Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio
Urgente
São Paulo, edição do autor, 2010
36 p.
Livreto artesanal de baixa tiragem feito em parceria com Maria Carolina Sampaio. O volume não possui texto, trata-se de um comentário visual sobre a obsolescência no universo gráfico.
O papel fotossensível, usado para provas heliográficas, possibilitou que o livro se modificasse na presença do leitor, materializando a passagem do tempo. No evento de lançamento na galeria Vermelho, o público destacava as extremidades do envelope lacrado encontrando um livreto em papel fotossensível. Este papel, sensibilizado anteriormente, reagia ao contato com o ar, revelando progressivamente silhuetas de objetos de desenho em desuso, como curvas francesas, réguas de composição, letraset, etc.
Objetos colocados sobre o livro também deixavam marcas, mas em pouco tempo esse processo se estabilizava, deixando gravadas as intervenções.
O que une – separa
Lenora de Barros
O que une – separa
São Paulo, ikrek, 2014
15,5 x 23 cm
128p.
300 ex
https://www.ikrek.com.br/product/o-que-une-separa/#:~:text=Uma%20camada%20de%20verniz%20une,Maria%20Ant%C3%B4nia%20e%20posteriormente%20mutilado.
Vitória: verso e reverso
Patrícia Azevedo, Julian Germain e Murilo Godoy.
Vitória: verso e reverso
Porto, Edições Afrontamento, 2004
A ideia deste livro é uma ideia simples: encorajar os jovens da Freguesia da Vitória a explorar o quotidiano em que vivem e a reflectir sobre o desenrolar das suas próprias vidas por meio do acto do fotografar. Vinte e sete meninos e meninas, entre os 7 e os 17 anos, tomaram parte no projecto e todos tiveram a oportunidade de utilizar 5 ou 6 rolos de filme.
Dobras
Andrés Sandoval
Dobras
São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2017
18,5 x 24,5 cm
46 p.
Este livro convida o leitor a dobrar as páginas nas linhas sugeridas. As dobras produzem inúmeras combinações entre os desenhos. A quarta capa foi escrita por Augusto de Campos especialmente para este livro:
dobra por dobra
dobra sobre dobra
dobra após dobra
desdobra
entredobra
sobredobra
redobrada surpresa
redobrado prazer
é o que propõe
a aventura pictórica desta obra,
que abre
aos olhos jovens
a participação e a interatividade
e reabre
o exercício dos sentidos
para precipitar
a fantasia
a imaginação
e
o
imprevisto
em
livro
livre
https://www.andressandoval.com/projetos/todos/dobras/
Cadernos do povo brasileiro
Leila Danziger
Cadernos do povo brasileiro
Belo Horizonte, Relicário, 2021
16 x 2 x 23 cm
368 p.
“Cadernos do Povo Brasileiro”, de Leila Danziger, é uma uma espécie de arca que recolhe alguns dos livros censurados ou apreendidos na ditadura civil-militar brasileira, associando-os aos rostos, rastros e nomes dos que foram vítimas da violência de Estado, não apenas sob os governos militares, mas também, recentemente, nas periferias das grandes cidades.
A publicação apresenta uma versão da instalação Perigosos, subversivos, sediciosos (Cadernos do povo brasileiro), realizada pela artista em 2017 para a mostra coletiva “Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina”, apresentada no Memorial da Resistência, em São Paulo, com curadoria de Márcio-Seligmann-Silva, professor da UNICAMP e autor de um dos ensaios do livro, que conta também com um texto de Luiz Cláudio da Costa, orelha de Marisa Flórido César e uma breve apresentação de Leila Danziger.
O título da publicação faz referência a uma coleção publicada pela Civilização Brasileira, no início da década de 1960. A editora de Ênio Silveira foi uma das mais atingidas pela censura no Brasil.
Espaços de bolso
Maria Lucia Cattani
Espaço de bolso
Porto Alegre, edição da artista, 2003
10.3 x 10.3 cm
14 p.
1000 ex.
Preparação para o amor
Letícia Obeid
Preparação para o amor
Florianópolis, par(ent)esis, 2019
300 ex.
“Preparação para o amor” é a segunda novela de Leticia Obeid, publicada, originalmente em 2015, pela Caballo Negro editora. A narrativa se desenvolve a partir de um encontro entre uma jovem artista e um cineasta palestino que se apaixonam. O enredo é constituído de confissões, anedotas, verdades ficcionais ou fantasias verídicas que são escritas pela artista como uma espécie de diário ou crônica de viagem. Cada página do diário é acompanhada de notas que expandem o relato para outras questões, sem abandonar o amor e o estado de apaixonado como o assunto principal.
http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/preparacao-para-o-amor.php
Eu e você
Karin Lambrecht
Eu e você
Santa Cruz do Sul (RS), Edunisc, 2001
16 X 23 cm
86 p.
ISBN: 8585869-79-8
https://www.andresevero.com/eu–voc
Paysage Avec Retard
Eric Watier
Paysage Avec Retard
[Montpellier/Brest], FRAC-Languedoc-Roussillon/ Zédélé, 2006
15 x 10 cm
16 p.
Esse livro apresenta uma série de fotografias de belas paisagens em preto e branco de terrenos para a construção.
Site do artista: https://www.ericwatier.info/
Agouro
Marina Marchesan
Agouro
São Paulo, Motim, 2013
14.8 x 21cm
32 p.
Agouro
s.m. Presságio, predição, profecia, vaticínio;
bras. Mau agouro; pop. Ave de mau agouro.
pressoa que anuncia ou traz desgraças.
Agouro (Omen) é um fenômeno em que acredita-se prever o futuro, muitas vezes significando o advento da mudança. Embora a palavra seja desprovida de referência a natureza desta mudança, podendo ser boa ou ruim, o termo é mais frequentemente usado de maneira negativa, como acontece com a palavra ominous (sinistro). A origem da palavra é desconhecida, embora possa ser conectada com a palavra latina audire, que significa “ouvir”.
Escrito na Parede
Um presságio ou profecia do desastre, um sinal de morte iminente e inevitável, uma indicação ou o sentido do que está por vir, muitas vezes, escrito na parede. A alusão é ao Livro de Daniel na Bíblia, em que uma mão apareceu misteriosamente e escreveu uma mensagem na parede do palácio de Baltazar predizendo sua destruição e a perda de seu reino.
https://cargocollective.com/marinamarchesan/Agouro