Laura Gorski
Interstício
São Paulo, Contra, 2013
18 x 23 cm
Risografia
Interstício, 2013
Guache sobre página de livro
19 x 21,5 cm e 19 x 25,5 cm
Laura Gorski
Interstício
São Paulo, Contra, 2013
18 x 23 cm
Risografia
Interstício, 2013
Guache sobre página de livro
19 x 21,5 cm e 19 x 25,5 cm
Thyago Nogueira
Japão
São Paulo, ed. do autor, 2009
23,3 x 15,3 cm
tiragem 500
offset, cor
Desenho da luva: Andrés Sandoval
Colofão: Projeto realizado com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Programa Ação Cultural 2008.
Japão é o resultado de uma viagem para Tóquio e Kyoto em 2008. Publicado como um livro de fotografia narrativa, sem introdução ou títulos, a obra retrata um dia na vida japonesa, desde o amanhecer em uma cidade vazia até o jantar depois do trabalho. Poucas imagens mostram os rostos das pessoas. O livro é impresso em papel poroso e contém elementos tradicionais da arte do livro japonesa, como a costura delicada e uma luva feita de papel dobrado.
Japão/Japan is the result of a 2008 trip to Tokyo and Kyoto. Published as a narrative photography book, with no introductions or titles, the work depicts a day in Japanese life, from morning in an empty city to an after-work dinner. Few images show people’s faces. The book is printed on porous paper and contains elements from traditional Japanese book craft, such as delicate stitching and a folding slipcase.
Um vídeo mostrando o livro: http://www.youtube.com/watch?v=zsmADbM5FNA
Remy Charlip (1929-2012 )
On dirait qu’il neige/ It Looks Like Snow
Paris, Édition Les Trois Ourses, 2011
11,5 x 15 cm
1.500 ex
Offset, p&b
ISBN: 9782917057032
Remy Charlip leva seus leitores a seguir a trilha de um pequeno esquimó nas páginas brancas do livro. Um livro ilustrado sem ilustrações, em que o leitor pode não ver nada e ainda assim pode ver tudo.
A primeira edição é de 1957, foi publicado em Nova York com o título It looks like snow.
Remy Charlip entraîne ses lecteurs à le suivre sur les pistes blanches des pages. On a cru voir, on n’a rien vu, on a tout vu.
Mariano Ullua
Nunca
São Paulo e Buenos Aires, Tijuana e Mundo Dios, 2010
Graphite 2B on paper Fabriano Accademia 220g
23 x 33 cm, 9 p. leaflet,
70 ex. (numbered and signed)
Para produzir os desenhos neste livro, Mundo Dios usou um plotter MORITZU UC 800 F, substituindo a lâmina de corte por um grafite 2B sobre papel Fabriano Accademia 220g.
to produce the drawings in this book, Mundo Dios used a plotter MORITZU um UC 800 F, supplanting the cutting blade for a graphite pencil 2b on paper um Fabriano acid-free academy of 220 grm
Vídeo mostrando o livro sendo impresso:
http://www.youtube.com/watch?v=chd8oQWxbTU
m
Colin Sackett
Theenglshalphabet / Coln [i.e. Colin] Sackett.
Axminster, England : C. Sackett, 2002.
[30] p.
15 x 10 x 0,6 cm.
Offset. Brochura.
ISBN : 0953704831
Cada página do livro é dedicada a uma única palavra que se repete até ocupar a pagina inteira. Cada palavra começa com uma letra do alfabeto, enfatizando a pronúncia britanica das palavras
Joachim Schmid (Alemanha, 1955)
Belo Horizonte: Praça Rui Barbosa
Amsterdam: NEROC’VGM, 2004.
[64] p.: color.
15 x 10,5 cm.
Impressão em offset.
Brochura.
Texto em inglês.
400 ex.
Quando fiz minha primeira viagem ao Brasil em 1992, cheguei a Belo Horizonte, uma cidade tão grande quanto Berlim mas que a maioria das pessoas fora do Brasil nunca ouviram falar. Numa praça pública no centro desta cidade, encontrei uma série de negativos em preto e branco. Os fotógrafos que faziam esses retratos trabalhavam na praça usando um equipamento extremamente simples: uma caixa de madeira que servia tanto de câmera quanto de câmara escura. Na frente de um dispositivo tão simples, as fotografias foram tiradas com essa caixa e reveladas dentro dela. Os clientes obtiveram seus retratos depois de alguns minutos. Os negativos foram descartados. Eu coletei esses negativos e os imprimi. O título desse trabalho é Belo Horizonte, Praça Rio Branco. Em 1993 fiz um trabalho semelhante, Belo Horizonte, Parque Municipal.
Originalmente estes retratos foram tomados para vários fins administrativos, carteira de de identidade, carteira de mototrista e assim por diante. As pessoas que estão bem de vida podem obter os seus retratos em estúdios, e as pessoas que não podem pagar por retratos de estúdio vão para a praça. Os fotógrafos não dão instruções para as pessoas retratadas. Eles tomam simples retratos frontais, diretos.
Quando voltei para Belo Horizonte este ano os fotógrafos tinham se mudado para outra praça. E eles tinham abandonado sua técnica primitiva. Eles trabalham em cores usando câmeras de 35 mm. Depois que as fotografias são tiradas eles correm para o laboratório mais próximo para obter a tira de filme revelada e impressa. Os clientes pegam seus retratos cerca de meia hora depois de terem sido tomados. Os negativos ainda são descartados. Durante a minha estadia em Belo Horizonte, levantei-me muito cedo todas as manhãs antes que os limpadores de rua começassem a trabalhar, fui até a praça e coletei todos os negativos que encontrei. O resultado é Belo Horizonte, Praça Rui Barbosa.
When I made my first trip to Brazil in 1992 I arrived in Belo Horizonte, a city as big as Berlin that most people have never heard of outside Brazil. In a public square in the center of this city I found a series of black-and-white portrait negatives. The photographers who made these portraits worked in the square using extremely simple equipment: a wooden box that served both as a camera and a darkroom. In front of a simple backdrop, photographs were taken with that box and developed inside it. The clients got their portraits after few minutes. The negatives were discarded. I collected these negatives and printed them. The title of that work is Belo Horizonte, Praça Rio Branco. In 1993 I made a similar work, Belo Horizonte, Parque Municipal.
Originally these portraits were taken for various administrative purposes, ID cards, driving licenses, and so on. People who are well off get their portraits taken in studios, and people who cannot afford studio portraits go to the square. The photographers do not give directions to the people depicted. They take plain, frontal, straightforward portraits.
When I returned to Belo Horizonte this year the photographers had moved to another square. And they had abandoned their primitive technique. They work in colour now using 35 mm cameras. After the photographs are taken they run to the nearest lab to get the strip of film developed and printed. The clients pick up their portraits about half an hour after they were taken. Negatives are still discarded. During my stay in Belo Horizonte I got up very early every morning before the street cleaners start to work, walked to the square and collected all the negatives I found. The result is Belo Horizonte, Praça Rui Barbosa.