B.O.

E2P3-03

Matheus Rocha Pitta
B.O. Boletim de Ofertas (Offers Bulletin)
Rio de Janeiro, 2010.
[28] p.
30 x 24,5 cm.
Impressão em offset.

Publicação realizada com apoio do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. 2010

Saiu artigo na revista Artforum a respeito deste artista, o texto  comenta o trabalho mostrado acima.

Rio de Janeiro–based artist Matheus Rocha Pitta’s most recent work—B.O., or Boletim de Ofertas (Offers Bulletin), 2010—takes shape within this delirium of convertibility. A fourteen-page flyer officially launched this May at SP-Arte, Brazil’s largest art fair, B.O. is modeled on the coupon circulars one finds stacked near supermarket entrances and stuffed in the postbox with the mail. With their florid colors, cheap newsprint, and jostling, last-minute appeals, such circulars stage the built-in obsolescence of the commodity in a familiar parade of glistening produce and crisply geometric packages whose contents are subject to the volatility of inflation, expiration, and decay. In the pages of the coupon circular, products merrily proclaim their use-value at the same time that they broadcast their commodity status with the shriek of ninety-nine-cent deals.

Stripped of the busy chattering of advertising copy and photographed individually against a dense felt ground, the foodstuffs, sanitary products, and household items pictured in Rocha Pitta’s B.O. are left to act out this drama of solicitation on their own. Like those in the coupon circular, the identity of the commodities pictured in B.O. is conveyed primarily by the formal conventions of packaging: stackable tins of sardines with their thin metal lids, columnar tubes of cream-filled cookies, round discs of cheese. Yet in Rocha Pitta’s images, the enticing containment of the packaged product—all surface, buoyancy, and the promise of future reward—gives way to a pathos of bodily affect (a ham sweats with condensation, a wedge of cheese droops under the weight of its own rind). In addition, the external surfaces are breached and reconfigured to create a series of fundos falsos (false bottoms)—concealed receptacles for drugs (or other contraband goods) that have themselves disappeared. Thus, a six-pack of yogurt containers holds smaller, similarly shaped foil voids invaginated within; a roll of toilet paper is splayed open to reveal a hidden cavity; a sausage is sliced in half and hollowed out, its interior lined with protective plastic wrap. These are vessels that appear to have exhausted their role within the circuits of consumption. Ruptured and repurposed, their use-value migrating from the advertised content of the packaged foodstuffs to that content’s ability to package and conceal yet another value—that of the absent drugs—B.O.’s emptied commodities are consummate images of depleted value. And it was precisely as images that the products were introduced into yet another circuit of consumption, that of the art fair. Here, in a market designed to convert images from symbolic to financial value, B.O. enacted one final displacement, since the circular itself was distributed for free.

pitta _dani 056

Deriva

deriva_Página_01

Mateo López
Deriva
San Juan, Porto Rico: Instituto de Cultura Puertorriqueña, 2009.
23 x 32,8 x 1 cm.
Impressão em offset
1200 ex.

Esta publicação faz parte de uma série de livros de artista publicados para a 2. Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Látina y el Caribe, 18 de abril – 28 de junho, 2009, organizada pelo Instituto de Cultura Puertorriqueña.

Los planos de un libro colosal, que habla sobre la creación literaria y plástica, el sentido de hacer un libro, la función de los libros, los juegos mentales que necesitan para llegar a una idea.

deriva_Página_15

Este libro es la historia de un naufragio fallido. Es decir, el artista Mateo López decidió hacer un libro, y la tarea se convirtió en una fuerte indecisión, “estuve abandonado en una marea de papel”, dice él en el prólogo. Pero al final el libro salió a la luz, se llama Deriva y es una obra de arte conceptual: es un libro que pudo llegar a ser un libro, los planos de un libro colosal, que habla sobre la creación literaria y plástica, el sentido de hacer un libro, la función de los libros, los juegos mentales que necesitan para llegar a una idea. Tiene textos de los periodistas Germán Izquierdo y Mauricio Gaviria, y dibujos, unos divertidos como el de una mujer cuestionándose sobre la posibilidad de ser personaje del libro, y otros tan asfixiantes como el de un candado que encierra su propia llave.

deriva_Página_09

¿Cuál es el libro que se puede construir con base en Deriva? ¿De qué trata? ¿Cuenta alguna historia? Estas respuestas no las sabe ni siquiera Mateo López, un artista con obras en colecciones internacionales tan importantes como la Cisneros en Venezuela, pero quizá su obra, la obra que está por venir en los próximos años dé alguna respuesta. Él mismo lo dice aquí: “Hace menos de dos meses descubrí que los libros no se terminan nunca, que es posible que las historias continúen escribiéndose a sí mismas sin autor”.

[artigo da revista DomJuan]

deriva_Página_17.jpg

Guia de Terrenos Baldios de São Paulo

Guia de Terrenos Baldios

Lara Almarcegui.
Guia de Terrenos Baldios de São Paulo: uma seleção dos lugares vazios mais interessantes da cidade
[São Paulo : Fundação Bienal de São Paulo], 2006.
36 p. : il. p&b
24 x 15 cm.
Impressão em offset
27.750 ex.

“Projeto realizado em ocasião da 27ª Bienal de São Paulo ‘Como Viver Junto’, em agosto de 2006”.

” O principal interesse dos terrenos baldios é que eles estão ligados à realização de um projeto, ainda que tenham proprietário e sua existência esteja relacionada a planos de urbanismo do futuro ou do passado que, por diversas razões, estão parados. Os terrenos baldios são lugares da possibilidade em que o cidadão pode se sentir livre.”

trecho extraído do livro

 “GUIA DE TERRENOS BALDIOS DE SÃO PAULO” apresenta uma seleção de lugares vazios da cidade de São Paulo. Além de situar esses espaços através de mapas, o livro também apresenta uma série de fotos desses locais, sendo cada foto acompanhada de um pequeno texto. Localizados em uma megalopóle, esses terrenos desabitados se revelam espaços de respiro e de resistência em uma cidade que cresce em ritmo acelerado, onde “estruturas de mercados colonizam e comercializam tudo”*. O Guia possibilita descobrir lugares ‘independentes’ do ritmo de toda cidade e  que por esse motivo estão ameaçados à desaparecer.

* Lara Almarcegui

“Um exemplo de uma descrição, a partir da imagem de um terreno na rua da Consolação, altura do número 1.411: “O terreno baldio é um vão de 5.300 metros quadrados encaixado entre edifícios numa zona densamente construída. A entrada do terreno fica na Rua da Consolação e coincide com a entrada de um estacionamento, ao qual se acessa somente de carro. No terreno havia uma mansão que foi demolida em 1985. Encheu-se de árvores frutíferas e pássaros, até que ali foi instalado um estacionamento em fins dos anos 1990”.

“O relato prossegue até mencionar a existência de uma estrutura de concreto e aço de um edifício que começou a ser construído e não foi adiante, terminando com um dado de tragédia pessoal: “Seu esqueleto está se tornando uma ruína. Junto à entrada acumulam-se materiais de construção que não chegaram a ser utilizados. Conta-se que durante a construção, chegou-se até o lençol freático e a água desestabilizou as fundações, e que os proprietários se arruinaram e tiveram que parar a obra”.

Uma entrevista com a artista (em espanhol) feita por Fernando Oliva, autor do texto acima: http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/001080.html

Iluminuras

Júlio Martins, Marco Antonio Mota. Iluminuras
Belo Horizonte: Museu Inimá de Paula, 2010.
[74] p. : il. p&b
16 x 13 x 0,5 cm.
Impressão offset, capa em serigrafia
150 exemplares encadernados manualmente

Integrou a exposição Iluminuras realizada no Museu Inimá de Paula de 5 de fevereiro a 5 de março de 2010 durante a programação do Verão Arte Contemporânea 2010, em Belo Horizonte (MG).
Os autores se reuniram inúmeras vezes e registraram diálogos desde agosto de 2009 a janeiro 2010, e essas conversas foram assumidas na forma escrita resultando nesse trabalho.

O livro pode ser baixado em uma versão PDF.

Corredores para abutres

 

regina silveira

Corredores para abutres

 

Corredores para Abutres é uma série de 10 desenhos realizados originalmente a nanquim em 1982. O trabalho fez parte da exposição Arte Micro, coletiva organizada por Regina Silveira e Rafael França, que reuniu 32 artistas. A exposição passou pelo Brasil, EUA e Portugal. A primeira dessa série serviu de contraponto visual ao poema “IL M AGO DELL OM EGA” de Haroldo de Campos. Nesta série, as configurações dos corredores formados pelos vetores indicam que os abutres irão colidir ou farão voos suicidas.

Regina Silveira é artista plástica reconhecida internacionalmente, leciona na ECA-USP, expôs em diversas galerias no Brasil, na Europa e nos EUA.
Medidas: 19 x 18 cm
Páginas: 32
Edição:
Ano: 2003

(texto retirado do site da Ateliê Editorial)