Colidouescapo

colidouescapo

Augusto de Campos (São Paulo, 1971)
Colidouescapo
São Paulo: Amauta Editorial, 2006. [2ª edição]
13.2 x 13.2 cm
36 p.
ISBN: 859039319-4

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Composto por 9 fólios, sendo um em branco, acondicionados em luva. A primeira edição foi publicada em 1971.

O título deste livro-poema foi extraído do Finnegans Wake de James Joyce: “collideorscape” – uma palavra-valise que, na sua versão para o português, junta as palavras “colide” + “ou” + “escapo”, à luz de um vocábulo abrangente “caleidoscópio”. A multipalavra sintetiza a proposta da obra: suas páginas soltas podem ser combinada e recombinadas; os fragmentos vocabulares se encontram e desencontram, formando ora palavras conhecidas, ora novas palavras imprevistas. O leitor participa, assim, da obra com as suas escolhas. Uma experiência pré-interativa, portanto. Numa carta datada de 8 de maio de 1971, Julio Cortázar pergunta a Augusto de Campos “¿pero es algo que se lee o que se vive, se crea, se modifica?”.

Esta obra foi lançada em edição de autor em 1971. Devido à natureza peculiar de sua paginação, não pôde ser incluída na coletânea maior de poemas que abrangeu esse período (Viva Vaia). A presente edição reproduz integralmente o projeto gráfico original, do próprio autor.

Augusto de Campos nasceu em São Paulo, em 1931. Poeta, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e música, em 1951 publicou seu primeiro livro de poemas, O rei menos o reino. Em 1952, com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, dando início ao movimento internacional da Poesia Concreta no Brasil, lançou a revista literária Noigrandes, origem do grupo de mesmo nome.

Uma amostra do livro pode ser vista aqui: http://www.erratica.com.br/opus/104/colidouescapo/

https://amautaeditorial.wordpress.com/catalogo/poesia/colidouescapo/

Arguments


Ulises Carrión
Arguments
Genève,  Éditions Héros-Limite, 2005
96 p.
15 x 21 cm
ISBN 978-2-940358-09-5
impressão tipográfica

Argumentos é emblemático da poesia visual e concreta dos anos setenta. Este livro consiste apenas de nomes; cada série de nomes próprios é como um argumento; cada argumento é em si mesmo uma novidade. A composição tipográfica, os jogos de repetições e permutações fornecem todas as indicações: o leitor deve recompor a unidade e imaginar o fio narrativo

Arguments est emblématique de la poésie visuelle et concrète des années soixante-dix. Ce livre n’est composé que de prénoms; chaque série de prénoms forme un argument; chaque argument est en soi une petite nouvelle. La mise en scène typographique, les jeux de répétitions et de permutations donnent toutes les indications: pour autant que le lecteur recompose et imagine le fil narratif… (texto no site do editor, http://www.heros-limite.com/livres/arguments)

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palavraspalavras

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palavras palavras
Franco Terranova (1923-2013)
Rio de Janeiro, 1986
16,7 x 22,5 x 1 cm
500 exemplares
128 páginas

Palavras palavras é um livro de poesia visual de Franco Terranova. Através das palavras, Franco Terranova compõe uma série de imagens sinestésicas ao longo das 128 páginas do livro. Em algumas páginas, sobrepõe as palavras umas às outras, em outras, cria-se um horizonte linear de palavras; palavras soltas na páginas, páginas preenchidas de palavras. Palavras sobre tempo, alma e vida.

Publicado pela Editora Anima em 1986. Edição especial de 500 exemplares, impressos em couché fosco, Rio de Janeiro, Brasil.

Demolições

Philadelpho Menezes_Demolições

demolições (ou poemas aritméticos) 1983/1986
philadelpho menezes (SP, 21 de Junho 1960)
editora arte pau-brasil, 1988, SP
português
encadernação grampo
formato 13 x 18, 1
offset
poesia visual
16 páginas
(artes-finais e diagramação Ana Aly)

Demolições (ou poemas aritméticos) 1983/1986 de Philadelpho Menezes foi publicado de 1988 pela editora Arte Pau-Brasil. O livro possui 16 páginas, impressas em offset na cor azul.
Philadelpho Menezes foi articulador e coordenador da Mostra “Poesia Intersignos” (SP – 1988).
Poeta e grande pesquisador do poema verbal e visual, Menezes vai além do poema visual eminentemente verbal, feito exclusivamente da forma gráfica do texto.
Seus poemas colocam no centro da comunicação poética a imagem em suas mais variadas configurações: desenhos, fotos, numerais, rabiscos, gráficos, cores. Fazendo com que a imagem funcione como elemento de significação na construção semântica do trabalho.
Em Demolições encontramos sete poemas: a galáxia de gottenberg, o inimigo, grafasias, a desordem dos fatores, silogismo, contagem regressiva e versos adnatos.
Sendo esse último uma possibilidade interativa; a lateral da página possui um pontilhado com os dizeres “DA ANTIMATÉRIA DO UNIVERSO/ DA ARITMÉTICA AO VERSO” e um breve manual de instruções para a montagem de um móbile.