Malasartes – nº 1

MALASARTES 1

Revista Malasartes
nº 1 – set/out/nov 1975
editores: Cildo Meireles (1948), Waltercio Caldas (1946), Ronaldo Brito (1949), Luiz Paulo Baravelli (1942), José Resende (1945), Rubens Gerchman (1942-2008), Carlos Vergara (1941), Carlos Zilio (1944) e Bernardo de Vilhena.
23 x 32 cm,
off-set, preto-e-branco,
40 p.
5.000 ex.

O texto Formação do Artista no Brasil, de José Resende, foi republicado na revista Ars, da USP, e está disponível no link https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/2949/3639

 

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Malasartes 3

malasartes

Malasartes
nº 3 – abril, maio, junho
Rio de Janeiro, 1976
22,5 x 31cm

Editores da revista Malasartes: Cildo Meireles, Waltercio Caldas, Carlos Vergara, Bernardo de Vilhena, Carlos Zílio, Ronaldo Brito, José Resende, Luiz Paulo Baravelli e Rubens Gerchman.

“O terceiro e último número da série (abril/maio/junho de 1976) abre-se à discussão do design e do happening (uma leitura contemporânea do design por Marc Le Bot, e um texto de Allan Kaprow, 1927). Traz ainda um esboço do livro de Ronaldo Brito sobre o neoconcretismo – Vértice e Ruptura, cuja primeira edição é de 1985 -, como faz no número anterior, quando também antecipa parte do livro A Querela do Brasil – publicado em 1982 -, de Carlos Zilio, além de trabalhos de Tunga (1952), Mário Ishikawa (1944) e Chacal, e de depoimentos de diversos artistas sobre a sala experimental proposta pelo MAM/RJ, voltada para uma nova produção, “não abrigada pelas galerias, dada sua incompatibilidade com os interesses do mercado”. Um dos destaques desse número é a publicação do Manifesto de 1975 contra o Salão Arte Agora I, organizado pelo crítico Roberto Pontual. Com isso, é possível afirmar que, do mesmo modo como abre o seu número inicial em tom de crítica ao circuito de arte, Malasartes encerra sua curta participação no cenário cultural propondo uma discussão sobre o sistema de arte nacional”. via http://www.itaucultural.org.br/

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Rex Time

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“Em junho de 1966, o Grupo Rex, formado por Geraldo de Barros, Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Carlos Fajardo, Frederico Nasser e José Resende, inaugurou suas atividades em São Paulo com a abertura de um espaço de exposições, a Rex Gallery & Sons, localizada na Rua Iguatemi n. 960 (dividindo espaço com a loja de móveis Hobjeto, de Geraldo de Barros), e o lançamento de um jornal-boletim, o Rex Time. O nome da galeria, gravado em uma placa pendurada logo na entrada, e da publicação, eram sempre em inglês para dar o ar de seriedade, de credibilidade das tradicionais firmas inglesas que passam de pai para filho durante gerações”.

“A manchete estampada em letras maiúsculas na capa da primeira edição do Rex Time, publicado em 3 de junho de 1966, dava conta da postura do grupo. “Aviso: É a Guerra” era o título do editorial escrito pelo poeta e jornalista Thomaz Souto Correa, que anunciava: “Tem gente que, depois de pensar e sofrer bem, achou que do jeito que está a situação das artes plásticas no Brasil não pode continuar. E, sempre pensando bem e sofrendo mais ainda, eles resolveram dar um grito de ‘basta!’. (…) Essas gentes são os Rex, que me pedem para comunicar e eu comunico”. O grupo queria pôr fim às relações viciadas das instituições culturais, das galerias e leilões. Buscando espaço para a nova produção artística, os Rex “baixam a ponte levadiça, pois a guerra é justamente para levar mais gente para dentro do castelo”. Em quase um ano de atividade marcado pelo humor e pela ironia, promoveram conferências, sessões de filmes experimentais e documentários, organizaram cinco exposições, uma delas reunindo jovens artistas, e editaram cinco números do jornal Rex Time”.

Uma publicação oficial da REX Gallery & Sons, fundada em 1966
(Imagens tiradas do site do MAC, texto do blog do Raul Mourão.)
A Fundação Bienal de São Paulo reeditou todos os números do Rex Time e enviou gratuitamente para diversas bibliotecas. A Coleção Livro de Artista possui um exemplar de cada.
http://issuu.com/amir_brito/docs/rex_time