Instrucciones para dibujar su caminar

Sofía Garrido

Instrucciones para dibujar su caminar

Santiago, Naranja, 2020

20 x 28 cm

150 ex.

Instruções para desenhar o seu passeio de Sofía Garrido é uma publicação colaborativa que nasceu de uma forma instrutiva onde diferentes pessoas são convidadas a desenhar o seu caminhar, percorrendo percursos que eram comuns no passado ou que são hoje quotidianos.

Os traços recolhidos são ditados pelo corpo e não pela mente, são texturas abstratas que tornam visíveis os gestos involuntários, os gestos sinceros, os gestos espontâneos.

A publicação contém as instruções e desenhos de Lorena Alarcón, Megumi Andrade, Sebastián Arancibia, Fernanda Aránguiz, Ignacio Barceló, Sebastián Barrante, Estefanía Bravo, Cristián Briceño, Javier Cancino, Rodrigo Cienfuegos, Juan Pablo Corvalán, Felipe Cussen, Magdalena Derosas, María Espi , Hugo Fante, Pablo Fante, Eloísa Garrido, Nicolás Garrido, Sofía Garrido, Martín Gubbins, Martín La Roche, Mariano Mediavilla, Esteban Millar, Carla Möller, Helga Möller, Camila Ortega, Felipe, Prado, Antonino Reinoso, Camila Romero, Prado, Esteban Sandoval, Gabriel Tang, Catalina Tapia, Ximena Ulibarri, Francisca Valenzuela, María Jesús Vela, Matías Vial e Pablo Vindel.

Instrucciones para dibujar su caminar | Sofía Garrido

O espaço social da arte

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Anna Bella Geiger
A Recreativa/Ikrek
projeto Dupla central
São Paulo, 2016

A Ikrek Edições, editora especializada em livros de artista, em parceria com a revista de palavras cruzadas e passatempos A Recreativa, a mais antiga do país, há mais de 60 anos no mercado, inicia um novo projeto de arte impressa: a ocupação da dupla central da revista A Recreativa por um artista contemporâneo.

Para a quarta edição do projeto Dupla Central, Anna Bella Geiger escolheu a obra O espaço social da arte, realizada em 1977. Nela, as palavras datilografadas, visíveis ou encobertas pelos continentes, revelam paradigmas das relações entre centro e periferia,  além das influências, dependências e espaços de liberdade no mundo da arte.

Nos anos 1970, sua produção assume um caráter experimental, que ela afirma ser o único modo da arte. Ela passa a ter a necessidade de utilizar outros meios, tais como a fotomontagem, fotogravura, xerox, Super-8 e vídeo. Com os seus trabalhos audiovisuais de forte intenção política, Anna Bella encontra-se em uma posição praticamente única no meio da arte, pois seu trabalho, tendo passado pelo moderno, chegou ao contemporâneo de forma bem-sucedida. As questões abordadas em suas obras dos anos 1970, por exemplo, ainda são incrivelmente relevantes, tanto as produzidas agora quanto as anteriores. Ao levantar questões que irão compor a contemporaneidade, as obras de Geiger aproximam a arte do pensamento crítico. Percebendo questões sociais, como a burocracia e o uso da imagem feminina, além de uma observação aguda do cenário artístico, a artista tomou um lugar pioneiro na vídeo-arte.

A LAST SLATA ATSAL. Petit Atlas des irritations du monde

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Denis Briand
A LAST SLATA ATSAL. Petit Atlas des irritations du monde
Rennes, Incertain Sens, 2007
offset quadrichromie
[35p.]
30,5 x 20 cm
1000 ex.
isbn 2-914291-29-9

Collectées dans la presse entre 1999 et 2007, les cartes géopolitiques que rassemble le Petit Atlas des irritations du monde présentent une cartographie de territoires en guerre. Ces cartes, auxquelles ont été retranchés leurs signes linguistiques, donnent à voir, au travers de leurs silhouettes et de leurs symboles cartographiques aisément identifiables, une représentation codifiée des conflits du monde. Comme les anagrammes qui forment son titre et dont on prétend qu’ils découvrent parfois le sens caché des mots, l’étrange atlas de Denis Briand dévoile l’envers des cartes et révèle l’impensé des pratiques cartographiques.

Recueil d’images que l’on contemple pour le plaisir de l’œil, il s’offre aussi comme un livre destiné à l’exercer, comme un manuel qui met à l’épreuve la mémoire de notre savoir géographique. À la fois familières et étranges, les cartes de l’Atlas sollicitent un travail de reconnaissance mais s’emploient aussi à dérouter notre mémoire cartographique. À voir ou à contempler, le Petit Atlas des irritations du monde semble relever d’une cartographie fictive qui a vocation à focaliser l’attention sur l’économie visuelle des cartes et à interroger ce que nos « lectures » y projettent. Il déplace ainsi le regard que nous portons sur les cartes, en montre les points aveugles et interroge les rapports que nous entretenons avec elles ou les usages que nous en faisons au travers d’une expérience qui réveille notre regard. Entre savoir et pouvoir, entre imaginaire et réalité, la cartographie est un art fluide : le Petit Atlas des irritations du monde en offre une remarquable illustration.

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Mapa-Múndi/BR

Rivane Neuenschwander
Mapa-Múndi/BR.

San Juan, Puerto Rico: Instituto de Cultura Puertorriqueña, c2009.
[24] p

Trienal Poli/Gráfica.
Impressão em offset
1.000 ex.

Livro sanfonado, como um conjunto de cartões-postais. Esta publicação faz parte de uma série de livros de artista publicados durante a “2da Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Latina y el Caribe”, realizada de 18 de abril a 28 de junho de 2009, organizada pelo Instituto de Cultura Puertorriqueña.

Fotografias de placas de estabelecimentos comerciais brasileiros que possuem o nome de algum país.

El Peru

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Flavia Gandolfo
El Peru

San Juan, Porto Rico: Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Latina y el Caribe / Instituto de Cultura Puertorriqueña, 2009
[68] p.
30,5 x 22,5 cm.
Offset
300 ex.

Historiadora e fotógrafa de formação, Flavia Gandolfo (Lima/ Peru,  1967) combinou esses dois interesses ao longo da sua carreira. Isso levou a artista a desenvolver séries fotográficas que investigam “a peruanidade” e tentam vislumbrar as maneiras em que opera a construção de identidade como parte da educação pública. Durante a última década, Gandolfo dedicou-se a fotografar cadernos dos estudantes de escolas estatais, centrando-se nos desenhos que as crianças normalmente realizam como parte das aulas de História do Peru; representações das distintas raças, das classes sociais, da Constituição e do mapa do país. O desenho, a construção de uma imagem, é uma parte importante dentro do processo de aprendizagem. Para a artista, esses desenhos são vestígios que, de alguma maneira, retratam a experiência de viver no Peru atualmente: são formas de ver e de testemunhar a complexidade da história a partir da subjetividade de cada criança. Em uma série recente, Memoria del Perú (2010), Gandolfo retrata as páginas de livros de texto que tiveram a intervenção dos seus proprietários junto àquelas que se encontram em seu estado original. Achados em preto e branco que contrapõem o olhar infantil com a história oficial, sugerindo uma possibilidade de ingerência – de mudança – através da rebeldia e do jogo.

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El Perú (da serie Historia, 1998/2006), é uma coleção de mapas desenhados por crianças como parte de um exercício de aula. Fotografados pela artista, esses desenhos se convertem em uma espécie de tipologia do que, na realidade, são tentativas de visualização de um território e de uma nação. Historia del Perú (da serie Historia, 1998/2006), por sua vez, centra o olhar na qualidade efêmera de esquemas explicativos dos quadros-negros de aula sobre questões tão complexas como a conquista ou a Constituição do país, ao mesmo tempo em que são retratos individuais dos estudantes. (via http://www.bienalmercosul.art.br/artista/229)

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