Campo Cego

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Ivan Padovani
Campo Cego
[São Paulo, 2014]
Edição: Ivan Padovani/Walter Costa
Design e projeto gráfico: Ivan Padovani
Impressão: Pingado‐prés
Tiragem: 100 exemplares
Suporte: laser film 110 g/m e papelão Horlle 3mm
Formato: 21 x 16,5 cm
Nota: a Coleção Livro de Artista possui o exemplar de exposição nº 13 (h.s.)

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[vimeo 108784433 w=640 h=360]

Livro Campo Cego from Ivan Padovani on Vimeo.

http://www.ivanpadovani.com/campocego/

Estamos funcionando normalmente

Matheus Ferreira (Brasil)
Estamos funcionando normalmente
Ed. do autor
Belo Horizonte, 2013

Encadernação: sanfona;
10,5 x 10,3 cm.
Formato aberto: 80 cm
serigrafia.1 cor.

A frase “Estamos funcionando normalmente” apareceu escrita em faixas afixadas nos tapumes das concessionárias da Avenida Antônio Carlos após as manifestações populares, durante a Copa das Confederações, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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Exclusion / Inclusion

Exclusion / Inclusion

Ewa Priester. ( 1980,Detmond – Alemanha ). Vive no Rio de Janeiro.
São Paulo, Vibrant Editora, 2015
Idioma: Inglês
14 x 21 cm.
152 p.
300 ex.
148/300
p&b; offset; brochura

This publication was made possible by the Centro Cultural São Paulo residency program at Pivô 2015, São Paulo, Brazil.

” O projeto já havia sido planejado antes disso (a residência) acontecer. Eu já sentia como algo muito forte e presente na vida cotidiana no Brasil. A fala sobre o crime, a notícia nos meios de comunicação e o constante medo que eles têm por mim. Levou um longo tempo para desenvolver a minha própria relação com os perigos na cidade, porque todo mundo queria muito me proteger. Em 4 anos nada aconteceu, isso já era um recorde. A maneira como as pessoas costumavam me avisar, me fazia sentir que algo poderia acontecer a qualquer momento. Minha vida tentou continuar como antes, mas algumas reações imprevistas aconteceram. Minha cabeça fantasiava situações perigosas, com as pessoas que se pareciam com os ladrões. Eu tinha sentimentos que não queria ter e eles me envergonhavam no mesmo momento que apareciam. Eram como preconceitos e categorias, que eu desenvolvi, para me proteger”.

Descrição site da editora
O Livro é fruto da residência artística que a artista alemã realizou no PIVÔ em parceria com o Centro Cultural São Paulo. Em seu trabalho, Ewa abrange os dispositivos de segurança presentes em São Paulo, dentro de uma pesquisa maior sobre medo e insegurança nas cidades.
“Um estudo, uma tentativa de entender melhor o medo e as fronteiras sociais no Brasil. Diferentes pontos de vista. Elementos da cidade que transportam diversos tipos de sensação. Uma narrativa em livro, uma leitura por imagens. Um tema que é presente na vida diária, na cidade de São Paulo. Frases coletadas de autores e que introduzem alguns pensamentos. As fotos como forma de interpretação e visualização.”

Bares cariocas

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Luiz Alphonsus (de Guimaraens) (Belo Horizonte, 1948)
Bares cariocas
Rio de Janeiro: Funarte, 1980
18 x 24 cm
64 p.
70 fotografias em preto e branco e uma em cor (fotogravura colorida)
1500 ex.

Bares Cariocas é uma documentação por excelência, um arquivo sistemático de imagens e textos, mas sem a habitual seriedade e pedantismo da variante arquivística da arte conceitual. Segundo o crítico de arte Frederico Morais, esse é um livro “sóbrio”, um jogo de palavras com sentido, já que Alphonsus poderia ter escorregado pelas facilidades do esteticismo ou, pior ainda, pelo academicismo que conduz sem remédio a “tediosas dissertações de fundo sociológico ou antropológico”. O suposto tédio da antropologia é mais que discutível para outro crítico que comenta Bares Cariocas, Wilson Coutinho: “[…] o livro é uma antropologia de um espaço, onde emergem alegrias e tristezas, policiais e croquetes.

Quanto à intenção do autor, Luiz Alphonsus expôs seus procedimentos no próprio fotolivro: “escrito no ritmo do olho e da fala, sem correções”.

video: http://vimeo.com/52546059
Site do artista – www.luizalphonsus.com.br
Fonte

Livro da Árvore

Sonia Lins (Belo Horizonte, 1919-2003)
Livro da Árvore
17 pranchas acondicionadas em um estojo
Rio de Janeiro : Imprita, c1984.
27 x 35 cm

nota: assinado com as iniciais SL

http://www.sonialins.com.br/obras/o-livro-da-arvore

“Tenha a coragem de jamais queimar uma árvore.”

Rasgada pela Transamazônica, alvo de faraônicos projetos de desenvolvimento, a Amazônia era considerada, essencialmente, uma fronteira a ser desbravada e explorada economicamente, no Brasil do início dos anos 1980. A imprensa e ecologistas, entretanto, começavam a alertar sobre o desmatamento de milhões de hectares de florestas. Aos 65 anos, Sonia Lins viu os sinais de fumaça ao criar, em 1984, o seu Livro da Árvore, um manifesto poético e gráfico contra queimadas.
Para isso, Sonia devastou a coleção de revistas National Geographic dos netos. Dali saiu o material para as colagens que compõem o livro. “Nunca tinha feito colagem na vida, mas tinha uma artista aqui, chamada Hanna Szulc, que me deu uma noção. Eu, muito rápida, aprendi tudo e fiz o livro. Quis fazer um livro mais visual do que para ler. Fiz com que as páginas fossem soltas, para fazer um livro bem livre”, contou Sonia, em entrevista à sobrinha Marilia Andrade.
Um dos destaques da obra é um mapa do Brasil composto de imagens de queimadas. “Tive a ideia de fazer quando estava indo pra Bahia e olhei aquelas árvores queimadas pelas fábricas de carvão”, lembrou a artista. Além de um poema-manifesto, o livro ainda traz a reprodução de um trabalho que seria mostrado na exposição Se é para brincar eu também gosto. Pacientemente recortadas uma a uma, letras de vários tamanhos e formas coladas sobre papel de grandes dimensões formam galhos e folhas de uma árvore.
Elogiado por escritores como Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende e Rubem Braga, Livro da árvore foi lançado em dezembro de 1985, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. No coquetel, um dos assuntos era a construção de um edifício na antiga casa onde morara a família de Sonia. Para isso, seria necessário derrubar uma árvore de 90 anos.

PDF aqui

Site da artista e fonte das imagens – www.sonialins.com.br

Teto, ações para o nada

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Aruan Mattos, Flavia Regaldo (Brasil)
Teto, ações para o nada
Belo Horizonte: Ja.Ca – Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia, 2011
Português; brochura
offset; p&b
64 p.
1000 ex.
ISBN: 978-85-6419403-8

“Entre os meses de abril e dezembro de 2010 participamos da residência artística realizada no JA.CA – Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia. Nossa proposta inicial era construir uma estrutura de projeção de slides fotográficos que se acoplasse aos exaustores de calor de diversos galpões típicos do bairro Jardim Canadá. Não sabíamos naquele primeiro momento que o bairro ao anoitecer dormia quase por completo restando como transeuntes apenas os cães vadios. Nosso projeto inicial que se aproximava na intervenção do cotidiano local parecia então se aproximar a uma fala para surdos. Nossas vias pareciam a partir de então procurar os vazios no bairro. Em um ambiente desértico começamos a realizar ações diurnas em lotes vagos. Preferimos dizer que todas as ações compõem um só trabalho – Teto, ações para o nada.” maquinasinuteis.org

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拆 [chai]

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Letícia Lampert
拆 [chai]
Porto Alegre, 2016
15 x 21 cm
cinta e cordão de couro
ISBN: 978-85-910053-2-1
200 ex.

拆 [chai] Lê-se tchái. Demolir, desmantelar, destruir. Ação marcada para acontecer em grandes áreas residenciais de cidades chinesas como Xangai. O ideograma, pichado nas paredes, anuncia que em breve nada restará. A recorrência e escala com que a cena se repete assombra quem caminha pela cidade. É o tal progresso que se estabelece com a pressa de quem não tem tempo a perder. E no meio destes escombros, quase como último suspiro, sinais da vida privada, agora expostos, convidam a preencher o cenário com memórias inventadas o que ainda resta ao olhar. [chai] é um livro de artista independente com tiragem de 200 exemplares.

Disponível em: http://www.leticialampert.com.br/lojinha/ e http://livrariamadalena.com.br/produto/%E6%8B%86-chai-2/