La sculpture: les pluies

E2P1-04

Patrick Dubrac.
La sculpture: les pluies
1 janvier 1996, 30 avril 2004
Rennes: Éditions Incertain Sens, 2003.
21 x 21 cm.
Tiragem de 1.000 exemplares.

Il a plu, Il n’a pas plu : 1 janvier 1996 / 31 décembre 1996 : Atelier de Châtenet, Centre d’art de Vassivière en Limousin, Galerie Jacques Barbier à Paris, Centre d’art de Rueil Malmaison, Ecole des Beaux-Arts de Brest.

La Sculpture : les pluies est un projet que Patrick Dubrac entreprit le 1er janvier 1996, qui consiste à collecter et faire collecter les pluies, par plusieurs personnes simultanément, en plusieurs lieux, pendant 100 mois de suite. S’il choisit le livre – cet objet fragile composé de feuilles de papier enduites de vie – pour documenter les fruits de ce travail, il en fait par là même le lieu de la confrontation de la puissance naturelle qui se déchaîne (inondations ou sécheresses) et de la mesure que l’homme tâche de lui imposer (cartographie, diagrammes, urbanisme ; au pire : documentation des catastrophes naturelles). Il en est pour cette collecte des pluies comme pour tous les grands livres : c’est le temps qui l’écrit. Temps au sens double au demeurant, d’une part le temps qu’il fait, temps météorologique, à la fois cosmique et psychologique (rien ne remonte aussi promptement le moral qu’un coup de soleil en janvier), d’autre part le temps qui passe, temps nécessaire pour engager la réflexion et la partager avec les autres.

 

Matris lingua

E1P7-15.jpg

Rosângela Rennó
Matris lingua
Rio de Janeiro: EDUCAM : Academia da Latinidade, 2001.
Projeto gráfico: Rosângela Rennó e Marilá Dardot.
72 p.
23 x 12,5 x 1 cm.
Impressão offset em papel couché fosco 150g/m², colorido
tiragem 1100 exemplares.
Textos em português, francês, espanhol, italiano e línguas crioulas.
Encadernação de editor. Capa dura, com jaqueta de papel vegetal.

“Matris lingua é um arquivo em construção de canções tradicionais de embalar e ninar crianças em diversas línguas, dialetos neolatinos e línguas crioulas de base latina”.

“Todas as canções transcritas são de domínio popular, exceto: p.13 (de Celso Emílio Ferreiro), p.53 (de Henri Sauguet), p.55 (de Charles Fontaine)”

Erste allgemeine Altfotosammlung

E1P6-37

Joachim Schmid
Erste allgemeine Altfotosammlung
Berlin: Fricke & Schmid, 1991.
63 p. :
21 x 14,5 cm + 1 fotografia colorida.
Texto em alemão
Impressão em offset
Inclui uma fotografia Polaroid carimbada, acondicionada em bolso plástico na parte interna da contracapa do livro.
Exemplar número 305/400.

First General Collection of Used Photographs
Year in and year out an unimaginable number of photographs are produced worldwide. Virtually every day each of us enlarges this gigantic mountain of photographs, without giving the consequences a second thought. But while photography seems a harmless leisure pursuit, the chemicals contained in all photographs pose enormous dangers to our health. What‘s more, photographs in such quantities increase visual pollution and undermine our thinking power—to say nothing of the moral dangers they pose for our children.
In these conditions it would be best if we stopped making photographs altogether—but in many cases this is hardly possible. Therefore, it is essential to professionally dispose of all photographs once they are no longer needed. Experts from East and West have warned us for decades about the impending, catastrophic consequences of the photo boom, but their pleas have fallen on deaf ears among those responsible in industry and politics. Today billions of used photographs are stored improperly in homes and businesses, waiting for desparately needed recycling facilities.
The Institute for the Reprocessing of Used Photographs, privately founded in 1990, offers a clear path out of this seemingly inescapable situation. The Institute maintains all facilities necessary to professionally reprocess photos of all kinds—or, in hopeless cases, dispose of them ecologically. We collect used, abandoned and unfashionable photographs in black and white or color, including instant photographs, photobooth strips, entire photo albums, contact sheets, test strips, negatives and slides, as well as damaged and shredded items, in both small and large quantities.
Remember, used photographs do not belong in the household garbage—they need special disposal. Many photographs can serve a new and useful purpose after reprocessing. For the sake of our environment, send your used photographs to the Institute for the Reprocessing of Used Photographs.
Participation in this recycling program is guaranteed free of charge!

https://www.lumpenfotografie.de/works/a-z/

https://www.lumpenfotografie.de/works/a-z/
https://www.lumpenfotografie.de/works/a-z/
https://www.lumpenfotografie.de/works/a-z/

Kunst gegen essen

E1P6-24

Joachim Schmid
Kunst gegen Essen
Berlin: Fricke & Schmid, 1996.
8 p. + 9 figurinhas il. color.
21 x 15 cm
Impressão em offset
500 exemplares.
Fólios grampeados
Inclui 9 figurinhas, acondicionadas em um envelope colado na parte interna da contra-capa.

“A concise reflection on art, economy, and food, published on the occasion of an exhibition which was held in an Italian restaurant in Berlin and for which I received payment in food and wine”. via https://www.lumpenfotografie.de/

Publicado durante uma exposição na “Fotogalerie Aroma”, Berlim, em julho de 1996.

Atletas 1988-2014

Jac Leirner (2)

Jac Leirner
Atletas: 1988-2014
São Paulo, Ikrek, 2014
impresso em Pantone 186u sobre papel Pólen.
15,5 cm x 23 cm
128 p.
300 ex.

Jac Leirner (5)

O livro de artista Atletas 1988-2014, de autoria de Jac Leirner para a série Ponto e vírgula, da Ikrek Edições, é desdobramento do trabalho realizado a partir da coleção de imagens de atletas, e suas respectivas legendas reproduzidas nas páginas de jornais brasileiros e estrangeiros que Jac compila desde 1988. O conjunto desses recortes de jornais já deu origem a desenhos e colagens nos anos 1980 e 1990, assim como trabalhos em aço exibidos pela primeira vez na exposição Hardware Seda – Hardware Silk, na Yale School of Art, em 2012.

Jac Leirner (8)

A utilização de objetos cotidianos é uma constante em seu trabalho. Esse fato é relevante para a leitura da obra que se apresenta, já que as manchetes selecionadas registram os acontecimentos esportivos que ganharam destaque diante da leitura diária dos periódicos, como também mapeiam os locais por onde passou Jac Leirner.

O livro revela uma narrativa não linear e não contextualizada, porém extremamente dramática. Isso se dá por meio de três eixos concebidos pela artista: a ausência das figuras humanas retratadas nas fotos, mas presentes nos contornos que as sugerem; a proeminência dado às legendas; e, por fim, a cor atribuída ao conteúdo: vermelho sangue.

Informações como data e nome do periódico são reservadas ao índice no final do livro, o que não interrompe a leitura e apreciação dos contornos. Uma vez que traz textos em diversas línguas, o livro não fica restrito a um público lusófono.

O processo de produção do livro é curioso: sobre as centenas de recortes de jornais, a artista fez os contornos a lápis. Foram pré-selecionados jornais e desenhos tomando-se como parâmetro a ausência da silhueta humana em perfeito estado de reconhecimento, ou seja, quanto mais amorfo o contorno, melhor. Posteriormente, foram escaneados. Os contornos foram vetorizados; as legendas foram tratadas de modo a preservar as famílias tipográficas dos jornais e o formato em que foram publicadas. Por fim, fez-se a escolha dos que estariam presentes na publicação.

Outras informações:
Atletas 1988 – 2014 faz parte da série Ponto e vírgula, da Ikrek Edições. A série é composta, em 2014, por quarto títulos: Não, de Fabio Morais; Vinte e cinco, de Rafael RG; O que une – separa, de Lenora de Barros. O projeto teve patrocínio do Banco Itaú, via Lei Rouanet.

Crossing Over

Stezaker_Crossing-Over2.jpg
John Stezaker
Crossing Over

Published by Ridinghouse, London, UK, 2014
English edition
Hardback
144 p., 65 color illustrations
24,7 × 16,5 cm
ISBN 9781905464890

Reframing image fragments from postcards, John Stezaker’s series Crossing Over (2005–13) focuses on the incidental micro-narratives of life that are often overlooked in these everyday objects.

screen-shot-2014-09-24-at-13.30.28.png

Celebrated artist John Stezaker is widely known for his innovative approach to found photographic imagery. Building upon the corresponding The 3rd Person Archive series, the image fragments in this volume span the history of postcard production. Moving from the Victorian era to the postwar period and black and white to colour imagery, Stezaker focuses on the female figure as well as notions of return and crossing back.

screen-shot-2014-09-24-at-13.29.16.png

Exploring time and memory, Crossing Over frames seemingly minor details, such as the figures passing on a street corner or conversing on a park bench, as well as the marks left by the physical movement of the images themselves.

screen-shot-2014-09-24-at-13.30.41.png

Reprinted to actual size, 65 image fragments in this artist project are collected for the first time here.

screen-shot-2014-09-24-at-13.29.51.png

(via Ridinghouse)

Como guardar un parking

E2P1-16

Tony Cruz
Como guardar un parking = How to save a parking space.
San Juan, Porto Rico : Instituto de Cultura Puertorriqueña, 2009.
[122] p.
15,5 x 16,5 x 1 cm.
Impressão em offset
300 exemplares

como-guardar-un-parking_Page_02_905

Esta publicação faz parte de uma série de livros de artistas publicados para a 2da Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Látina y el Caribe, 18 de abril – 28 de junho, 2009, organizada pelo Instituto de Cultura Puertorriqueña.

como-guardar-un-parking_Page_14_905

El tiempo, lo cotidiano, y las acciones repetitivas, como lo son el rellenar, el vaciar, el reparar o la repetición de líneas, son ideas recurrentes en mi trabajo. Representar en dibujo la distancia entre mi residencia y la casa de mis familiares, o bien el cálculo de la cantidad de veces que me llevo la mano a la boca al fumar un cigarrillo, -ambos dibujados en lápiz sobre la pared-, más que un acto de mensura, son para mi una manera de dar forma a la experiencia de trasladarse de un punto a otro, o bien un gesto repetitivo de una acción cotidiana.

Como el ejercicio de caminar, identificar y documentar, una serie de formas hechas con objetos cotidianos mediante meras acciones de un individuo en función de reservar estacionamiento. Lo que resultó en una publicación titulada Como guardar un parking, que recoge esta forma y en la cual añado una serie de dibujos que proponen el uso de éstos mismos objetos para otras funciones.

En mis trabajos, generalmente dibujos, prefiero utilizar pocos recursos materiales y visuales. Me interesan los materiales que me son de fácil acceso, como la plastilina para niños, -que he utilizado para “reparar” grietas en un edificio deteriorado-, o el pigmento en polvo de construcción, -con el que queda registrado el movimiento de una bola en un campo de baseball durante un partido-. (via http://cargocollective.com/tonycruz-portafolio/)

como-guardar-un-parking_Page_25_905

Neomonumentos

E3P1-11

Mário Azevedo.
Neomonumentos
Design gráfico: Mário Azevedo e Paula Langie Araújo.
Porto Alegre, 2007.
30 p.
29,5 x 21 cm.
Impressão digital, com tiragem de 25 exemplares numerados e assinados pelo autor.

“Todas as fotografias foram feitas pelo artista, durante caminhadas irregulares em Porto Alegre (Parque da Redenção), ao longo do Rio Guaíba (Parques Maurício Sirotsky Sobrinho e Marinha do Brasil) e seus arredores (Parque do Itapuã), em Outubro/Novembro de 2006 e Fevereiro de 2007”.