Lo nos justifica

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Jonas Meirelles e Pedro Campanha
1ª ed., 2010
Ed. do autor

” LO NOS JUSTIFICA ” é uma revista de arte visual independente, a primeira edição foi lançada em 2010 e traz uma sequência de fotografias. As publicações tem caráter essencialmente imagético e apresentam fotos, colagens, desenho, pintura gravura, imagens manipuladas etc.

 

Referências:
http://lonosjustifica.blogspot.com.br
http://cargocollective.com/lonosjustifica/Lo-nos-justifica

Artéria 5 (Fantasma)

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Omar Khouri e Paulo Miranda.
Artéria 5 (Fantasma).
São Paulo: Nomuque Edições, 1991
34 X 25 X 1 cm (caixa-invólucro).
Capa: duplex, com impressão em branco sobre branco (FANTASMA) e sobrecapa em Kraft com impressão serigráfica em vermelho (ARTÉRIA 5).
36 lâminas soltas (diversos tamanhos e formatos) em embalagem própria de 34 x 25 cm.
Projeto da capa: Omar Khouri, Paulo Miranda e Arnaldo Antunes.
Equipe de realização: Arnaldo Antunes, Júlio Mendonça, Omar Khouri, Paulo Miranda, Sonia Fontanezi e Walter Silveira.
Gráfica: Nomuque Edições – oficina de serigrafia.
Tiragem: 160 exemplares

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Conteúdo
1 – Adriana FREIRE – “all ways all…”
2 – Aldo FORTES – sem título

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3 – Andre VALLIAS – “Égloga”

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4 – Arnaldo ANTUNES – 4.1 “?” ; 4.2 “!” ; 4.3 “Tudo ou tudo”
5 – Augusto de CAMPOS – “LY”
6 – Celso MARQUES – “’OM’: variações”
7 – Décio PIGNATARI – 7.1 “logochicomendes” ; 7.2 “Bachô”
8 – Edgard BRAGA – “e tá etc …” , 82

Erthos Albino de SOUZA
9 – Erthos Albino de SOUZA – “Ready – made para Caetano”
10 – Gastão DEBREIX – 10.1 “varal, varal, varal, varal…” ; 10.2 “o sol se mostra…”
11 – Gilberto Jose JORGE – Exercício nº 1: Dédalo”
12 – GO – sem título, 85;
13 – Haroldo de CAMPOS – “Como ela é”
14 – Ivan CARDOSO – sem título
15 – Julio MENDONÇA – “ADN”
16 – Julio PLAZA – “Sempre há algo na realidade que v. não vê”
17 – Lenora de BARROS – “há há vida vida…”
18 – Lygia de Azeredo CAMPOS – “Ave útero memória…”

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19 – Omar KHOURI – 19.1 sem título, 76 ; 19.2 “Sin palabras” ; 19.3 “Factura”
20 – Oswald de ANDRADE – “Amor humor”
21 – Paulo MIRANDA – “Il fabbro”
22 – Regina SILVEIRA – “Corredores para abutres”

Regina Vater
23 – Regina VATER – “Performance de sombras”
24 – Salvador MARTINS – “Palavra”
25 – Samira CHALHUB – “Amor en carte”

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26 – Sonia FONTANEZI – “Azul era o céu…”

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27 – Tadeu JUNGLE – “Zoologico”

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28 – Walt B. BLACKBERRY – 28.1 “Singer” ; 28.2 sem título
29 – Zaba MOREAU – “545 – preposições essenciais”

Regina Silveira

Regina SILVEIRA – “Corredores para abutres”

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Exemplar em PDF aqui e também disponível na Casa das Rosas

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Zero à Esquerda

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Aldo Fortes
Augusto de Campos
Carlos Valero
Décio Pignatari
Edgard Braga
Elcio Carriço
Haroldo de Campos
Julio Mendonça
Julio Plaza
Lenora de Barros
Luiz Antonio de Figueiredo
Lygia de Azeredo Campos
Neoclair João Vito Coelho
Omar Khouri
Paulo Miranda
Regina Silveira
Renato Ghiotto
Samira Chalub
Sonia Fontanezi
Tadeu Junges
Villari Herrmann
Walt B. Blackberry
Zeluiz

São Paulo – março 1980 / maio 1981
Tiragem 500 exemplares

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For Publication

Dan Graham
For Publication
New York, Marian Goodman Gallery, 1991
27.5 x 22.5 cm

Reprint of the 1975 publication from Otis Art Institute Gallery, Los Angeles, which was itself a reprint of Graham’s pageworks of the 1960’s : including “Schema,” “Figurative,” “Information,” “March 31, 1966,” “Detumescence,” Magazine / Advertisments,” “Homes for America,” “Side Effects / Common Drugs,” “Likes,” “A Computer – Astrological Dating – Placement Service,” “Time Extended / Distance Extended,” “Income (Outflow) Piece,” “Proposal for Aspen Magazine,” and “Proposal for Art Magazine.”

… Through the actual experience of running a gallery, I learned that if a work of art wasn’t written about and reproduced in a magazine it would have difficulty attaining the status of ‘art.’ It seemed that in order to be defined as having value, that is as ‘art’, a work had only to be exhibited in a gallery and then to be written about and reproduced as a photograph in an art magazine. Then this record of the no longer extant installation, along with more accretions of information after the fact, became the basis for its fame, and to a large extent, its economic value.

From one perspective, the art object can be analyzed as inseparably connected to the institution of the gallery, or museum; but from another perspective it can be seen as having a certain independence, as it belongs also to the general cultural framework which the magazine is part of. Magazines specialize in a way which replicates other social economic divisions. Any magazine, no matter how generalized, caters to a certain market or specific audience in a particular field. All art magazines are directed to people who are involved in the art world professionally in one way or another. Furthermore, the art magazine itself is supported by advertisements which with one or two exceptions, come from art galleries who are presenting exhibitions. It follows that in some way the advertisers have to be taken care of in that their shows have to be reviewed and made a matter of record in the magazine. Thus these shows and works are guaranteed some kind of value and can be sold on the market as ‘art’. The fact that sales do take place yields enough money for the gallery to purchase more advertisements in art magazines and to sustain the art system in general.


If ‘Minimal’ art took its meaning from the notion that the gallery is an objective support, by comparison ‘Pop’ art took its meaning from surrounding media-world of images. ‘Pop’ wished to undermine the notions of quality in fine art by using mass-produced-cultural content. Since it fed its pictures through the magazines back into popular culture, ‘Pop’ art also made an ironic comment about popular culture to itself. What ‘Pop’ pointed out was that the information media, such as magazines, could be used dialectically with the art system. That is, a work could function in terms of both the art language and the popular language of the media at the same time, commenting upon and placing in perspective the assumptions of each. I designed works for magazine pages which would both be self-defined and would relate through their context, to the surrounding information on the other printed pages …

— excerpt from “My Works for Magazine Pages ‘A History of Conceptual Art,'” by Dan Graham, 1985

Disponível em PDF: http://issuu.com/amir_brito/docs/for_publication?e=1780285/10308997

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Artéria 2

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Artéria 2
Pirajuí: Nomuque Edições, 1976
24 X 34 cm (envelope + sacola de plástico transparente)
Caderno: 15,5 X 21,5 cm.
Offset, tipografia, serigrafia e carimbo
Planejamento gráfico: vários.
Capa (envelope – serigrafia): Omar Khouri
Capa (caderno – offset): Julio Plaza
Trabalhos acondicionados no envelope, em diversos formatos: serigrafia, tipografia e offset + etiqueta colocada externamente (carimbo). _Trabalhos serigráficos: Edson – Bauru _Tipografia: Pirajuí
1000 exemplares

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Artéria, nº 2

Esta serigrafia de Paulo Miranda faz parte da revista Artéria, nº 2, 1976, publicada por Omar Khouri e Paulo Miranda, editores da Nomuque Edições. A revista vem em um envelope dentro de uma sacola plástica, contendo uma pequena brochura e 11 folhas soltas. A etiqueta com o texto “Arte = verba” é um trabalho de Julio Plaza.

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José Augusto Nepomuceno, Observo…

/colaboradores : Etiqueta atada à sacola plástica: Julio Plaza: ARTE = VERBA Caderno: _Julio Plaza: Arte: técnica quirúrgica, continua à página 3 _Haroldo de Campos: anamorfose _Luiz Antônio de Figueiredo: chamar-te vulva… _Décio Pignatari: Pessoinhas _Décio Pignatari + Fernando Lemos: Logotipo rejeitado. _Augusto de Campos: Tradução de poema de E. E. Cummings: minha especialidade é viver… _Regina Silveira: São Paulo turístico. Museu de Arte _Luiz Antônio de Figueiredo: mínimas _Zéluiz Valero: Fotografia _Régis Bonvicino: poema Envelope : _Zéluiz Valero: Em caso de qualquer irregularidade… _Carlos Valero de Figueiredo: Hitler X Satie _Cláudio Cortez: mpb 1. Arte-final: Zéluiz Valero _Pedro Osmar: VIDA _José Augusto Nepomuceno: Observo… _Paulo José Ramos de Miranda: E. E. Cummings. não-tradução _Omar Khouri: KITSCHICK! _Walter Franco: o ab surdo não h ouve. Projeto gráfico: Omar Khouri _Pedro Tavares de Lima e Régis Rodrigues Bonvicino: d _Edgard Braga: linotipoema _Omar Khouri: sem título (E DI) _Paulo José Ramos de Miranda: Soneto

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Um sumário da revista:
1. augusto de campos
2. carlos alberto de figueiredo
3. claudio cortez & zéluiz
4. décio pignatari
5. e.e. cummings
6. edgard braga
7. fernando lemos
8. haroldo de campos
9. josé augusto nepomuceno
10. julio plaza
11. luiz antonio de figueiredo
12. omar khouri
13. paulo de miranda, soneto
14. pedro osmar
15. pedro tavares & régis bonvicino
16. regina silveira
17. walter franco

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pedro tavares & régis bonvicino

 

pedro osmar

pedro osmar

 
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Omar Khouri

Corpo Extranho

Corpo Extranho

Corpo Extranho 3 revista semestral de criação (janeiro-junho 1982) A revista, editada por Régis Bonvicino e Julio Plaza, era definida como “Revista de Criação”. No editorial deste terceiro (e último) número, abre espaço para a “CRIAÇÃO ARTÍSTICA em todas as áreas. e a reflexão, de preferência, dos próprios criadores sobre a criação (sua e alheia)”. Os editores tem como proposta “pensar, inclusive graficamente”.

qorpo estranho, agora, corpo extranho (para bom entendedor duas letras) RESSURGE.
em seu palco, sob os spots, A CRIAÇÃO ARTÍSTICA em todas as áreas.
e a reflexão, de preferência, dos próprios criadores sobre a criação (sua e alheia).
noutras palavras, crítica de oficina, na forma de tradução intra-códigos, tradução de textos (poemas) e ensaios de vôo-livre.
em vez de geléia, MEDULA GERAL.
alguém usou a expressão, mais sofisticada, “ecumenismo de qualidade”.
is it possible?
e mais: pensar, inclusive graficamente, A MISTURA (e o confronto, por que não?) de fatos artísticos diversos, em especificidade e origem.
um veículo ao avesso, ônibus voador, p. ex., em plena década de 80.

Em suas páginas, são reproduzidos três livros de artista: o livro “Poética-Política” de Julio Plaza (pp 23-46), “The Art of Drawing” de Regina Silveira, e “Homens”, de León Ferrari (pp. 154-159). O exemplar tem mais algumas preciosidades: o ensaio gráfico “Fofoca, escândalo e boas maneiras”, do Ulises Carrión, e “Carimbos” de Carmela Gross.

A revista mede 11 x 20 cm, e tem 192 páginas.

Quem fez a produção gráfica foi o Claúdio Rocha, hoje editor da Tupigrafia.

Agráfica

O editor Gilberto José Jorge doou um exemplar do álbum Agráfica, reunindo poemas visuais e caligrafias e impresso em serigrafia por Omar Guedes.  Abaixo, transcrevemos uma resenha feita pelo poeta Ademir Assunção na época do lançamento, em 1987.

Quando o obstetra Edgard Braga lançou seus primeiros “poemas caligráficos”, houve um estrondoso silêncio. É provável que, ainda hoje, críticos acadêmicos considerem seus garranchos como meros devaneios de um velho gagá. Também foram poucos os poetas que perceberam nos livros Tatuagens (1976) e Murograma (1982) a recuperação de uma antiga prática da humanidade: a caligrafia. Enquanto a poesia concreta explorava a dimensão visual da linguagem poética com recursos industriais (filmletras, letra-set etc.), Braga ajudou a implodir a sintaxe tradicional, pela via oposta. Ele não é o pioneiro no exercício da caligrafia, como elemento poético. Mas é o “franco inspirador” do álbum AGRÁFICA, editado por Gilberto José Jorge, que está sendo lançado hoje, às 20 horas, no Paço das Artes (av. Europa, 158).

“Não posso dizer que todos os artistas que participam do álbum — um total de 20 — tenham influências diretas de Edgard Braga. Mas a idéia de fazer um trabalho dessa natureza começou a esquentar na minha cabeça depois que vi uma exposição com poemas dele, no Centro Cultural, em novembro de 84, alguns meses antes de sua morte”, diz Gilberto. Se a linguagem de cada um dos artistas trafega por vias múltiplas, pelo menos um ponto de confluência existe: o revide à camisa-de-força da linguagem tradicional, com uma imantação entre a poesia, as artes plásticas e o desenho pessoal, intransferível. O processo serigráfico, comandado por Omar Guedes, propaga também o ruído da produção artesanal num ambiente hiperindustrializado.

“Esse álbum é quase totalmente feito à mão. O fato de ser um produto de artesanato, num contexto pós-industrial, pesa como um im­portante fator de linguagem. Além disso, a escrita à mão quebra todo um costume ocidental de leitura. Ela é muito provocativa”, cutuca Gil­berto, remetendo-se aos estudos de Ezra Pound — via o filólogo Ernest Fenolosa — sobre o ideograma chinês. Para o oriental, o exercício da caligrafia é uma arte maior e milenar. A própria escrita chinesa joga com lances de semelhança com o objeto que procura representar, buscando sua essência em mínimos traços. “Uma vez que não existe na China uma nítida diferenciação entre pintura, caligrafia e poesia, o poeta é mui­tas vezes calígrafo e pintor”, esclarece o italiano Girolano Mancuso, citado no livro Ideograma, de Haroldo de Campos. O Ocidente é que sepa­rou e complicou tudo.

No álbum AGRÁFICA, a dissolução das fronteiras entre a poesia e a pintura é tocada a sutis pinceladas e caligrafias multiformes. O cineasta Júlio Bressane entra com um “quase pictograma” do Rio de Janeiro: na palavra RIO, em fundo azul, está embutido o Pão de Açúcar. Décio Pignatari psicografa Oswald de Andrade. Gilberto José Jorge, também. O artista plástico Aguillar, cujos trabalhos normalmente são supercoloridos, surpreende com um caligrama em preto e branco. Gô — também artista plástica, poeta, compositora e letrista — traça gestuais que tendem talvez a simbologias mágicas. São apenas alguns exemplos. No álbum estão reuni­dos ainda: Ângelo Marzano, Arnaldo Antunes, Betty Leirner, Edgard Braga, Fábio Moreira Leite, José Guilherme, Julio Plaza, Mariana Pabst Martins, Leon Ferrari, Marsicano, Renato Lelé Maia, Salvador Martins, Silvana Lacreta, Tadeu Jungle e Walt. B. Blackberry.

“A caligrafia quebra a sintaxe do poema. Apesar de ser uma prática bem antiga, é uma forma nova do fazer poético. E ainda recupera um aspecto mágico da escrita. Há trabalhos que, se fossem feitos em off-set, perderiam esse significado mágico. E aí entra também a impor­tante contribuição da serigrafia”, afirma Gilber­to, lamentando as fatais incompreensões.

Ademir Assunção
Caderno 2 – Estadão, 02 de julho de 1987

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Charivari 4.
Santos: SESC São Paulo, 2011.
[48] p.
28 x 23 cm.

Participantes: Bel Falleiros, Silvia Amstalden, Andrés Sandoval, Fernando de Almeida, Fernando Vilela, Mariana Zanetti, Fabio Zimbres, Marcelo Salum, Luana Geiger, Daniel Bueno, Laura Teixeira, Madalena Elek, José Silveira .

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Charivari é uma publicação independente desenvolvida por doze ilustradores do Brasil. A revista é um meio de experimentação da linguagem do desenho.
Impresso em offset em 4 cores, trabalhos realizados utilizando bolinhas coloridas autocolantes.

 

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AUTORRETRATO:

Francisco Maringelli / Silvia Amstalden / Andrés Sandoval / Fernando de Almeida / Lourenço Mutarelli / Mariana Zanetti / Fabio Zimbres / Marcelo Salum / Luana Geiger / Daniel Bueno / Laura Teixeira / Madalena Elek / José Silveira / Diego Lorenzini / Isabel Falleiros / Augusto Sampaio / Beatriz Carvalho.

Grampo
14 x 20,5 cm
68 p.

Capa e contra-capa do Charivarai nº 3

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