Dilúvio

André Severo e Maria Helena Bernardes
Documento Areal 10
Belo Horizonte: JA.CA, 2011
120p. Inclui DVD.

“DILÚVIO”  é um livro que reúne texto, ensaio visual e um DVD com filmagens da viagem de André Severo e Maria Helena Bernardes pelo interior do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2002 e 2003.  A narrativa se constrói através das reflexões e perambulações dos artistas, às margens do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, e do Arroio Duro, em Camaquã − e revela uma questão que permeia o Documento Areal : o trabalho em “estado de trânsito”.

“Neste mesmo Areal, nem tudo é feito apenas de areia. São palavras, pequenos acontecimentos, trocas histórias, convicções, incertezas. A paisagem aqui não existe por si só, ela se constrói pela experiência, pela relação com o outro, pelo mistério do desconhecido, pela generosidade da troca.”

   trecho extraído da capa do livro

Histórias de Observatórios

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Mayra Martins Redin
Histórias de Observatórios
Porto Alegre, 2011
13 x 18 cm
50 ex.
Offset
148 p. + encarte de papel vegetal de 40 p. (que faz parte do “observatório de neve”)

Mayra Martins Redin compartilha conosco seus modos de observação e captura de precipitações efêmeras da natureza (como a chuva e a neve), e em alguns casos invisíveis até (como o sereno e a maresia), ao passo que inventa imagens e textos que se articulam quase alquimicamente com estes fenômenos. Além disso, a artista nos oferece a possibilidade de recriação destes procedimentos, para que nos apropriemos deles (via http://www.confrariadovento.com).

“Histórias de Observatórios” é composto por quatro livros:
“Observatório de chuva”, “observatório de neve”, “observatório de sereno” e
“observatório de maresia” + 1 cd de áudio contendo 4 faixas de 5 minutos cada.
13 x 18 cm / tiragem de 50 exemplares / impressão em offset/ 2011 / 148 paginas + encarte de papel vegetal de 40 páginas (que faz parte do “observatório de neve”)
Foi produzido em Porto Alegre e impresso em São Paulo, edição de autor.

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4000 Disparos

Jonathas de Andrade. 4.000 Disparos, 2011
digital print, edition of 500,  signed
13 X 10 cm

One super-8 roll composed of anonymous male faces randomly
captured, frame by frame, in the streets of Buenos Aires.
The flip book runs through this archive of growing tension that combine urgency and past; yesterday and today; obsession and gesture repetition.

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Voo Cego

Voo Cego. 1000 exemplares. Capa dura, 40 páginas. Impressão braile feita com verniz transparente e pontos de tinta fluorescente.

 

Bruno Vilela – (Recife, 1977)

Voo cego
produção Daniela Azevedo.
[Recife: Ed. do Autor, 2011].

[40] p. : il. color.
21,7 x 21,8 cm.
1.000 ex.

As páginas do livro são impressas com escrita braile, feitas de verniz transparente. As paginas são brancas, e quase não se vê a impressão braile.

Em certos pontos do braile o verniz é misturado com tinta fluorescente. Ao apagar a luz vemos se formar no meio do texto em braile constelações e desenhos diferentes em cada pagina. Cada pagina, texto, é referente a imagem formada ao apagar das luzes. Em uma delas temos um texto sobre orion, ao apagar das luzes surge a constelação de Orion. Isso gera uma interação entre aquele que enxerga, o vidente, o o cego pois o vidente precisa do cego para que leia o texto que ali esta, e o cego por sua vez precisa do viente para que lhe mostre onde esta o desenho, a constelação, mas, para se enxergar as constelações, precisamos apagar as luzes, ou seja, ficarmos cegos. Acessibilidade as avessas, um precisa do outro. Foram feitos 1000 livros com 40 paginas cada.

http://brunovilela.com.br/voo_cego.html

Malogramos sempre ao falar do que amamos

Vitor Butkus, Malogramos sempre ao falar do que amamos, 2010

Vitor Butkus
Malogramos sempre ao falar do que amamos.
[Porto Alegre : Ed. do Autor], 2010.
[10] f.
20,7 x 14,7 cm.
Texto datilografado
40 ex.

“Malogramos sempre ao falar do que amamos” foi uma performance, realizada em maio de 2010, consistindo na cópia manual dos últimos textos de escritores, filósofos e artistas.

“Malogramos sempre ao falar do que amamos” foi uma intervenção realizada no pátio do Hospital Psiquiátrico São Pedro, em junho desse mesmo ano. Era formada por nove páginas datilografadas, emolduradas e afixadas no local. Cada página era a última a constar naqueles últimos textos. E os pregos utilizados para suspender as páginas já estavam nos seus devidos lugares, antes da montagem da exposição. E continuam lá, desde não sei que data.

“Malogramos sempre ao falar do que amamos” é uma publicação que, página por página, traz as últimas palavras de Clarice Lispector, Friedrich Nietzsche, Caio Fernando Abreu, Italo Calvino, Gilles Deleuze, Gustave Flaubert, Andy Warhol, Walter Benjamin e Jean Genet. A fabricação do livro é artesanal, as páginas datilografadas uma a uma.

Da performance ao livro do artista, o projeto vem experimentando progressivamente apartar essas últimas palavras dos seus textos originais. Exilados do calor de seu sentido primeiro, essas últimas palavras sustentam, sobre as páginas que compõem o livro, a possibilidade de um embate criativo entre o momento da escrita e o acontecimento de novas leituras.

“Malogramos sempre ao falar do que amamos” é o título de um texto de Roland Barthes, encontrado inacabado em sua máquina de escrever, quando de sua morte por atropelamento, em março de 1980.

Penúltimas, as palavras talvez ensinem a desaparecer.

http://vitorbutkus.com/

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Marcelo do Campo

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Dora Longo Bahia
Marcelo do Campo : 1969-1975 / .
São Paulo : [Ed. do Autor], 2006.
100 p. : il.
20 x 20 x 1 cm.
Impressão em offset.
Texto em português e inglês.

Marcelo do Campo, personagem fictício que viveu sob a ditadura brasileira, é o tema desse livro de Dora Longo Bahia.

Arte: Dimitrius M. R. Santos e Dora Longo Bahia
Produção: Arco W Comunicação & Design

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A2

A2 Rayck
Diego Rayck
A2
Florianópolis, par(ent)esis, 2010
15 x 21 cm
500 ex.

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Série que contempla a produção de desenhos e esboços. O título “A2” refere-se ao tamanho do papel para o desenvolvimento da publicação, pensada para ser apresentada de diferentes modos e formatos a partir dos cortes e das dobras.

http://plataformaparentesis.com/plataformaparentesis/A2.html

Papel

 

‘papel’ é a primeira publicação realizada pelo grupo de pesquisa Rosa dos Ventos (UDESC/CNPq), em conjunto com a Editora da Casa. A produção deste livro partiu do interesse crescente dos membros do grupo Rosa dos Ventos pelo estudo de publicações de artista. O envolvimento de longa data de alguns dos artistas desse grupo com debates e experimentação nesse meio de expressão contagiou os demais membros, direcionando esforços coletivos para a realização dessa primeira proposta em forma de livro, que certamente abrirá caminho para outras produções afins.

Todos os trabalhos são inéditos e foram construídos exclusivamente para esta publicação, levando em consideração os aspectos estruturais da forma livro. Ao folhear a seqüência de páginas de ‘papel’, percebe-se que cada artista buscou refletir de diferentes maneiras acerca do impacto desse material em seus processos de produção artística, assim como a respeito de seu uso e reciclagem na cultura contemporânea. O livro também inclui a tradução de fragmentos de um texto de Mallarmé, Crise de Vers, realizada por Fernando Scheibe.

Artistas participantes: Claudia Zimmer, Francisco Warmling, Juliana Crispe, Márcia Sousa, Maria Araujo, Marina Moros, Nara Milioli, Pamella Queiroz, Raquel Stolf, Rosana Bortolin, Sandra Correia Favero, Silvana Macêdo e Silvia Simões.

(informações via http://www.cadernosafetivos.blogspot.com/)

 

Elogio da Mão

Amir Brito Cadôr
Elogio da Mão
Belo Horizonte, Andante, 2011
grampo; impressão laser em papel couché fosco
30 ex. numerados e assinados
21 x 18 cm

 

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As mãos que aparecem neste livro são de um escriba egípcio, de um manual de xilogravura da Alemanha, um manual de caligrafia de Mercator de 1540, um cartaz de April Greiman, desenhos de Saul Steinberg, Seymour Chwast e Ben Shan, um cartaz do artista húngaro Paul Gabor, uma ilustração de como segurar um pincel japonês, um detalhe de M.C. Escher, um detalhe de uma pintura de El Greco, o verbete “Arte da Escrita” da Enciclopédia de Diderot, uma ilustração de Guto Lacaz, um desenho e uma pintura de Philip Guston, uma pintura de Larry Rivers, a Madona do Magnificat de Sandro Botticelli, um cartaz de maio de 1968, uma gravura de Sharaku e um detalhe da capa do catálogo de Sigmar Polke.

elogio_da_mão2

amirbrito.blogspot.com.br/

[fonte: gramatologia]

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