olho Nu . Rômulo Nascimento - lovely <3 house
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Olho a Olho Nu . Rômulo Nascimento - lovely <3 house
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Mais informações: https://lovelyhouse.com.br/publicacao/olho-a-olho-nu-romulo-nascimento/
Instagram da editora: https://www.instagram.com/escambo_trocas_impressas/?hl=pt-br

Tudo Sobre Nada

Mário Azevedo - Tudo Sobre Nada by Mário Azevedo - issuu

Mário Azevedo
Tudo Sobre Nada
Belo Horizonte, Edição do Autor, 2019
44 p.

A obra “Tudo Sobre Nada” é o resultado de uma andança do artista Mário Azevedo. O livro traz uma série de fotos que tencionam o entendimento dos limites entre os modelos de livro de artista, pintura e a própria fotografia, por meio de uma leitura puramente imagética.

Esse trabalho foi exposto em 2019 no BDMG Cultural.

Instagram do artista: https://www.instagram.com/azmarioc/
Livro Publicado: https://issuu.com/mario-azevedo/docs/tudo_sobre_nada
BDMG: https://bdmgcultural.mg.gov.br/acervo-artistico/sem-titulo-da-serie-tudo-sobre-nada/

Habitantes [das águas] de nós mesmos

Ana C. Bahia, Pedro Parrela, Soraia Costa

Habitantes [das águas] de nós mesmos

Belo Horizonte, 2014

Projeto Multiplo

A proposta do trabalho Habitantes [das águas] de nós mesmos partiu do desejo de trabalhar, usando o livro como suporte, as sutilezas e densidades do corpo humano associadas ao elemento água, que é parte essencial da vida.
A água então é o ponto de partida e o fio condutor para a investigação estética proposta nesse projeto. Fotografias de corpos nela submersos e papéis nela banhados, em uma mistura de pigmentos a formar imagens orgânicas (técnica de marmorização), bem como o uso de suportes que remetem à sua natureza translúcida, norteiam as escolhas estéticas formais. Já para nortear a proposta conceitual, buscou-se nos ensinamentos do professor indiano de yoga B.K.S. Iyengar, o entendimento das várias dimensões do corpo, denominadas por ele: corpo físico, corpo energético, corpo mental, corpo intelectual e corpo espiritual.
Os suportes – papéis e outros materiais – foram escolhidos pelas suas características de suavidade, firmeza, transparência e opacidade, de modo a buscar aproximações com as nuances das diversas dimensões do corpo segundo Iyengar. No que tange a escolha das cores, o vermelho de algumas imagens e das linhas faz referência aos músculos e às veias, por onde corre o sangue que traz vitalidade ao corpo físico. O vermelho é o encontro entre a densidade dos músculos e à liquidez e fluidez do sangue. Já os brancos sobre brancos e os tons de bege e cinza claro, representam os ritmos silenciosos, o pulsar celular, a aparente invisibilidade tátil dos nossos corpos mais sutis, como o espiritual e o energético.
Habitantes [das águas] de nós mesmos traz em sua composição mapeamentos de meridianos e pontos energéticos, ilustrações científicas da anatomia das cadeias musculares, desenhos de formas semelhantes a estruturas moleculares, texturas, costuras e camadas. Além desses elementos visuais e táteis, também atravessam a matéria do livro intertextualidades escritas, trechos do livro Água viva, de Clarice Lispector, tecem diálogos com as imagens em um fluxo contínuo: o corpo é vivo, a água é viva, a água dá vida ao corpo.
A encadernação do livro foi pensada de modo com que as páginas possam ser soltas para serem reconfiguradas, formando novas composições de planos e imagens.

https://anacbahia.com/habitantes-das-aguas-de-nos-mesmos

8 Poemas de Deisler

Guillermo Deisler
8 poemas de Deisler
Santiago, Naranja, 2020
15 x 10 cm
150 ex.

8 Poemas de Deisler de Guillermo Deisler é a 1ª edição de uma coleção de poemas que o artista manteve em maquete por quase 50 anos.

Datado de 1970 em Antofagasta, 8 Poemas de Deisler foi encontrado no Arquivo por sua viúva Laura Coll, que nos convidou a realizar este projeto editorial. A publicação é composta por um container com 8 folhas em seu interior. Cada uma dessas placas contém poemas visuais do artista que se referem a seu trabalho anterior de 1969, intitulado ‘GRRR’. Porém, nesta ocasião os poemas visuais são feitos exclusivamente com grafemas que por sua vez formam palavras, frases, mensagens políticas, figuras e onomatopeias. Materialmente, esta edição respeita o estado em que a modelo se encontra no arquivo, optando pelo uso de materiais simples. Para o contêiner foi utilizado papelão kraft reciclado com tampa serigrafada. Para as folhas internas foi utilizado papel Color Plus com impressão risográfica. O contêiner é embrulhado com um papel reciclado em um tom rosa claro que encontramos em formato de rolo jogado na rua. Cortamos e dobramos o papel da mesma forma que Deisler embrulhou a maquete e imprimimos com selos que dão conta dos dados de edição e do título da obra, que Deisler escreveu com sua própria caligrafia na maquete.

A edição conta com 150 exemplares numerados.

8 poemas de Deisler | Guillermo Deisler

Libro & Casa

Libro & casa | MACBA Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona

Claudia Galindo Chacón, Marcela Gallo, Carlos Arévalo, Fabio Morais, Marilá Dardot, Edith Derdik, Kátia Fiera, Laura Quiñónez, Teresa Alberich Caralt
Libro & Casa
[Barcelona], Kitschic, 2013
43 x 28
175 ex.
[23] f.

A partir de uma encadernação manual feita com grampos para remover e prender cada página como desejado; 14 folhas de instruções e apresentação da obra e mais 9 folhas com projetos a serem realizados pelo leitor, esse livro propõe mostrar as semelhanças entre os espaços da página e da casa.

Site da editora: http://kitschic.net/proyectos/libro-casa/

Este não é um lugar seguro

Guilherme Silveira

Este não é um lugar seguro

Londrina, Risco Impresso, 2019

14 x 20 cm

72p

Essa HQ concretiza uma imersão na abstração no trabalho de Guilherme Silveira. Pensa em uma fuga das imagens e grafias, tanto na narrativa quanto no trabalho do suporte livro. Um trabalho de linhas que acompanha cada capítulo e que nos leva através dos ruídos, silêncios, obstruções e apagamentos que se desdobram nas páginas da HQ.

A estrutura do livro nos apresenta o infinito, o ciclo que percorremos neste lugar não seguro. Sequência de páginas que se desdobram em diálogo a partir de desenhos e de trabalho em xerox, o livro flui entre a HQ, o zine e o livro de artista; é composto por uma capa sanfonada com miolos autônomos que permitem uma leitura cíclica, sem fim demarcado.

Esse trabalho tem sua origem na investigação sobre as potências dos processos de abstração nos quadrinhos, tese de doutorado de Guilherme na FAV-UFG.

https://www.guilhermeesilveira.com.br/este-n%C3%A3o-%C3%A9-um-lugar-seguro