Ten Ways of Looking at a Bird

ten_ways_of_looking

Dick Higgins (Richard C. Higgins), 1938-1998 [Cambrigde, Inglaterra]
Ten Ways of Looking at a Bird – for violin and harpsichord
Printed Editions
New York, EUA. 1981.

Encadernação: Grampo
Music scores with instruction for performance (ten movements)
[20 p], 28 x 21.5 cm.; cor; offset

0009-6e145df_0275e11 0010-4c0696c_0275e12 0005-750e503_0275e7 0006-92ab1a1_0275e8

Esta composição para violino e cravo usa fotografias de um nu masculino como materiais gráficos subjacentes, todos interpretados dentro dos limites de uma série de conjuntos de até seis arremessos (uma gama) para cada um de seus dez movimentos

This composition for violin and harpsichord uses photographs of a male nude as graphic materials underlying staves, all interpreted within the limits of a series of sets of up-to-six pitches (a gamut) for each of its ten movements.

Salvar

Fidget

goldsmith

Kenneth Goldsmith
Fidget
Coach House Books, 1999
ISBN 1-55245-989-6

Fidget is a transcription of writer Kenneth Goldsmith’s every movement made during thirteen hours on June 16, 1997 (Bloomsday). This online edition includes the full text, a self-running Java applet version written by programmer Clem Paulsen, and a selection of RealAudio recordings from Theo Bleckmann’s vocal-visual performance at the Whitney Museum of American Art on Bloomsday 1998.
Fidget attempts to reduce the body to a catalogue of mechanical movements by a strict act of observation. Goldsmith aims to be objective like the photographer Edward Muybridge. In Fidget, Goldsmith reduces language to its basic elements in order to record and understand movement in its basic form. Despite these aims, the dictates of the work like the self-observation and the duration of the act, create a condition of shifting referent points and multiple levels of observation that undermine the objective approach.

Goldsmith and Paulsen’s collaboration has reconfigured the text of Fidget to substitute the human body with the computer. The Java applet contains the text reduced further into its constituent elements, a word or a phrase. The relationships between these elements is structured by a dynamic mapping system that is organized visually and spatially instead of grammatically. In addition, the Java applet invokes duration and presence. Each time the applet is downloaded it begins at the same time as set in the user’s computer and every mouse click or drag that the user initiates is reflected in the visual mapping system. The different hours are represented in differing font sizes, background colors and degree of “fidgetness”, however, these parameters may be altered by the user. The sense of time is reinforced by the diminishing contrast and eventual fading away of each phrase as each second passes.

Fidget was originally commissioned by The Whitney Museum of American Art at Philip Morris as a collaboration with vocalist Theo Bleckmann. The live performance was at The Whitney Museum of American Art at Philip Morris on June 16, 1998 at 8p.m. Bleckmann’s vocal interpretations of Fidget are available here in RealAudio. A gallery installation of Fidget opened at Printed Matter in New York City. Printed Matter featured Goldsmith’s collaboration with seamstress Sydney Maresca. The exhibition ran from June 11-September 4 1998.

Kenneth Goldsmith is the author of No. 111 2.7.93-10.20.96 (The Figures, 1997) and 73 Poems, a collaboration with vocalist Joan La Barbara (book 1994 by Permanent Press, compact disc 1994 by Lovely Music, Ltd.). His visual works have been exhibited in galleries and museums worldwide. Goldsmith is the editor of UbuWeb Visual, Concrete + Sound Poetry, a DJ at 91.1 WFMU in New York City, and a music critic at New York Press.

http://archives.chbooks.com/online_books/fidget/about.html

Salvar

Art performance (1964 – 1978)

granato

Ivald Granato
Art performance
(1964 – 1978)
São Paulo: J. J. Carol, 2007 (2ª edição)
português
21 x 26 cm
p&b
96 p.
Série Portfolio Brasil : Artes Plásticas

Ivald Granato é um artista de extensa carreira nas artes visuais. Desenvolveu obras com as mais variadas técnicas e procedimentos: desenho, pintura, gravura, objeto, sistemas de multimídia, cerâmica, escultura. Participou de exposições individuais e coletivas, de salas especiais em várias Bienais e de exposições internacionais.

Em Art performance (1964 – 1978) encontramos considerável parte da obra do artista entre o período de 1964 a 1978. Fotografias e registros das obras, textos de críticos e notícias de periódicos falam não somente da obra de Granato mas também sobre aspectos da sua própria identidade/ personalidade. Além das obras, o livro possui registros do happening Mitos Vadios organizado por Ivald Granato na Rua Augusta, em São Paulo, 1978. O happening Mitos Vadios contou com a participação de artistas como Ivald Granato, Hélio Oiticica, Julio Plaza entre outros.

Salvar

Sweethearts

diana-michener

Diana Michener   (1940,   Boston, EUA)
Sweethearts
Göttingen, Hatje Cantz, 2009
ISBN 13 – 9783865217134

Michener_Sweethearts_212

Adopting the form of a flip book, Sweethearts presents a sequence of film stills which segue through a series of theatrical moments set on a domestic stage. The actors appear in banal moments of daily life and animated moments of conflict to offer an intimate exploration of the vagaries of love and life.

“This work in another form was shown at The New York Film Festival in 1982. It still remains, for me, a study in indecision. The Sweethearts are emblematic of that thing that can exist between couples, when one can not assume the persona of the other.”

Rates of Exchange

Kaprow _Rates of exchange_Interior 1

Allan Kaprow (Atlantic City/ EUA, 1927 – 2006)
Rates of Exchange

New York: D’Arc Press, 1975
Theme: Art, Artist’s Books, Interpersonal Relations
41 x 30,5 cm.
Cover: Paperback
Binding: Staple bound
Offset-Printed
[8] p.

Instruções e documentação de três conversas coreografadas em que os casais compartilharam informações através de mensagens gravadas. Estes intercâmbios ocorreram na cidade de New York em 1975 nas residências particulares dos casais que participaram da ação.

Rates of Exchange foi realizada por um pequeno número de casais na cidade de Nova York, nos dias 22 e 23 de março de 1975, sob o patrocínio da Galeria Stefanotty. Foram utilizadas as casas, o tempo e o ambiente dos participantes. Um encontro inicial foi realizado para discutir aspectos práticos e uma revisão do evento realizado posteriormente. Tais preparativos e reflexões são parte do processo de significação do todo. Como de costume não houve audiência”.
texto do artista Kaprow retirado do livro.

Large-scale artists’ book of photographs and texts documenting the happening by Kaprow. “Rates of Exchange was carried out by a small number of couples in New York City, march 22nd and 23rd, 1975, under the sponsorship of the Stefanotty Gallery. The participants’ own homes, environs and times were used. An initial meeting was held to discuss practicalities and a review of the event followed afterward. Such preparations and reflections are part of the signification process of the whole. As usual there was no audience.” — from Kaprow’s postscript within the book.

Directions for and documentation of three choreographed conversations in which couples share information through tape-recorded messages. These exchanges took place in New York City in 1975 at the private homes of the couples who participated.

Salvar

Acorn

acorn

Yoko Ono
Acorn
São Paulo, Editora Bateia, 2014
ISBN: 8566777034
12,5 x 15 cm
214 p.

Tradução de Carolina Caires Coelho

Composto por cem poemas de instrução pode ser lido como um livro de poesia, um guia filosófico, um livro de arte conceitual – já que cada um dos textos é acompanhado por um desenho de pontos de autoria de Yoko -, ou reunindo tudo isso, um livro poético de instruções conceituais e filosóficas. Isso fica a critério de cada leitor. Ela prefere definir Acorn como ‘poesia em ação’. Suas instruções e ilustrações desafiam os leitores a olhar à sua volta de uma maneira diferente. Seus exercícios instigantes criam insights sobre padrões de comportamento e abrem, não só os olhos, mas todos os sentidos para formas mais criativas e conscientes de se relacionar consigo mesmo, com os outros e com o planeta. Acorn é uma sequência de Grapefruit, considerado um dos monumentos da arte conceitual do início dos anos 1960, que Yoko lançou em 1964. Seu título é uma referência à ação que ela e John Lennon promoveram em 1969 quando enviaram a diversos líderes mundiais duas “bolotas de carvalho” pedindo que fossem plantadas como um símbolo da paz mundial. O projeto “Acorn” foi originalmente criado para a internet e ao transformá-lo em livro, Yoko Ono continua fazendo o que sempre fez: plantar sementes de vida. (texto da editora)

Salvar

Flux paper events

Imagem

George Maciunas
Flux paper events
Berlin, Edition Hundertmark, 1998 (1ª ed. 1976)
16 p.
21 x 15 cm.

O livro teve intervenções em diferentes páginas: cortes, rasgos, grampos, dobras e perfurações. No site da Fundação Bonotto, encontramos imagens do livro de Maciunas e uma carta com o projeto, o que permitiu que o editor Armin Hundertmark fizesse uma edição póstuma da obra em 1998.

Published by Edition Hundertmark, Berlin
Different pages with interventions: cuts, stains, tears,
staples, perforations and folds. pp.16, 21 x 15 cm.

1. Project
Published in edition of the series “Karton”
Photocopy, 28 x 22 cm.

Imagem

2. Book, 1976
First editon, part of Special Edition
“Künstlerhefte 1976-1979”
Cardboard box, numbered 2/80

3. Assemblage, 1998
Eight open books of the second edition
assembled on wooden box by L. Bonotto,
254 x 35 x 6 cm.

Imagem

Imagens: http://www.fondazionebonotto.org/fluxus/maciunasgeorge/artistsbook/fx142813.html

Salvar

O performer

 

Fabio Morais
O Performer
São Paulo, 2009
livro-objeto: impressão jato de tinta e peça de xadrez (Rei)
edição de 100 exemplares

http://fabio-morais.blogspot.com/2009/01/o-performer-2005.html

Algumas das performances-texto d’O Performer:
.
 
O performer sai de casa com uma câmera fotográfica, um tripé e o bolso da calça jeans cheio de giz branco. Depois de muito caminhar, pacientemente vendo e sentindo os lugares, ele enfim escolhe um (escolha essa que mistura gostos estéticos pessoais, um punhado de boassimbologias ali detectadas, o afã de documentar o momento de uma vez por todas e até mesmo um olhar para o mundo ainda tomado de ecos da noite passada).
.
O
performer pára, arma o tripé, posiciona a câmera e inicia o delicado processo de enquadrar um pequeno pedaço do resto de tudo. O enquadramento resolvido e o performer pega, no bolso da calça jeans, um punhado de giz branco. Ele agora irá, conforme o enquadramento que vê no visor da câmera, riscar o contorno deste recorte do mundo.
.
O processo é lento e minucioso já que esse
retângulo tão fácil e banal que se vê no visor, ao ser desenhado no real, precisa lidar com as distâncias em trezentos e sessenta graus que rodeiam e separam todas as coisas. Por exemplo: a base do retângulo a ser traçado começa no tronco de uma daquelas árvores mas, ao fim da largura do tronco, o risco continua no muro, bem lá trás, um pouco longe da árvore e, logo depois, no banco da praça ali bem na frente, continuando no conjunto daqueles prédios ao fundo, para terminar na altura do peito do rapaz que está no primeiro plano. Traçar seu desejo de bidimensionalidade e apreensão do tridimensional é um mecanismo que requer, do performer, calma e dedicação.
.
Depois de uma tarde inteira de trabalho, indo e voltando ao visor inúmeras vezes para conferir a posição e o tamanho certos dos traçados, enfim o contorno do enquadramento fica pronto. O
performer recolhe suas coisas e vai embora deixando para trás as marcas de uma escolha, cheio de esperança de que nalgum momento alguém passe pelo exato ponto onde ele fincou acâmera e, num golpe de vista, enxergue surpreso o retângulo traçado, sendo assim, de alguma forma, seu cúmplice.
.
Já que não sei fotografar…
.
___________________

.
A performance dura um mês.

.
O
performer estabelece um lugar qualquer, que já faça parte de seu cotidiano, como o “palco” da performance: uma rua por onde passa diariamente, uma praça ou a padaria. Na verdade, a performance acontece pelas vinte e quatro horas de cada um dos trinta dias que ela dura.
.
Porém, esse momento em que o performer irá passar diariamente pelo “lugar-palco” estabelecido é como se fosse um ponto de encontro que ele marca entre sua performance e o mundo: algo simbólico.
.
No primeiro dia o
performer passa todo o dia vestido de preto. No segundo, veste-se de um cinza muito escuro, quase preto. No terceiro, de um cinza um tom mais claro que o do segundo dia. No quarto, um tom mais claro que o do terceiro. No quinto, novamente, um tom mais claro que o do quarto dia. E assim, sucessivamente, durante um mês até atingir a roupa totalmente branca no último dia da performance.
.
Já que não sei pintar….

Salvar