Ilegal o que?

Frederico Floeter
Ilegal o que?
São Paulo, Descompasso Edições (ed. do autor), 2013.
Folder A3
29,7 x 42cm
Impressão digital

Ilegal o que?

Foldable A3 poster printed with a digital low-cost printer.

This project was developed from a page of a Portuguese dictionary found by chance whose main theme were words related to illegal acts.

One side of the poster shows a dictionary page and asks the reader “Illegal what?” with an experimental scanned type image. The other side consists of a Danilo Carneiro’s picture of a surveillance camera of São Paulo subway. The work relates the act of surveillance of everyday life and question what makes our acts been legal and illegal when it comes to our lives and bodies.

One Man Fantasia

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Silvan Kälin
One Man Fantasia
Recife, Aplicação, 2017
Offset
20 x 30 cm
72 p.
Idioma: português, inglês
ISBN: 978-85-66593-06-8

Outros detalhes: o livro foi feito artesanalmente. A versão da capa dura foi impressa em serigrafia com 6 cores. O miolo também foi impresso em 6 cores pantone, numa impressora offset bicolor, fora da linha

One Man Fantasia é sobre o projeto artístico do mesmo nome que o autor fez em parceria com o artesão de bonecos Josevaldo Barros. Em 2010 o autor fez encomendas para ele, pedindo interpretações de diversos personagens a partir de um molde de gesso de uma figura nomeada de One Man. Criaram uma coleção de 83 figuras, entendido como uma troca de imaginário entre universos e realidades distintas. A publicação foi concebida de um lado como documentação e livro de artista e ao mesmo tempo como livro de ilustração e diversão que pode alcançar um público mais amplo. O livro contém uma introdução ao projeto One Man, uma conversa entre artesão e artista e as fotografias dos bonecos, montados em cenários que criam relações e narrações associativas entre as personagens.

http://www.bancatatui.com.br//

Codex espangliensis: from Columbus to the border patrol

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GÓMEZ-PEÑA, Guillermo; RICE, Felicia; CHAGOYA, Enrique.
Codex espangliensis: from Columbus to the border patrol.
San Francisco: City Lights Books, 2000

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CODEX ESPANGLIENSIS é um livro de artista colaborativo composto de textos de performance e poemas de Guillermo Gómez-Peña entrelaçados com imagens de colagem por Enrique Chagoya em forma de livro por Felicia Rice.

O CODEX ESPANGLIENSIS narra e confronta as realidades e as surrealidades da cultura fronteiriça na virada do milênio. As imagens das colagens justapõem exemplos da arte gráfica dos tempos pre-hispânicos ao México atual com as tradições da arte ocidental e da cultura pop americana contemporânea. A série de textos de performance e poemas foram selecionados a partir de obras do escritor ao longo de sua carreira de vinte anos.

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CODEX ESPANGLIENSIS is a collaborative artists’ book made up of performance texts and poems by Guillermo Gómez-Peña interwoven with collage imagery by Enrique Chagoya into book form by Felicia Rice of Moving Parts Press.

CONTENTS
CODEX ESPANGLIENSIS chronicles and confronts the realities and surrealities of border culture on the eve of the millennium. Collage images juxtapose examples of graphic art from pre-Hispanic times to present-day Mexico with traditions of Western art and contemporary American pop culture. The series of performance texts and poems are selected from the writer’s works over his twenty-year career.

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Cidade Imaginária

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Anico Herskovits
Cidade Imaginária
textos de Jorge Rein
Porto Alegre, 2014
16,5 x 23 cm
34 p.
ISBN 856380006X

O livro é composto por xilogravuras que através de recortes e dobraduras tornam-se tridimensionais ao abrir as páginas. Cada gravura dialoga com um texto breve, que representa uma das possíveis leituras daquela imagem.

Pornografie

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Klaus Staeck
Pornografie
Göttingen: Steidl, 2007 (1ª ed. 1971)
Editado por H C Schmolck
Ensaio de Peter Gorsen
392 p.
20 x 25 cm
Texto em alemão
ISBN 978-3-88243-124-7

Aqui está uma coleção impressionante de objetos antigos de violência cotidiana:  fotos de brigas de rua, vítimas de guerra e  prisioneiros torturados encenado corpo follow arte de fotos e uma grande variedade de objetos coloridos pelo desejo, poder e controle da exposição. Com um nome que se refere às imagens censuradas e obscenas, as obras apresentadas em Pornografie podem estar longe das expectativas de um voyeur. Na verdade, o livro é preenchido com imagens obscenas, mas como apontou o filósofo Herbert Marcuse: – Não é a imagem de uma mulher nua que é obscena, mas a de um general que mostra suas medalhas conquistadas em uma guerra agressiva.

O livro é uma obra de arte, ofensivo em todos os sentidos da palavra, e como um manifesto artístico sobre a violência no século XXI, não poderia ser mais atual,  especialmente se considerarmos movimentos de arte ativista. Pornografie foi publicado pela primeira vez em 1971 e, posteriormente, tornou-se um excelente e atemporal exemplo de arte política.

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Here is a bewildering collection of curios of everyday violence: press photos of street fights, naked victims of war, and tortured prisoners follow staged body-art pictures and a wide array of objects colored by desire, power, exposure and surveillance. With a name that refers to x-rated images and the obscene, the works shown in Pornografie may be far from a voyeur’s expectations. Indeed, it is filled with obscene photos, but as the philosopher Herbert Marcuse put it: -It’s not the picture of a naked woman that’s obscene but that of a general who shows off his medals earned in a war of aggression.- The book is a complete work of art, offensive in every sense of the word, and as an artistic manifesto about violence in the twenty-first century, it couldn’t be any more current, especially given movements like activist art. Pornografie was first published in 1971, and has subsequently become an outstanding and timeless document of political artwork

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Voyeure hereinspaziert, hier werden Erwartungen enttäuscht. Dieses Buch ist voller obszöner Bilder, aber im Verständnis des Philosophen Herbert Marcuse: “Nicht das Bild einer nackten Frau ist obszön, sondern das eines Generals, der seine in einem Aggressionskrieg verdienten Orden zur Schau stellt.” Es ist ein irritierendes Panoptikum der alltäglichen Gewalt: Pressefotos von Straßenkämpfen, nackten Kriegsopfern oder gefolterten Häftlingen folgen inszenierte Body-Art-Bilder und allerlei Fundstücke rund um Lust, Macht, Entblößung und Überwachung. Das Buch ist ein Gesamtkunstwerk, anstößig im vielfachen Sinn des Wortes. Es könnte als künstlerisches Manifest über Gewalt im 21. Jahrhundert nicht aktueller sein. Doch “Pornografie” erschien bereits 1971 und wurde zu einem herausra genden und zeitlosen Dokument politischer Kunst.

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Cabanagem

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André Penteado
Cabanagem
São Paulo: Editora Madalena / Editora Terceiro Nome, 2015
2 vol.
Texto: Magda Ricci
Coordenação Editorial: Iatã Cannabrava
Número de fotos: 90 (livro verde) 26 (livro vermelho)
Número de páginas: 152 (livro verde) 56 (livro vermelho)
Projeto gráfico: Atlas
Impresso na IPSIS, Brasil

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Cabanagem é a primeira parte do projeto Rastros, Traços e Vestígios de André Penteado. O objetivo do artista neste projeto é propor uma reflexão sobre o Brasil atual através de uma investigação fotográfica de fatos da História do Brasil, que ocorreram anteriormente à invenção da fotografia.

Sua criação partiu da ideia de que há um paralelo entre o trabalho do fotógrafo e do historiador. André acredita que, se tanto a fotografia quanto a historiografia partem da realidade, é possível dizer que ambas são resultado de decisões ideológicas daqueles que as realizam. Sendo assim, a fotografia pode ser um instrumento pertinente para reflexão sobre o processo de criação de narrativas históricas e para a investigação do passado.

Rastros, Traços e Vestígios não objetiva ser um projeto documental, mas sim propor a discussão de questões como: o que é um documento? Como certas narrativas históricas são perpetuadas? Quais resíduos do passado ainda existem no presente?

A Cabanagem foi uma das maiores revoltas ocorridas na História do Brasil. De 1835 a 1840, tomou toda a região amazônica e causou mais de 30 mil mortes. Apesar disso, sua história é virtualmente desconhecida no país.

Para realizar Cabanagem, André percorreu parte do estado do Pará, visitando, entre outras localidades, Belém, Acará, Vila de São Francisco Xavier, Cametá, Vigia e a Ilha de Tatuoca. Partindo de uma longa pesquisa historiográfica, o artista buscou, nos lugares visitados, evidências factuais e metafóricas do movimento Cabano.

Cabanagem contém, além das imagens dos lugares, retratos de pessoas que André encontrou em suas viagens, sendo que muitas delas contaram a ele suas versões da história da revolta. Estas falas foram compiladas em um vídeo de 11 horas de duração que acompanha a exposição das fotos.

Todas as imagens que compõem este trabalho têm, de uma forma ou de outra, conexões com a história cabana e com suas consequências para o tempo presente.

(texto via http://andrepenteado.com/)

Alucinação Coletiva

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Fabio Morais
Alucinação Coletiva
São Paulo, 2015
30 x 25 cm
papel jornal 52g
12 páginas
impressão offset
tiragem ilimitada
Alucinação Coletiva é um jornal feito com manchetes apropriadas de revistas das décadas de 60/70 cujos títulos, tirados do contexto de suas reportagens, deixam de ser anacrônicos e ganham atemporalidade. O jornal foi feito para a exposição DentroFora, curadoria de Douglas de Freitas, na Galeria Sancovsky, em São Paulo, em setembro de 2015. O título, Alucinação Coletiva, refere-se a uma das manchetes apropriadas e serve também de metáfora sobre a relação ao mesmo tempo verticalizada e caótica que se tem com a informação midiática como exercício de poder.

Canon

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Johannes Wohnseifer
Canon
Köln,  2016.
13 x 17.7 cm
176 p.
capa dura revestida com tecido

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Canon, uma documentação fotográfica de livros históricos e contemporâneos sobre o continente Africano.

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Para fazer este livro, Wohnseifer selecionou livros de fotografia que possuem uma conexão com a África. Originalmente concebido como uma série fotográfica de mesmo nome para uma exposição no Johann König em Berlim, o trabalho passou por uma expansão considerável para chegar a sua forma final. Os livros são apresentados em ordem cronológica e incluem um período de mais de 60 anos (1948 – 2011). A coleção de livros questiona o ponto de vista colonial e em que medida este olhar se inscreve no meio da própria fotografia. Foi concebido como um panorama que reflete a mudança na representação fotográfica da África do período pós-guerra até os dias atuais. Cada livro é apresentado com a imagem da capa e duas páginas duplas da parte interna. Ao todo, a seleção inclui 41 livros de fotógrafos como Jean Rouch, Ed van der Elsken, Robert Lebeck, Gilles Peress, Malick Sidibé, Seydou Keita, David Goldblatt, Pieter Hugo, Viviane Sassen e muito mais.

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Canon, a photographic documentation of historical and contemporary coffee-table books about the African continent, creates the frame for Wohnseifer’s most recent pocket-size artist book.

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Souvenirs de Berlin-Est

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Sophie Calle
Souvenirs de Berlin-Est
Arles: Actes-Sud, 1999

Depois da queda do muro de Berlim e o fim do comunismo na Alemanha, os deputados  alemães decidiram remover de Berlim Oriental todas as marcas visíveis do passado político desta parte da cidade. Sophie Calle foi ao encontro de moradores de Berlim Oriental e pediu a eles para descreverem os símbolos ausentes. O livro apresenta fotografias dos monumentos ausentes junto aos relatos das pessoas que conviveram com eles durante o regime comunista.

I visited places in Berlin where the symbols of East Germany have been removed. I asked passers-by to describe the objects that once filled these empty spaces. I photographed the absence and replaced the missing monuments with their memories.

Junto com os livros Fantomes e Disparitions, Souvenirs de Berlin-Est forma a trilogia L’Absence.