The Invisible City

 

Simon Grennan & Christopher Sperandio
The Invisible City: stories by people who work at night as told
to artists Grennan & Sperandio
Lake City/Seattle: Public Art Fund/ Phantagraphics Books, 1999
Texto em inglês
26 x 18 cm
52 p.
10.000 ex.
ISBN-10: 0953517500
ISBN-13: 978-0953517503

A revista apresenta histórias de pessoas que trabalham no período noturno, contadas aos artistas Grennan & Sperandio. Os desenhos são realizados com ajuda de um software a partir de fotografias em que as pessoas encenam as narrativas.

A comic book featuring stories of people who work in the city at night. Public Art Fund, New York, USA.

http://www.kartoonkings.com/

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Poemics

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Álvaro de Sá.
Poemics.
Rio de Janeiro :   Ed. do Autor,   1991.
[126] p. :   il. p&b ;
22 x 17 x 1,5 cm.

Impressão em processo eletroestático (reprografia).

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O presente poema de Alvaro de Sá realiza um enunciado. Álvaro escolhe como termo do enunciado o signo de um meio da cultura de massa. E como tal entendemos a diferença de signo ao nível da palavra, pelo fato de ser uma estrutura homóloga a um logotipo, participando assim das virtualidades da linguagem verbal e da linguagem visual, uma vez que escolhe o significante desta na estória em quadrinhos. Se nela o balãozinho tem autonomia significativa, Álvaro faz a poética desta autonomia. O signo possui apenas o significante, quando possibilita uma atualização do enunciado verbal ao enunciado visual.

Ele destaca a mensagem como um processo. Há também que se ressaltar a correspondência entre a parte significante deste signo e o recurso visual utilizado. Isto visa a uma integração do leitor no fazer-se do poema. Escolhe para esta relação icônica um código analógico que possibilita à referida integracão um significante, consumido na relação social cotidiana com tal intensidade enquanto meio, que já fala por si mesmo.

O balãozinho da estória em quadrinhos, a imaginação do diálogo neste significante atende, pois, a dois aspectos. Primeiro, o fato de que iconicamente já se realiza, pela necessidade o uso histórico, uma leitura de seu sistema. No entanto, no interior deste sistema, um índex serve de catalisador dos momentos da narrativa, na medida em que o balãozinho da estória em quadrinho é formalizado como ícone. E também virtualizado num enunciado pela sugestão ótico-semântica indicadora de alternância, que possibilita que se leia um diálogo em andamento. Os próprios termos constituintes desses diálogos são abstrações e extensões dos dialogantes, que se reconhecem numa imagem sólido-formal. Eles são imaginados no interior da fala significante. A própria leitura quantitativa do mesmo indica quem fala e a intensidade da fala, prescrevendo uma curva descendente e posteriormente ascendente, de modo a visualizar a integração do meio e da mensagem enquanto executores do diálogo. No entanto, a repetição, que torna desnecessária a extensão da morfologia, realiza num paradigma esta leitura da semântica da forma; este estar esteticamente situado no mundo, requer a possibilidade de o leitor preenchê-lo semanticamente.

Isto se deve a uma retomada do enunciado textor. E ocorre em relação forma x palavra. Nela, um sistema de enunciados estéticos antecede o verbal enquanto dado semântico, e possibilita na visualização da forma uma transparência da sintaxe desse próprio signo.

A estória em quadrinhos, como forma escolhida, abre toda uma possibilidade de relacionamento semântico com o cinema de animação e com a linguagem da serigrafia, para sermos mais diretos. Ela nos coloca face a um procedimento primordial enquanto produção estética, a depreensão imaginária do real. Traduz, em termos de linguagem, um rompimento com o fato aristotélico e onomaseológico de um termo definir e esgotar um fenômeno. Mostra que, no campo da forma, um termo, um enunciado, leva de encontro aos limites do fenômeno como um processo de comunicação. A comunicação como um se fazer arbitrado, enquanto formas sintáticas, possibilita, visualizada assim, um futuro para a forma poética, mesmo na utopia de uma sociedade tecnológica que venha a abolir o código verbal. Os limites deste fenômeno são os da interpretação do consumidor. O poema é o esqueleto preenchido a cada leitura nova.

Este traduzir o mundo da forma é uma preocupação de espacializar o contexto literário, e neste sentido, sem dúvida, a prática do poema/processo realiza uma discussão válida da execução da arte contemporânea no Brasil. No poema, o fazer-se é uma leitura do processo. A semântica aponta para fora dele, porque o meio que utiliza semanticamente, por ser bastante consumido, permite que seja preenchido pelo universo imaginário do leitor. Só que neste preenchimento ele oferta o referente ao leitor no processo de criação do poema. (Mendonça, Antonio Sérgio. “Poema/Processo”. Poesia de Vanguarda no Brasil, Petrópolis: Vozes, 1970)

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Some Contemporary Art Themes

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Marcelo Cipis. Some Contemporary Art Themes
São Paulo: Editora Pancrom, 2010
Formato: 21 x 27 cm
32 p.
numerado e assinado (contracapa autografada)
ISBN: 978-000-6335-32-0

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Esta “Revista de artista” de autoria de Marcelo Cipis, com 32 páginas a cores, numerada e assinada pelo autor, é um trabalho de arte em si. Usando a linguagem característica de suas ilustrações como suporte, Cipis transita pelo universo da arte contemporânea dando uma interpretação bem humorada de assuntos como “beleza”, “site-specific”, “novas mídias” e “vazio” entre outros.

http://www.editoradash.com.br/lojadash/livro-some-art-contemporary-themes-marcelo-cipis.html

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Sobre o autor:

Nasci em São Paulo em 27 de Abril de 1959. Em 2010 publiquei uma “revista de artista” com tiragem de 2000 exemplares em offset com o título: “Some Contemporary Art Themes”, publicação esta que aproxima a minha linguagem da ilustração com a linguagem das artes plásticas.

Quem você pensa que ela é?

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Claudia Jaguaribe (Rio de Janeiro, 1955) e Beatriz Jaguaribe
Quem você pensa que ela é?
Rio de Janeiro : Editora 34, 1995.
[80] p. : fots. colors.
25 x 21 x 0,5 cm
Impressão em offset
tiragem de 3000 exemplares.
ISBN 8585490691

Créditos : direção e fotografia de Claudia Jaguaribe. Roteiro de Beatriz Jaguaribe. Atores Xuxa Lopes (Carmem), Petê Marchetti (Inês) e Taumaturgo Ferreira (Eduardo) ; assistente de fotografia: Mauro Sérgio ; figurino: Caio da Rocha; assistente de figurino: Jefferson Keese; produção: Liliana Baracat, Nilves Gardini; cabelo e maquiagem: Ailton Hesse, Caio Soares.

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http://www.claudiajaguaribe.com.br/br/publicacoes/fotonovela/

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Satisfaction

Specific Object

Allan Kaprow  (Atlantic City, EUA, 1927-2006)
Satisfaction
New York, M. L. D’Arc Gallery, 1976

Text and design by Allan Kaprow
Photographs by Bee Ottinger
16 p.,
27.9 x 21.5 cm.

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Artist’s book by Allan Kaprow documenting his happening Satisfaction, which took place in April 1976. Book comprised of images and texts by Kaprow that outline the happening. “Ordinarily, we want and manage to get a certain amount of attention from the world all of our lives. The kind, manner and quantity may change, but in any case it’s attention. It follows that others want attention from us. A sort of acknowledgement-economics is involved, a trade-off, usually with a profit motive. We would like (unconsciously of course) to get more that we give…”

Four actors–two male, two female–perform short scripts by Kaprow in which they must seek, give, or deny attention to one another. Carried out by four groups of four in 1976 in New York, this book documents one group’s performance of Satisfaction with black and white photographs and reproductions of the scripts. In a short essay at the back, Kaprow discusses the range of complex social and emotional interactions this deceptively simple exercise can (and is meant to) bring out in its participants.

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Untitled (Comic Book)

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Frédérique Rusch (France, 1977)

Untitled (Comic Book)
[Strasbourg, France], Éditions du Livre, 2013
16 p.
17 x 26 cm
4 colours risograph print
on 115g Munken Print White
Printed by Hato Press
First edition of 100
Second edition of 125

“A Minimalist Comic Book That Stares Straight Into Piet Mondrian’s Soul: Frédérique Rusch transforms Mondrian’s two-dimentional primary-colored grid into a three-dimentional space, with a subtle Charles Burns reference thrown in for good measure.”
Mark Wilson on www.fastcodesign.com

“Frédérique Rusch pays homage to the grid from Charles Burns’ Black Hole and creates a minimalist visual aesthetic for graphic novel fans. The artist colors in traditional story board layouts and replaces common cartoon imagery with bare panels that each transform into individual spatial entities.”
Jana Pijak on www.trendhunter.com

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http://www.editionsdulivre.com/untitled-comic-book

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Anão

Tu és grande mas num é 2

Rodrigo Okuyama (Brasil)
Anão [Anãozinho?!]
Iguape (SP): Ed. do Autor, 2013
il. col.; 11 x 11,5 cm
Stêncil com tinta látex
Não é encadernado

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“Anão” ou “Anãozinho?!” é um fanzine criado pelo artista e ilustrador Rodrigo Okuyama (Rodrigo OK). O zine é dobrável, todo em estêncil de tinta acrílica e latex. Segundo o artista, foram usadas 9 matrizes (5 para um lado mais 4 para outro lado) e 4 cores.
O suporte é o papel duplicolor ou colorset fluorescente.

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Mais em seu flickr: http://www.flickr.com/photos/rodrigo_okuyama/

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100 Scenes: a graphic novel

100 Scenes (front cover)

Tim Gaze
100 scenes: a graphic novel
Kent Town, Austrália: Asemic editions, 2011.
[109] p.

The images are raw scans of original pages made by me, using cheap acrylic paint on sheets of ordinary office paper. The pages were made over a period of 4 or 5 years. It took a few weeks to select which hundred to assemble into this book, and a few more weeks to decide on which order to put the pages. One page has a conspicuous black line on the right hand side, which I left there.

Most of the marks were made using a technique known as decalcomania. You spread ink or paint on a surface, then print off that surface, which results in chaotic, organic, blotty shapes. The Surrealist artist Oscar Domínguez invented this technique in 1936. Max Ernst made several paintings which used decalcomania along with other techniques. One example is Landscape with Lake and Chimeras (ca. 1940).

Uma resenha mais detalhada do livro pode ser encontrada aqui: http://galatearesurrection16.blogspot.com.br/2011/03/100-scenes-by-tim-gaze.html

The abstract graphic novel 100 Scenes by Tim Gaze is now available as a paperback book, printed on demand, at Digital Print Australia.

The e-book version of 100 Scenes, published by Transgressor, is available from the distributor XinXii.

You can watch a slideshow of every page in the book.

Eileen Tabios’ review is here.

(via http://asemic-editions.blogspot.com)

12 x 9

Capa do livro 12×9, 1967

Álvaro de Sá (Rio de Janeiro, 1935 – 2001)
12 x 9
Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1967.

12 p. : il. p&b
21,5 x 16 cm.
Impressão em offset
1000 ex.

Exposto em: “Livro de Artista no Brasil”. Exposição realizada por: Instituto Arte das Américas; Liga Brasileira de Editoras; C/Arte, 2015.

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