Tadeu Jungle (Tadeu da Fonseca Junges) 1956
Suruba
São Paulo, Edições Bacana, 1980.
14,5 x 19 cm
20 p.
offset, 2 cores (preto e vermelho)
500 exemplares
Arquivo da tag: Exposição Nacional de Livro de Artista
O mar a pele
Tunga – Ronaldo Brito
O Mar a Pele
[Rio de Janeiro?]: Pano de Pó, 1977
fotos: Artur Omar
projeto gráfico: Paulo Venancio Filho
11,5 x 21 cm
nota: Coleção História do Olho, sob a direção de João Moura Jr., Ronaldo Brito, Tunga, Wilson Coutinho
Disponível em PDF: http://www.tungaoficial.com.br/pt/publicacao/o-mar-a-pele/
Germens
WHYK
Projeto zero
Consumito
Flicts
Ziraldo (1932). Flicts
Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1969
português
capa dura
23,5 x 28 cm
Publicado em Julho de 1969 pela Editora Expressão de Cultura, a primeira edição do livro foi incluída na 1ª Exposição Nacional de Livro de Artista, organizada por Paulo Bruscky e Daniel Santiago em Recife em 1983, no Festival de Inverno da Unicap.
O livro de Ziraldo conta a história de Flicts, uma cor diferente que não se encaixa aparentemente em lugar algum. Onde quer que vá, Flicts é rejeitado por ser considerado uma cor sem graça e triste. Pois “não tinha a força do Vermelho, não tinha a imensidão do Amarelo, nem a paz que tem o Azul”. Na primavera, no arco-íris, nas bandeiras dos países, nenhum lugar se encaixa o pobre Flicts. Até que um dia, Flicts se cansa de tentar encaixar-se e desaparece. Uma grande descoberta acontece.
“O mundo não é uma coleção de objetos naturais, com suas formas respectivas, testemunhadas pela evidência ou pela ciência; o mundo são cores. A vida não é uma série de funções da substância organizada, desde a mais humilde até à de maior requinte; a vida são cores.
Tudo é cor… … Aprendo isso, tão tarde! com Ziraldo. Ou mais propriamente com Flicts… Quem é Flicts?
Flicts é a iluminação — afinal, brotou a palavra — mais fascinante de um achado: a cor, muito além do fenômeno visual, é estado de ser, e é a própria imagem. Desprende-se da faculdade de simbolizar, e revela-se aquilo em torno do qual os símbolos circulam, voejam, volitam, esvoaçam — fly, flit, fling — no desejo de encarnar-se. Mas para que símbolos, se captamos o coração da cor? Ziraldo realizou a façanha, em seu livro.”
Carlos Drummond de Andrade
Suor du corpo
Régis Hotel
Régis Bonvicino
Régis Hotel
São Paulo, Groovie, 1978.
Tiragem: 500 exemplares
O livro Régis Hotel participou da exposição Tendências do Livro de Artista no Brasil, realizada no Centro Cultural São Paulo em 1987. O texto abaixo é do panfleto que acompanha o exemplar do acervo EBA/UFMG.
RÉGIS HOTEL é o que fiz de 74 a 77. E o que não vou fazer mais.
Tudo começou,como ninguém sabe(deveria?),com o libreto BICHO PAPEL.
POESIA EM GREVE (com Pedrinho e Lenora), QORPO ESTRANHO (com Plaza e Augusto) e MUDA (com Risério e Leminski) significaram descoberta, aprendizado, alegria e batalha.
Sempre uma batalha.
Num período pobre e idiota. A força e a beleza da poesia concreta revolucionária. A força e a beleza dos poetas músicos. De Caetano a Walter Franco. Quarto crescente. Liberdade de criar. A mensagem em choque permanente com o meio.
Sou um repórter.
Um repórter sígnico do meu tempo e do meu espaço.
Onde a poesia (única manifestação artística que não foi domada pelo capitalismo) não tem existência real.
Como ensina o provérbio, lágrima não quebra osso.
Meus textos andavam espalhados por aí. Resolvi juntá-los, armando uma sequência. O livro deve ser lido como um único poema.
Tentativa de pensar a função do poeta numa cidade industrial. Cósmica.
De flagrar ,entre a prosa mole e a conversa fiada, isso que chamam de poesia.RBonvicino, abril de 78
tiragem do livro: 500
tiragem desse panfleto: 100