Re/forma

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Luis Aranguri.
Re/Forma
São Paulo, Aparato/Independente, 2014
16 p.
sobrecapa de papel vegetal
cada exemplar possui um desenho diferente na sobrecapa.
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Vendo – ótima vista para dentro de si mesmo. Espaço ideal para perder tempo e vice-versa. Sem portas para trancar ou janelas para se atirar. Imune a impostos e pecados.
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Urbandanças de um Anartista

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Lapi (Luiz Antonio Pires da Silva, Rio de Janeiro/RJ, 1941-2001)
Urbandanças de um anartista: livro, objeto, espetáculo
= An urbiwalker anartist: book, object, show
Rio de Janeiro, Editora Codecri, 1983
Volume 3 da Coleção Arte et cetera
108 páginas
20,7 x 17,8 cm

Exemplar com dedicatória e desenho do artista no verso da capa.

Um personagem passeia pelos desenhos do cartunista Lapi, colaborador do jornal Pasquim. O livro apresenta cartuns, cartazes e outros trabalhos do artista.

 

Lost in Monochrome

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Laetitia Shudman
Lost in Monochrome
Editions Provisoires, 2008
20,4 x 28,9 cm
52 p.
pp4-5

Lost in Monochrome mostra uma sucessão de caixas-pretas mais ou menos habitadas. A artista selecionou páginas de histórias em quadrinhos contendo uma cena com o fundo completamente preto, e manteve os “monocromos” no mesmo espaço que ocupavam na página originalmente.

pp44-45

Bande dessinée très peu “dessinée”, Lost in Monochrome présente une succession de cases noires plus ou moins habitées. Ce livre de Laetitia Shudman trouve son origine dans une sélection de planches de BD contenant des vignettes noires. Ces planches ont été ensuite évidées afin de n’en conserver que les “monochromes” à leur emplacement dans la page.

pp14-15

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http://editionsprovisoires.free.fr/lostinmonochrome-shudman.html

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Cartoon Hits

cartoon hits

Christopher Sperandio (1964, Kingwood, EUA)
Simon Grennan
Cartoon Hits: An Unique Artwork Collaboration with the ICA
London: Institute of Contemporary Arts ; Seattle: Fantagraphics Books, cop. 1996
26 x 18 cm
52 p.
texto em ingles
10.000 exemplares
ISBN-13: 978-1900300001

Estudantes do Institute of Contemporary Arts de Londres foram convidados a contar seus sonhos para a dupla de artistas, depois posaram para fotografias, que foram transformadas em desenhos com o auxílio de um programa de computador.

http://www.kartoonkings.com/

The Invisible City

 

Simon Grennan & Christopher Sperandio
The Invisible City: stories by people who work at night as told
to artists Grennan & Sperandio
Lake City/Seattle: Public Art Fund/ Phantagraphics Books, 1999
Texto em inglês
26 x 18 cm
52 p.
10.000 ex.
ISBN-10: 0953517500
ISBN-13: 978-0953517503

A revista apresenta histórias de pessoas que trabalham no período noturno, contadas aos artistas Grennan & Sperandio. Os desenhos são realizados com ajuda de um software a partir de fotografias em que as pessoas encenam as narrativas.

A comic book featuring stories of people who work in the city at night. Public Art Fund, New York, USA.

http://www.kartoonkings.com/

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Poemics

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Álvaro de Sá.
Poemics.
Rio de Janeiro :   Ed. do Autor,   1991.
[126] p. :   il. p&b ;
22 x 17 x 1,5 cm.

Impressão em processo eletroestático (reprografia).

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O presente poema de Alvaro de Sá realiza um enunciado. Álvaro escolhe como termo do enunciado o signo de um meio da cultura de massa. E como tal entendemos a diferença de signo ao nível da palavra, pelo fato de ser uma estrutura homóloga a um logotipo, participando assim das virtualidades da linguagem verbal e da linguagem visual, uma vez que escolhe o significante desta na estória em quadrinhos. Se nela o balãozinho tem autonomia significativa, Álvaro faz a poética desta autonomia. O signo possui apenas o significante, quando possibilita uma atualização do enunciado verbal ao enunciado visual.

Ele destaca a mensagem como um processo. Há também que se ressaltar a correspondência entre a parte significante deste signo e o recurso visual utilizado. Isto visa a uma integração do leitor no fazer-se do poema. Escolhe para esta relação icônica um código analógico que possibilita à referida integracão um significante, consumido na relação social cotidiana com tal intensidade enquanto meio, que já fala por si mesmo.

O balãozinho da estória em quadrinhos, a imaginação do diálogo neste significante atende, pois, a dois aspectos. Primeiro, o fato de que iconicamente já se realiza, pela necessidade o uso histórico, uma leitura de seu sistema. No entanto, no interior deste sistema, um índex serve de catalisador dos momentos da narrativa, na medida em que o balãozinho da estória em quadrinho é formalizado como ícone. E também virtualizado num enunciado pela sugestão ótico-semântica indicadora de alternância, que possibilita que se leia um diálogo em andamento. Os próprios termos constituintes desses diálogos são abstrações e extensões dos dialogantes, que se reconhecem numa imagem sólido-formal. Eles são imaginados no interior da fala significante. A própria leitura quantitativa do mesmo indica quem fala e a intensidade da fala, prescrevendo uma curva descendente e posteriormente ascendente, de modo a visualizar a integração do meio e da mensagem enquanto executores do diálogo. No entanto, a repetição, que torna desnecessária a extensão da morfologia, realiza num paradigma esta leitura da semântica da forma; este estar esteticamente situado no mundo, requer a possibilidade de o leitor preenchê-lo semanticamente.

Isto se deve a uma retomada do enunciado textor. E ocorre em relação forma x palavra. Nela, um sistema de enunciados estéticos antecede o verbal enquanto dado semântico, e possibilita na visualização da forma uma transparência da sintaxe desse próprio signo.

A estória em quadrinhos, como forma escolhida, abre toda uma possibilidade de relacionamento semântico com o cinema de animação e com a linguagem da serigrafia, para sermos mais diretos. Ela nos coloca face a um procedimento primordial enquanto produção estética, a depreensão imaginária do real. Traduz, em termos de linguagem, um rompimento com o fato aristotélico e onomaseológico de um termo definir e esgotar um fenômeno. Mostra que, no campo da forma, um termo, um enunciado, leva de encontro aos limites do fenômeno como um processo de comunicação. A comunicação como um se fazer arbitrado, enquanto formas sintáticas, possibilita, visualizada assim, um futuro para a forma poética, mesmo na utopia de uma sociedade tecnológica que venha a abolir o código verbal. Os limites deste fenômeno são os da interpretação do consumidor. O poema é o esqueleto preenchido a cada leitura nova.

Este traduzir o mundo da forma é uma preocupação de espacializar o contexto literário, e neste sentido, sem dúvida, a prática do poema/processo realiza uma discussão válida da execução da arte contemporânea no Brasil. No poema, o fazer-se é uma leitura do processo. A semântica aponta para fora dele, porque o meio que utiliza semanticamente, por ser bastante consumido, permite que seja preenchido pelo universo imaginário do leitor. Só que neste preenchimento ele oferta o referente ao leitor no processo de criação do poema. (Mendonça, Antonio Sérgio. “Poema/Processo”. Poesia de Vanguarda no Brasil, Petrópolis: Vozes, 1970)

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Some Contemporary Art Themes

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Marcelo Cipis. Some Contemporary Art Themes
São Paulo: Editora Pancrom, 2010
Formato: 21 x 27 cm
32 p.
numerado e assinado (contracapa autografada)
ISBN: 978-000-6335-32-0

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Esta “Revista de artista” de autoria de Marcelo Cipis, com 32 páginas a cores, numerada e assinada pelo autor, é um trabalho de arte em si. Usando a linguagem característica de suas ilustrações como suporte, Cipis transita pelo universo da arte contemporânea dando uma interpretação bem humorada de assuntos como “beleza”, “site-specific”, “novas mídias” e “vazio” entre outros.

http://www.editoradash.com.br/lojadash/livro-some-art-contemporary-themes-marcelo-cipis.html

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Sobre o autor:

Nasci em São Paulo em 27 de Abril de 1959. Em 2010 publiquei uma “revista de artista” com tiragem de 2000 exemplares em offset com o título: “Some Contemporary Art Themes”, publicação esta que aproxima a minha linguagem da ilustração com a linguagem das artes plásticas.