Vecinos

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Eduardo Arias
Vecinos
Barcelona, Kitschic, 2013
12 x 15,5 cm
80 p.

“Some pictures of what my neighbors do and can be seen from my windows, day and night.” – Eduardo Arias

https://www.printedmatter.org/catalog/44796/

Olhares Urbanos, Sampas e Cicatrizes

Livros de artista de Constança Lucas na feira tijuana 2015 2

Constança Lucas
Constança Lucas – Olhares Urbanos, Sampas e Cicatrizes
São Paulo, Coletivo Dulcineia Catadora, 2015
16,5 x 21,5 cm

“(…) O projeto foi desenvolvido a partir de um convite que o coletivo Dulcineia Catadora me fez para editarem livros de artista de minha autoria. O trabalho de edição de livros é desenvolvido por esse coletivo, magnificamente, há bastante tempo, sobre a coordenação da artista visual Lucia Rosa.

A partir desse convite elaborei um projeto, propus que além da participação na elaboração das capas a partir de material reciclado ação criativa característica do coletivo, que a parceria também abrangesse a interação criativa no miolo dos livros, a partir das minhas fotografias a junção de palavras, colaboraram para os diálogos estéticos que venho desenvolvendo entre palavra e imagem. Foi muito gratificante o envolvimento do coletivo na composição de cada diálogo foto versus palavras. ”

http://constancalucas.blogspot.com/2015/11/livros-de-artista-olhares-urbanos.html

Você se lembra da Escada da Felicidade?

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Marcelo Silveira e Cristina Huggins
Você se lembra da Escada da Felicidade?
[Recife], 2013
21,5 x 30 cm
Folhas soltas

A Escada da Felicidade, composta de 365 degraus, ao longo de 4 km, foi construída em 1953 na cidade de Gravatá – situada na fronteira entre a Zona da Mata e o Agreste pernambucano. Naquela época o elemento arquitetônico assumiu uma grande importância, pois servia de acesso ao mirante da cidade.

Ao longo do tempo, entretanto, o crescimento do município, a construção de outras vias e a modificação do entorno foram gradualmente furtando da escada o ambiente de prosas, encontros e amores, que outrora pertencia à construção.

Com o propósito de recuperar o valor subjetivo dessa edificação, evocar a memória afetiva do habitante local e provocar uma reflexão a respeito desse patrimônio e o seu destino frente ao tempo, o artista plástico Marcelo Silveira e Cristina Huggins, especialista em linguística, elaboraram o projeto intitulado “Você se lembra da Escada da Felicidade?”

O projeto, inscrito no Concurso Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio 2013, foi agraciado com esse reconhecimento, conferido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.

http://www.acervodocastanha.com.br/logo-mais-vou-escrever-sobre-politica-e-por-que-nao/
https://blogs.ne10.uol.com.br/social1/2014/05/07/marcelo-silveira-expoe-novo-projeto-rio-de-janeiro/

Edifício Cosmos

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Mayana Redin
Edifício Cosmos
São Paulo, 2015
13 x 21cm
296 p.

Livro contendo fotografias dos 125 edifícios cósmicos encontrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e textos de autores convidados.

Projeto gráfico: Alice Chaves e Bianca Muto.
Com textos de Marcos Visnadi, Marina Fraga, Milton Machado, Mayra Martins Redin, Rafael Barcellos Santos

Fotografias de Mayana Redin
Com colaboração de Guilherme Marinho e Bianca Muto

Todos os edifícios que perdi

Mayana Redin

Edifício Cosmos é um inventário que reúne 125 imagens de letreiros de edifícios situados em três cidades (Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo), que se unem através de uma característica em comum: possuírem nomes cósmicos. A publicação ainda é ampliada por um conjunto de cinco textos de artistas, arquitetos e escritores convidados, que se puseram a conversar com o enredo do trabalho de maneira livre e experimental, engrandecendo esse livro.

Nem todos os edifícios cósmicos existentes nessas cidades foram encontrados, catalogados ou vistos. Por isto, esse livro também se refere a todos os edifícios que perdi, aos planetas que ficaram para trás, aos astros nos quais ainda vou tropeçar, desastradamente, ao andar pelas cidades. Eu sabia que com muito mais tempo conseguiria encontrar todos os prédios e chegaria ao fim do universo urbano, porque uma hora essa cidade cósmica acaba. Todo o esforço feito para encontrar tais edifícios se tornava um misto de jogo inútil absurdo com tarefa seríssima, que me fez perceber que se tratava de um ato de colecionismo – essa prática de formar agrupamentos entre as coisas. Me pareceu razoável perder alguns edifícios como uma espécie de cumplicidade às milhões de estrelas, novos planetas e galáxias inteiras que não entram em nossas coleções de constelações.

Mas, afinal, esse livro não é somente sobre os edifícios que achei e que perdi. É também sobre a cidade onde estão os edifícios. Porém, esse livro não é mais sobre a cidade onde eles estão do que sobre o cosmos ao qual eles se referem em seus nomes. No fundo, esse livro não é sobre o cosmos.

Esse livro é, definitivamente, sobre nomes de edifícios que são dados por pessoas que inventam o universo, as cidades, os edifícios e os tais nomes. Qual ideia mais digna do homem do que a de ter denominado aquilo que ele não conhece?, pergunta Paul Valéry. E eu me pergunto: de quem foi a idéia genial de chamar um edifício de Cosmos e por que é que eu não encontro o Edifício Asteróide, o Edifício Buraco Negro e o Edifício Challenger para a minha coleção? De quais utopias se alimentam os moradores das suítes do Edifício New World e qual é a metragem do quarto de empregada do Edifício Status III? Eram as mulheres sem sobrenome dos edifícios Célia, Norma e Carmen, esposas ou mães dos notáveis homens dos edifícios Ministro Rocha Azevedo, Marquês de Abrantes e Senador Vergueiro? De que maneira teria sido negociada a posse dos terrenos onde hoje estão construídos os imponentes edifícios Tamoios, Tupinambás e Tupiniquins? Dormem em beliches os moradores do Edifício Biblioteca? Paul Valéry seria um “astro” no Edifício Paul Valéry? O que se passou na vida do sujeito que batizou o Edifício Alone? (…)

Ao mesmo tempo cansativa e instigante, a tarefa de perseguir os nomes de edifícios me levava a uma espécie de delírio da ficção. Trocava, então,  carros por naves, prédios por planetas, ruas por via-láctea, viagem por missão espacial, cidade por cosmos, etc. A curiosidade pelo trabalho aumentava e assim, do Rio de Janeiro fui para Belo Horizonte e, por fim, São Paulo. As rotas definidas pelos edifícios cósmicos me fizeram percorrer as cidades de automóvel e a pé, por trajetos peculiares que imagino que somente taxistas, motoboys e andarilhos têm a sorte de fazer.

Estive em quase todos os endereços desses mapas.

É possível entender o indivíduo, a cidade, o mundo, o universo de várias maneiras.

Rio de Janeiro, junho de 2015.

Texto de apresentação do livro Edifício Cosmos.

http://cargocollective.com/biancamuto/Ed-Cosmos-by-Mayana-Redin https://fotoscontamfatos.wordpress.com/
http://mayanaredin.blogspot.com/

Petit Guide EXOTICA

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Anne et Patrick Poirier
Petit Guide EXOTICA
Rennes, Éditions Incertain Sens/FRAC Bretagne, 2008.
Offset
[88 p]
14 x 20 cm.
ISBN 2-914291-28-0

“Publicado na forma de um pequeno guia, este livro de artista é feito de acordo com o modelo de um guia turístico que conduz o visitante a um passeio por imagens de um sítio arqueológico por meio de um texto, impresso no livro, mas também lido por uma anfitriã e gravado em um CD de áudio, anexado ao livro. O texto é mantido em uma poética de objetividade e demonstração que não deixa espaço para dúvidas e reflexões. Exótica, um pequeno guia, retrata em fotos uma cidade que caiu em ruínas, depois preservada como patrimônio e visitada por nós, ocidentais, assim como visitamos locais de outras civilizações extintas. A diferença é que esta cidade se parece estranhamente com nossas cidades atuais, e o texto adota uma perspectiva do “futuro anterior”: a cidade de Exotica viveu seu apogeu em meados do século XXI”.

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Publié sous la forme du Petit guide Exotica, ce livre d’artiste est fait selon le modèle d’un guide touristique qui à l’aide d’un texte, imprimé dans le livre mais aussi lu par une hôtesse et enregistré sur un CD audio joint au livre, conduit le visiteur à travers les images d’un site archéologique. Le texte est maintenu dans une poétique d’objectivité et de démonstration qui ne laisse aucune place au doute et à la réflexion. Petit guide Exotica, représente en photos une ville tombée en ruine, puis conservée comme patrimoine et visitée comme nous, les occidentaux, visitons des sites d’autres civilisations disparues. Seulement cette ville ressemble étrangement à nos villes d’aujourd’hui, et le texte adopte une perspective du « futur antérieur » : la ville d’Exotica a vécu son apogée au milieu du XXIe siècle.

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_poirier_exotica.htm

Fealdad, ordinariez y fantasía

FEALDAD, ORDINARIEZ Y FANTASÍA

Corina Arrieta
Fealdad, ordinariez y fantasía
Editora Homemade Ediciones, 2015
23,5 x 16 cm
ISBN: 978-987-33-9651-9

Fealdad, ordinariez y fantasía
 é um atlas que apresenta o maravilhoso universo arquitetônico criado para o turismo e o lazer. É uma homenagem às construções ridículas e incríveis que não só conseguem materializar nossos desejos em torno às viagens, mas que também inventam novos mundos.

https://www.bancatatui.com.br/editoras/homemade-ediciones/fealdad-ordinariez-y-fantasia/
https://concentra.com.ar/catalogo/fealdad-ordinariez-y-fantasia/

Cadernocartaz gibi

Gilberto Tomé

Gilberto Tomé
Cadernocartaz gibi
Gráficafábrica, 2007
48 p.
18cm x 13,5cm

Recortes da paisagem de São Paulo, revista por ocasião da Lei Cidade Limpa, 2007.

A encadernação permite que as folhas soltas sejam conjugadas pelo leitor formando imagens maiores ou novas narrativas visuais.

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https://www.bancatatui.com.br/categorias/livros/cadernocartaz-gibi/