Service: a trilogy on colonization

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Martha Rosler
Service: a trilogy on colonization.
[New York]: Printed Matter, 2008 (2ª ed.)
[122] p.
12,7 x 20,3 x 1 cm.
Impressão em offset
1050 ex.

Uma reedição de um clássico dos anos 1970. “A Budding Gourmet”, “McTowers Maid,” e “Tijuana Maid”: três novelas curtas que abordam os usos sociais da comida (a terceira delas em espanhol e inglês). Originalmente um projeto de arte correio, as histórias foram enviadas para potenciais leitores em cartões postais.

SERVICE: A Trilogy on Colonization, escrito por Martha Rosler, é um livro de artista publicado pela primeira vez em 1978 pela Printed Matter (Nova Iorque). É composto por três histórias curtas que exploram os diferentes aspectos da produção e consumo de alimentos, com o humor que distingue a arte de Martha Rosler. As histórias em sua forma original, antes de serem editados neste livro, foram enviadas pelo correio pela própria artista, tal como uma série de cartões postais, um a cada cinco ou sete dias. As histórias de três personagens femininas a respeito de comida confirmam a consciência da artista sobre a gastronomia e as práticas sociais que regulam os alimentos, narradas através de uma abordagem política e “feminina”. Como muitas vezes acontece em performances de Rosler – entre as mais conhecidas, o vídeo “Semiótica da Cozinha” (1975) – e de forma coerente com sua ideologia feminista, a cozinha torna-se uma arena para desconstruir o papel tradicional das mulheres.

A reprint of the 70s classic. “A Budding Gourmet”, “McTowers Maid,” and “Tijuana Maid”: three short novels address the social uses of food (the third told in both Spanish and English). Originally a mail art project, the stories were serialized and sent to potential readers on postcards.

SERVICE: A Trilogy on Colonization written by Martha Rosler, is an artist’s book published for the first time in 1978 by Printed Matter (New York). It consists of three short stories – the third of which also translated in spanish – exploring the different aspects of food production and consumption, with the deadpan humour that distinguishes Martha Rosler’s art expression. The stories in their original form, before being edited in this rare book, have been mailed by the artist herself, as a series of postcards, one every five or seven days. The stories of the three female characters, based on the food subject, confirm the artist’s awareness about gastronomy and social practices governing food, narrated through a “feminine” and political approach. As often happens in Rosler’s performances – among the best known the video Semiotics of the Kitchen (1975) – and coherently with her feminist ideology, the kitchen becomes an arena for deconstructing the traditional role of women.

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Antropologia da face gloriosa

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Arthur Omar
Antropologia da face gloriosa
São Paulo: Cosac Naify, 1997
239p.

“Antropologia da face gloriosa” é um livro que retrata o delírio carnavalesco brasileiro. Através de uma série de fotos que captam o êxtase festivo na face dos foliões nas ruas. As fotografias foram retrabalhadas “ de forma exaustiva nos processos de revelação e ampliação” e adquirem uma dimensão trancesdental. No livro, a trajetória do fotógrafo é analisada pela crítica Ivana Bentes no ensaio “Arthur Omar: o êxtase da imagem”.

Fonte: https://editora.cosacnaify.com.br/Loja/PaginaLivro/10009/Antropologia-da-face-gloriosa.aspx%5B/embed%5D

Voo Cego

Voo Cego. 1000 exemplares. Capa dura, 40 páginas. Impressão braile feita com verniz transparente e pontos de tinta fluorescente.

 

Bruno Vilela – (Recife, 1977)

Voo cego
produção Daniela Azevedo.
[Recife: Ed. do Autor, 2011].

[40] p. : il. color.
21,7 x 21,8 cm.
1.000 ex.

As páginas do livro são impressas com escrita braile, feitas de verniz transparente. As paginas são brancas, e quase não se vê a impressão braile.

Em certos pontos do braile o verniz é misturado com tinta fluorescente. Ao apagar a luz vemos se formar no meio do texto em braile constelações e desenhos diferentes em cada pagina. Cada pagina, texto, é referente a imagem formada ao apagar das luzes. Em uma delas temos um texto sobre orion, ao apagar das luzes surge a constelação de Orion. Isso gera uma interação entre aquele que enxerga, o vidente, o o cego pois o vidente precisa do cego para que leia o texto que ali esta, e o cego por sua vez precisa do viente para que lhe mostre onde esta o desenho, a constelação, mas, para se enxergar as constelações, precisamos apagar as luzes, ou seja, ficarmos cegos. Acessibilidade as avessas, um precisa do outro. Foram feitos 1000 livros com 40 paginas cada.

http://brunovilela.com.br/voo_cego.html

El Peru

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Flavia Gandolfo
El Peru

San Juan, Porto Rico: Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Latina y el Caribe / Instituto de Cultura Puertorriqueña, 2009
[68] p.
30,5 x 22,5 cm.
Offset
300 ex.

Historiadora e fotógrafa de formação, Flavia Gandolfo (Lima/ Peru,  1967) combinou esses dois interesses ao longo da sua carreira. Isso levou a artista a desenvolver séries fotográficas que investigam “a peruanidade” e tentam vislumbrar as maneiras em que opera a construção de identidade como parte da educação pública. Durante a última década, Gandolfo dedicou-se a fotografar cadernos dos estudantes de escolas estatais, centrando-se nos desenhos que as crianças normalmente realizam como parte das aulas de História do Peru; representações das distintas raças, das classes sociais, da Constituição e do mapa do país. O desenho, a construção de uma imagem, é uma parte importante dentro do processo de aprendizagem. Para a artista, esses desenhos são vestígios que, de alguma maneira, retratam a experiência de viver no Peru atualmente: são formas de ver e de testemunhar a complexidade da história a partir da subjetividade de cada criança. Em uma série recente, Memoria del Perú (2010), Gandolfo retrata as páginas de livros de texto que tiveram a intervenção dos seus proprietários junto àquelas que se encontram em seu estado original. Achados em preto e branco que contrapõem o olhar infantil com a história oficial, sugerindo uma possibilidade de ingerência – de mudança – através da rebeldia e do jogo.

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El Perú (da serie Historia, 1998/2006), é uma coleção de mapas desenhados por crianças como parte de um exercício de aula. Fotografados pela artista, esses desenhos se convertem em uma espécie de tipologia do que, na realidade, são tentativas de visualização de um território e de uma nação. Historia del Perú (da serie Historia, 1998/2006), por sua vez, centra o olhar na qualidade efêmera de esquemas explicativos dos quadros-negros de aula sobre questões tão complexas como a conquista ou a Constituição do país, ao mesmo tempo em que são retratos individuais dos estudantes. (via http://www.bienalmercosul.art.br/artista/229)

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B.O.

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Matheus Rocha Pitta
B.O. Boletim de Ofertas (Offers Bulletin)
Rio de Janeiro, 2010.
[28] p.
30 x 24,5 cm.
Impressão em offset.

Publicação realizada com apoio do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. 2010

Saiu artigo na revista Artforum a respeito deste artista, o texto  comenta o trabalho mostrado acima.

Rio de Janeiro–based artist Matheus Rocha Pitta’s most recent work—B.O., or Boletim de Ofertas (Offers Bulletin), 2010—takes shape within this delirium of convertibility. A fourteen-page flyer officially launched this May at SP-Arte, Brazil’s largest art fair, B.O. is modeled on the coupon circulars one finds stacked near supermarket entrances and stuffed in the postbox with the mail. With their florid colors, cheap newsprint, and jostling, last-minute appeals, such circulars stage the built-in obsolescence of the commodity in a familiar parade of glistening produce and crisply geometric packages whose contents are subject to the volatility of inflation, expiration, and decay. In the pages of the coupon circular, products merrily proclaim their use-value at the same time that they broadcast their commodity status with the shriek of ninety-nine-cent deals.

Stripped of the busy chattering of advertising copy and photographed individually against a dense felt ground, the foodstuffs, sanitary products, and household items pictured in Rocha Pitta’s B.O. are left to act out this drama of solicitation on their own. Like those in the coupon circular, the identity of the commodities pictured in B.O. is conveyed primarily by the formal conventions of packaging: stackable tins of sardines with their thin metal lids, columnar tubes of cream-filled cookies, round discs of cheese. Yet in Rocha Pitta’s images, the enticing containment of the packaged product—all surface, buoyancy, and the promise of future reward—gives way to a pathos of bodily affect (a ham sweats with condensation, a wedge of cheese droops under the weight of its own rind). In addition, the external surfaces are breached and reconfigured to create a series of fundos falsos (false bottoms)—concealed receptacles for drugs (or other contraband goods) that have themselves disappeared. Thus, a six-pack of yogurt containers holds smaller, similarly shaped foil voids invaginated within; a roll of toilet paper is splayed open to reveal a hidden cavity; a sausage is sliced in half and hollowed out, its interior lined with protective plastic wrap. These are vessels that appear to have exhausted their role within the circuits of consumption. Ruptured and repurposed, their use-value migrating from the advertised content of the packaged foodstuffs to that content’s ability to package and conceal yet another value—that of the absent drugs—B.O.’s emptied commodities are consummate images of depleted value. And it was precisely as images that the products were introduced into yet another circuit of consumption, that of the art fair. Here, in a market designed to convert images from symbolic to financial value, B.O. enacted one final displacement, since the circular itself was distributed for free.

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Homemates

Homemates – capa

Guilherme Gerais
Homemates
Londrina/PR, 2009
21 x 14,8 cm
34 p.
30 ex.

Descrição: fotografias de uma república de estudantes em Londrina.

www.guilhermegerais.com

Neste link é possível visualizar o pdf do livro: http://issuu.com/guilhermegerais/docs/homemates_guilhermegerais

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