O MUNDO Cultura e Natureza em Lagoa do Ouro

Silvan Kälin (Lucerne/ Suíça, 1981)
O MUNDO: Cultura e Natureza em Lagoa do Ouro
[Outros títulos: The World: Culture and Nature in Lagoa do Ouro]
Recife: Aplicação, 2013.
Offset
[160p.]; Il. col.;
16 x 12,5 cm
Capa dura revestida com tecido estampado em pochoir (capas diferentes para cada exemplar)
ISBN: 978-85-66593-00-3

www.amarelo.ch

A edição gráfica é da Editora—Aplicação, de Priscila Gonzaga e Silvan Kälin.
O livro foi publicado em 2013 com incentivo do FUNCULTURA.

O MUNDO—Cultura e Natureza em Lagoa do Ouro é um foto-album que documenta o projeto de mesmo nome desenvolvido entre 2008–2009 por Silvan Kälin com jovens da cidade de Lagoa do Ouro, interior de Pernambuco.
O projeto fez uma coleção de matrizes em stêncil com cerca de 300 icones da natureza, da vida rural e urbana da cidade. As matrizes foram usadas para fazer pinturas nas fachadas das casas e em escolas da região, como forma de avivar a imaginação para a combinação dos mundos.

São 40 modelos de capa pintadas pela equipe original do projeto 5 anos depois em Lagoa do Ouro. As capas foram confeccionadas em Linho Brás perola e encadernadas no atelier de Nilo Firmino em Santo Amaro, Recife. O tratamento de imagens foi feito por Robson Lemos. A administração do projeto foi feita por Taciana da Fonte Neves e Priscila Gonzaga.

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fonte: amarelo.ch

Menos-valia (leilão)

Rosângela Rennó  (Belo Horizonte/MG, 1962)
Menos-valia (leilão)
São Paulo: Cosac & Naify, 2012.
336 p.
il. col.; 18,5 x 24 cm.
Offset
3000 ex.
Encadernação: Capa dura
Idioma da publicação: Português/Inglês
ISBN: 978-85-405-0254-3

Em 2010, Rosângela Rennó apresentou Menos valia [leilão] na 29ª Bienal de Arte de São Paulo. A instalação reunia 73 objetos comprados em mercados de pulgas em diversos países e um anúncio de que todos os itens seriam leiloados ao fim do evento. A exposição, o leilão, a audiência, a sala vazia depois da venda, tudo fazia parte do trabalho. O livro figura como o último elemento desta obra de arte. Apresenta ao leitor elementos que são parte da proposta da artista: a descrição de cada lote, o valor de final venda e fotos do leilão. Menos valia [leilão] aborda questões como a memória afetiva e a atribuição de valor, além de provocar reflexões sobre o mercado de arte.

Este livro foi composto na fonte Milo e mede 18 x 24 cm, formato mais recorrente do papel fotográfico usado nos antigos laboratórios para cópias em preto e branco. Em novembro de 2012, a gráfica Ipsis imprimiu três mil exemplares desta edição numerada e assinada pela artista, acondicionados em caixa, juntamente com dois discos de vinil de sete polegadas, prensados na Polysom. O amarelo da caixa é uma referência à KODAK, que encerrou sua produção de papel fotográfico à base de gelatina e sais de prata, no Brasil, em 2005.

Endereço do vídeo para download

http://www.rosangelarenno.com.br/

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Teto, ações para o nada

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Aruan Mattos, Flavia Regaldo (Brasil)
Teto, ações para o nada
Belo Horizonte: Ja.Ca – Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia, 2011
Português; brochura
offset; p&b
64 p.
1000 ex.
ISBN: 978-85-6419403-8

“Entre os meses de abril e dezembro de 2010 participamos da residência artística realizada no JA.CA – Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia. Nossa proposta inicial era construir uma estrutura de projeção de slides fotográficos que se acoplasse aos exaustores de calor de diversos galpões típicos do bairro Jardim Canadá. Não sabíamos naquele primeiro momento que o bairro ao anoitecer dormia quase por completo restando como transeuntes apenas os cães vadios. Nosso projeto inicial que se aproximava na intervenção do cotidiano local parecia então se aproximar a uma fala para surdos. Nossas vias pareciam a partir de então procurar os vazios no bairro. Em um ambiente desértico começamos a realizar ações diurnas em lotes vagos. Preferimos dizer que todas as ações compõem um só trabalho – Teto, ações para o nada.” maquinasinuteis.org

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Entre el mueble y el inmueble

Entre el mueble y el inmueble

Jimmie Durham (EUA, 1940)
Entre el mueble y el inmueble
(entre una roca y un lugar sólido)

México, Alias, 2010
Espanhol
brochura
14,2 x 21,5 cm
104 p.
duas cores
offset

Veja o livro aqui: http://aliaseditorial.com/

 

La arquitectura no es orgánica, no es parte de la evolución; es una invención del Estado. Propongo aquí la tesis de que la arquitectura, como espíritu santo de esta entidad fantasmal y escurridiza llamada Estado, inventó las sillas. Las sillas son espías.
—JD

Jimmie Durham nació en 1940 en Estados Unidos. Durante mucho tiempo fue miembro del American Indian Movement, además de fundador y director del International Indian Treaty Council de la ONU; ha participado activamente como escritor, editor y activista en diversas iniciativas artísticas a nivel internacional. Sus obras presentadas en Documenta IX y en la Bienal Whitney tuvieron gran reconocimiento mundial. En 1998, Durham fue becario del DAAD (Deutscher Akade-mischer Austausch Dienst), en Berlín.

Desde su regreso a Europa en 1994, el trabajo de Durham se ha concentrado principalmente en la relación entre la arquitectura y las narrativas monumentales y nacionalistas.

Entre el mueble y el inmueble (entre una roca y un lugar sólido) es la traducción al español de un texto publicado en ocasión de la exposición del autor titulada Jimmie Durham- Between the Furniture and the Building (Between a Rock and a Hard Place), Berlín, 1998. El libro editado a dos tintas, se encuentra ilustrado con dibujos y fotografías de la obra del artista.

http://aliaseditorial.com/

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Notes on the elimination of the audience

Notes on the elimination of audience

Sean Joseph Patrick Carney
Notes on the elimination of the audience: translated from English to American by Sean Joseph Patrick Carney
Outro título: Allan Kaprow’s “Notes on the Elimination of the Audience” Translated from English to American
Portland, OK: Social Malpractice Publishing, 2011
40 p.
grampeado
Fotocópia, p&b
Notas: Publication nº 8 / Translation nº2
Art Theory for Americans

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The second installment in the Art Theory for Americans series, this booklet translates Kaprow’s seminal 1996 essay into simple terminology that your uncle can understand. It features a brief primer on Allan Kaprow and the advent of the Happenings art movement.

Originally exhibited at Reading.Writing, curated by Lisa Radon at galleryHOMELAND in Portland, OR.

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Mais info: http://www.socialmalpractice.com/allan-kaprow

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o que une – separa

Lenora de Barros (2)

o que une – separa
Lenora de Barros
Ikrek
São Paulo, 2014
papel furioso em cor especial, acondicionado em luva rígida revestida de papel colorplus e impressão serigráfica.
23 x 15,5 cm
128 p.

Lenora de Barros (3)

Lenora de Barros (4)

Lenora de Barros (5)

O que une – separa
Lenora de Barros

Este livro é o resultado de uma investigação poética a partir do hífem, sua forma e significado, ao considerar o livro como um objeto autônomo e performático, tanto pela possibilidade de registro de um ato, como por ser sua manipulação, sua leitura, uma performance em si.

O símbolo, que é central na obra, dependendo de seu uso, une ou separa o que dele se aproxima. O percurso entre um bloco negro, o livro, até um símbolo e seus usos, o hífem, é aqui alterado por um ruído sutil: a presença da própria artista que o sustenta.

Uma camada de verniz une e separa a forma geométrica retangular – própria do hífem e do livro – do registro fotográfico de um ato performático envolvendo a obra de Lenora, um banner instalado na fachada do Centro Universitário Maria Antônia e posteriormente mutilado. Não se trata de um dado, verdadeiro ou falso, e sim de reflexão sobre quem está à procura e quem é procurado, sobre uma forma dada e uma forma construída. O que une e o que separa o público do objeto artístico? O que une e o que separa pessoas em continentes distintos? O que une e o que separa uma forma de seu conteúdo? Há condicionantes?

Este livro é uma obra que pode ser apreciada de diversas formas. Na mais banal, o ato de leitura revela o título do livro, o que une – separa. Já se o observarmos no campo das investigações do código verbal, enquanto construção poética, quando lemos a particula se, quase invisível no centro do livro, sem nos atentarmos, claro, a regras gramaticais, e criando pausas ou entonações variadas na leitura, mesmo que não presentes no livro por meio de símbolos próprios, a obra nos remete a questionamentos sobre o léxico da partícula: o que une se separa pode ser lido de várias formas.