Un livre / Un pli

Éric Watier
Un livre / Un pli
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2003.
4 p.
19 x 13,4 cm. 

23unlivre

Éric Watier démontre ici combien «faire un livre c’est facile». En effet, une simple feuille pliée en deux est déjà un livre ou comment un pli = un livre. (Cabinet du Livre d’Artiste)

24unpli 

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_eric_watier_pli.htm

Left Right

left_couv

Bernard Villers
Left Right
Rennes, Éditions Incertain Sens, 2015.
15 x 10,5 cm (format plié), 15 x 42 cm (format déplié)
ISBN 978-2-429142-73-6
140 ex.

”Esquerda Direita, originalmente publicada como uma inserção no Journal of Artists’ Books No. 37, é um folheto com os contornos em tamanho real das mãos de Bernard Villers impressos. Desenhado com uma das abas dobradas, a esquerda para a mão direita e a direita para a mão esquerda. Assim, na abertura do livreto, cada uma das duas mãos é cortada pelo jogo das dobras e pela frente e pelas costas. A operação oposta permite, seguindo a mesma lógica, reconstruir os padrões em sua totalidade.” 

villers_rightleft_4pvillers_rightleft_3p

Left Right, initialement paru en tant qu’insert au Journal of Artists’ Books n°37, est un dépliant sur lequel sont imprimés les contours des mains de Bernard Villers à échelle 1. Les deux empreintes, qui se font face, ont été respectivement tracées avec un des rabats replié, le gauche pour la main droite et le droit pour la main gauche. Ainsi, à l’ouverture du livret, chacune des deux mains est coupée par le jeu des replis et du recto verso. L’opération inverse permet, suivant la même logique, de reconstruire les motifs dans leur totalité.

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_villers_left.htm

The Thing The Book

Thethingthebook


Jonn Herschend e Will Rogan
The Thing The Book
Chronicle Books, 2014
20,32 x 25,4 cm
156 p.
ISBN: 9781452117201

O que exatamente é um livro? Este volume incrivelmente criativo e pensativo faz essa pergunta à mais de 30 dos principais visionários criativos dos tempos de hoje, de Ed Ruscha à Miranda July, John Baldessari à Jonathan Lethem. Cada elemento tradicional de um livro – de jornais a notas de rodapé – é atribuído a um artista ou escritor diferente, convidado a usar o espaço como um playground criativo. O resultado é um projeto colaborativo de arte em grupo como nenhum outro. Um marcador de fita de David Shrigley, números de páginas de Tauba Auerbach, notas finais de Rick Moody – cada contribuição é surpreendente e brilhante. Este livro único irá fascinar qualquer um que aprecie arte, literatura e as surpreendentes possibilidades que surgem quando os dois colidem.

What exactly is a book? This wildly inventive and thoughtprovoking volume asks that question of more than 30 of today’s top creative visionaries, from Ed Ruscha to Miranda July, John Baldessari to Jonathan Lethem. Each traditional element of a book—from endpapers to footnotes—is assigned to a different artist or writer invited to use the space as a creative playground. The result is a collaborative group art project like no other. A ribbon bookmark by David Shrigley, page numbers by Tauba Auerbach, endnotes by Rick Moody—each contribution surprising and brilliant. This one-of-a-kind book will entrance anyone who appreciates art, literature, and the surprising possibilities that emerge when the two collide.

THETHINGTHEBOOK_04

Video de divulgação do livro: https://vimeo.com/106620188#at=7

http://www.tipitin.com/shop/the-thing-the-book-by-jonn-herschend-will-rogan-eds
https://www.chroniclebooks.com/the-thing-the-book.html
http://macfaddenandthorpe.com/work/the-thing-the-book

Espaço para Títulos

espaço para títulos

W.A. Coutinho (Wilson Araújo Coutinho, Cuiabá, 29/03/1951- 02/02/2019)
(Espaço para título(s))
Cuiabá, Zebrinha’s, 1977
15,5 x 20,8 cm
fotocópia, pb
28 p.
nota: texto datilografado

O autor convida o leitor a escrever os poemas do livro, utilizando o espaço com linhas pontilhadas disponíveis. O livro inclui um “estudo crítico”, uma página em branco com o cabeçalho indicando o que deveria estar ali.

Image00083Image00082Image00077

Disponível em PDF: http://issuu.com/amir_brito/docs/coutinho

Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil

SaveSave

Plis Pages

plis1p
Anne Heyvaert
Plis Pages
Rennes, Incertain Sens, 2015
dos carré cousu collé
offset noir & blanc
[48p.]
26 x 17,5 cm
600 ex.
ISBN 978-2-914291-75-0

Como um flipbook, Anne Heyvaert apresenta em cada página deste livro o desenho de uma folha dobrada ao meio, que se abre gradualmente até o fechamento: trompe l’oeil de um gesto que o leitor efetivamente executa virando as páginas do livro que ele segura em suas mãos.

À la manière d’un flip book, Anne Heyvaert présente, sur chaque page de ce livre, le dessin d’une feuille pliée en deux s’ouvrant progressivement jusqu’à se refermer : trompe-l’œil d’un geste que le lecteur accomplit réellement en tournant les pages du livre qu’il tient entre ses mains.


L’accomplissement du livre est marqué par le pli : si vous prenez une feuille et la pliez en deux, ce simple geste génère, sans que vous n’ayez rien ajouté à la forme première, plate, simple et inerte, une forme profonde, complexe et mouvante
.

Michel Melot, Ainsi pense le pli.

“Le pli divise sans séparer et permet, dans un seul mouvement, de passer d’un espace à l’autre et de penser le continu dans le discontinu. La forme du livre fait système. Les dessins insérés entre les pages de ce livre représentent une feuille de papier blanche pliée en deux, s’ouvrant et se refermant de l’autre coté.
La réalisation des dessins est lente et méticuleuse, obsessive et méditative. Ils simulent l’action de passer les pages d’un livre. Entre les ombres portées, apparaissent de nouvelles pages.
Les pages sont blanches, vides, ouvertes sur tous les possibles. Le lecteur s’implique d’une page à l’autre et complète le livre.”

Anne Heyvaert, 2015

 

 

Book

This_is_the_cover_of_the_book-01-1024x683

George Brecht
Book
28 p.
21.7  x 30 cm
grampo
Offset, black-and-white
250 ex.
Editor: Moritz Küng

Published in the framework of the exhibition ‘Selección Natural – This is the Cover of the Book’ CCL – Blanquerna, Madrid
February 8 to April 9, 2017
Curated by Moritz Küng

This_is_the_cover_of_the_book-03-1024x683This_is_the_cover_of_the_book-04-1024x683

Fluxus artist George Brecht (born New York 1926 – died Cologne 2008) is one of the originators of the ‘participatory’ art movement, in which artwork can only be experienced through the active involvement of the viewer. He is also widely considered to be an important precursor to conceptual art. In his ‘Book’ he describes the specific nature of each single page, in a gesture that renders the printed matter a tautological object. Brecht originally conceived his book in 1964, but did not publish it until 1972, the year he moved to Cologne. This reprint aims to make this thought-provoking and witty artists’ book available again in an affordable version that accurately follows the original layout.

http://if-publications.org/

Circus Turn

Circus turn.jpg
circus00

Ronald King
Circus Turn
London, Circle Press, 1993
20 x 15 cm
edição ilimitada

circus02
circus03

Projetado e impresso no mesmo formato que “Turn Over Darling”, de 1990. Uma série de 6 imagens em relevo e impressas em arame, que, quando dobradas e justapostas em seqüência fazem onze cenas de circo. Edição sem assinatura e ilimitada em papel Khadi Indian feito à mão, encadernado em capa de papel de cor laranja feito à mão e inserido em luva de cartão azul.

circus04
circus05

Designed and printed in the same format as ‘Turn Over Darling’, 1990. A series of 6 double-sided blind-embossed images printed in wire, which, when folded and juxtaposed in sequence make eleven changing circus scenes. 75 signed copies (out of print)– six 4 pp sections – 20 x 15 cm on RWS hand-made paper and an unsigned, unlimited edition on Khadi Indian hand-made paper, both bound into orange hand-made paper covers and inserted into blue card slip-case.

http://www.circlepress.com/

Xilotipo Impressões

Cleiri Cardoso (coord.) (Paraná/BRASIL, 1977)

Xilotipo Impressões
[outro título: estampas brasileiras contemporâneas]
São Paulo: Ateliê de Artes Gráficas do SESC Pompéia, 2008.
Xilogravura e tipografia
29,8 x 29,8 cm.
il. col., 124 p.
800 ex.
Idioma: português

Miolo em papel Print Max branco 150 gr.
Intervalos em papel Color Plus 90 gr.
Capa em papel Kraliner 420 gr.

Este trabalho foi impresso no ateliê de artes gráficas do SESC Pompéia, de
junho de 2007 a fevereirode 2008, numa impressora tipográfica minerva, Catú,
brasileira da década de 70.
Os procedimentos de blocagem e acabamento também aconteceram neste local.

Gravura da capa: Cleiri Cardoso
Gravura da última página: Rafael Trabasso

Equipe de programação SESC Pompéia
Coordenação: José Henrique Coelho
Coordenação Núcleo de Artes Visuais: Roberto Cenni
Técnicos: Sandra Leibovici, Regina Marques e Simone Wicca
Coordenação do projeto: Cleiri Cardoso
Ténico Impressor: Alvaro Bailão de Mello
Artistas colaboradores na elaboração e execução do projeto: Marcelo Heleno, Rafael Trabasso e Yili Rojas

O livro consiste em um catálogo de impressões originais de gravuras criadas por alguns Ateliês do Brasil. As gravuras do Atelier Piratininga (Eduardo Ver, Chris Rocha, Kika Levy, Regina Carmona e Ernesto Bonato) e a do Estúdio Diálogo têm formato circular.

[fonte das imagens]

O espaço social da arte

IMG_2099-site.jpg

Anna Bella Geiger
A Recreativa/Ikrek
projeto Dupla central
São Paulo, 2016

A Ikrek Edições, editora especializada em livros de artista, em parceria com a revista de palavras cruzadas e passatempos A Recreativa, a mais antiga do país, há mais de 60 anos no mercado, inicia um novo projeto de arte impressa: a ocupação da dupla central da revista A Recreativa por um artista contemporâneo.

Para a quarta edição do projeto Dupla Central, Anna Bella Geiger escolheu a obra O espaço social da arte, realizada em 1977. Nela, as palavras datilografadas, visíveis ou encobertas pelos continentes, revelam paradigmas das relações entre centro e periferia,  além das influências, dependências e espaços de liberdade no mundo da arte.

Nos anos 1970, sua produção assume um caráter experimental, que ela afirma ser o único modo da arte. Ela passa a ter a necessidade de utilizar outros meios, tais como a fotomontagem, fotogravura, xerox, Super-8 e vídeo. Com os seus trabalhos audiovisuais de forte intenção política, Anna Bella encontra-se em uma posição praticamente única no meio da arte, pois seu trabalho, tendo passado pelo moderno, chegou ao contemporâneo de forma bem-sucedida. As questões abordadas em suas obras dos anos 1970, por exemplo, ainda são incrivelmente relevantes, tanto as produzidas agora quanto as anteriores. Ao levantar questões que irão compor a contemporaneidade, as obras de Geiger aproximam a arte do pensamento crítico. Percebendo questões sociais, como a burocracia e o uso da imagem feminina, além de uma observação aguda do cenário artístico, a artista tomou um lugar pioneiro na vídeo-arte.