Este blog tem como objetivo divulgar o acervo da Coleção Livro de Artista da Universidade Federal de Minas Gerais, a primeira coleção em uma biblioteca de universidade pública no Brasil. Em atividade desde novembro de 2009, o acervo possui mais de 1.500 livros de artista, além de obras de referência, revistas especializadas e revistas de artista. Atualmente este é o maior acervo público de livros de artista da América Latina.
Ryuta Abe Plant etc
Kamakura (Japão), 2009
jato de tinta
13 x 18 cm
28 p.
Ryuta Abe’s marvelously understated Plant etc. consists of 24 photographs of trees, vines, bushes, and simple floral arrangements, luminously presented as high-contrast inkjet prints in which the individual ink dots remain visible in the gray areas, giving each image the look of a meticulously-carved etching. (via https://www.printedmatter.org/)
Éric Watier Ceux qui ne détruisent pas Rennes, Éditions Incertain Sens, 2001 (2a edição em 2009).
8 p.
19 x 13,5 cm.
150 ex. 1ªedição
300 ex. 2ª edição
”Escrito após ”L’Inventaire des destructions”, contendo – precisamente – casos de artistas que nunca destruíram suas obras, como Sophie Calle, que declara, por exemplo, “manter tudo”.”
Post scriptum à L’Inventaire des destructions, contenant – précisément – des cas d’artistes n’ayant jamais détruit leurs œuvres, à l’image de Sophie Calle qui déclare par exemple “tout garder”.
Ana Rocha Jardim do seu Neca: inventário botânico afetivo
Belo Horizonte, Polvilho edições, 2014
40 p.
18,5 x 13 cm
Jardim do seu neca foi concebido pela autora Ana Rocha como uma espécie de herbário ou, como o próprio subtítulo indica, um inventário botânico afetivo de plantas cultivadas por Manoel José dos Santos – seu Neca -, à beira das águas salobras do rio real, em mangue seco, já na divisa da Bahia com Sergipe.
As descrições singelas colhidas, aqui e ali, ao longo da fala solta de seu Neca, em que pululam adjetivações subjetivas, parecem contrastar com as designações científicas, em latim, que adotam a nomenclatura binominal formalizada pelo naturalista sueco Carlos Lineu, no século XVIII. Todavia, há uma similaridade difusa entre a nomenclatura proposta por aquele homem da ciência e as descrições efetuadas por este, amante da jardinagem, que enxerta a sua aguda observação com os conhecimentos que lhe foram transmitidos pela sabedoria popular.
A partir do jardim do seu neca, Ana Rocha dispôs o seu próprio: uma espécia de herbário em que forças criativas ancestrais são artisticamente rearticuladas. “seu neca creavit, ana disposuit”.
Trecho do texto de apresentação do livro, por Regina Maurício da Rocha.
María Isabel Rueda (Cartagena, Colômbia, 1972) Como es arriba es abajo Bogotá, Jardín Publicaciones, 2015
128 p.
22,5 x 30 cm
ISBN 978-958-46-6208-8
Como es arriba es abajo, de Maria Isabel Rueda, é um trabalho que se desenvolve em duas partes. Uma delas é a coleta diária, durante um ano, das folhas de uma árvore de Cróton que havia na frente de sua casa. De cada uma dessas folhas, ela fez desenhos monocromáticos enigmáticos que lembram o céu. María Isabel, também tirou fotos do céu em diferentes países do mundo. Como ela mesma diz, procurando algumas respostas no horizonte, lição que aprendeu com os indígenas, com muito amor e respeito. O resultado das fotos e dos desenhos é uma coincidência formal muito latente e, ao mesmo tempo, uma conexão primária com os elementos, o destino, a grandeza e a insignificância das coisas.
Como es arriba es abajo, de Maria Isabel Rueda, es un trabajo que desarrolla en dos partes. Una de ellas es la recolección diaria, durante un año, de las hojas de un árbol de Croto que hay al frente de su casa. De cada una de estas hojas realiza enigmáticos dibujos monocromos que recuerdan el cielo. María Isabel, también hace fotos del cielo en distintos países del mundo. Como ella misma dice, buscando algunas respuestas en el horizonte, lo cual hace, aprendido de los indígenas, con mucho amor y respeto. El resultado de las fotos y los dibujos es una coincidencia formal muy latente y al mismo tiempo una conexión primaria con los elementos, el destino, la grandeza y la insignificancia de las cosas.
Ulises Carrión
In alphabetical order
Geneva, Boabooks, 2016
Brochura
48 p. + errata
14,8 x 21 cm
Offset
ISBN 978-2-940409-94-5
In alphabetical order é um fac-símile da revista seminal criada por Ulises Carrión e Cres, publicado originalmente em 1979. Neste livro fotográfico – um dos poucos de toda carreira de Carrion – o autor é muito crítico sobre sua própria afiliação ao movimento de arte-correio. O livro apresenta uma série de fotografias de uma caixa de cartões de visita, que o autor justapõe com legendas espirituosas e pungentes: “People I’ve Met; Artists; Non-Artists; My best Friends – People I Love; People I Admire; There Has Been A Change in Our Relationship of Late.”
“Este meu livro é parte real e parte fantasia. O fato real é que eu amo listas de nomes, fichários, sistemas de recuperação de informação, esse tipo de coisa. Não admira que eu tenha um arquivo em casa, Other Books and So Archive, que inclui uma coleção de livros de artista”.
In alphabetical order is a facsimile of the seminal magazine created by Ulises Carrión and Cres, originally published in 1979. In this photographic book – one of very few of Carrion’s entire practice – the author is very critical about his own affiliation with the mail art movement. The book presents a series a photographs of his calling card filing box, which the author juxtaposes with witty and poignant captions: “This book of mine is partly real facts and partly fantasy. The real fact is that I love lists of names, card indexes, information retrieval systems, that sort of thing. No wonder I have an archive at home, the Other Books and So Archive, which includes a collection of artist’s books.”
Specimen book
Amir Brito Cadôr.
Belo Horizonte : Edições Andante, 2011.
Descrição Física
12 p. : il. p&b ; 20,5 x 14,2 cm.
Impressão em jato de tinta, tiragem de 20 exemplares numerados.
Fólios costurados. BU-Livro de Artista
Exemplar 11/20. BU-Livro de Artista
Regina Pouchain Gôngora Minax
Rio de Janeiro: Edições Sinal, 2000.
Composição gráfica de Wlademir Dias-Pino.
32 pranchas soltas, papel em diversas cores
30 x 42 cm cada
Portfolio 32 x 44,5 x 1 cm.
Exemplar 52/83, assinado