Clichês Brasileiros

cliches_capa1

Gustavo Piqueira (Sorocaba/SP, 1972)
Clichês Brasileiros
Cotia (SP): Ateliê, 2013
Medidas: 23 x 27 cm
112 p.
Edição: 1ª
Assunto: Tipografia, Ilustração e pintura, Artes gráficas
Encadernação: Brochura
Exemplar nº 443
ISBN: 978-85-7480-643-3

rex_cliches_05-660x386

Utilizando-se apenas de imagens de um antigo catálogo brasileiro de clichês tipográficos (Catálogo de clichés D. Salles Monteiro, publicado em edição fac-similar pela Ateliê Editorial, em 2003), Gustavo Piqueira compõe uma inusitada narrativa visual contemporânea em seu novo livro, Clichês Brasileiros.
Os clichês tipográficos eram matrizes, gravadas em madeira ou metal, utilizadas como complemento figurativo ao conteúdo textual no processo tipográfico de impressão, método dominante na produção de impressos durante quase cinco séculos.
Mas o título do livro não se deve exclusivamente às matrizes usadas para a confecção das ilustrações. A cada virada de página, topamos com outro tipo de clichês brasileiros: dos históricos, como a chegada dos portugueses, a catequização dos índios ou os ciclos do café e do ouro, até clichês do Brasil de hoje, cheio de engarrafamentos, dívidas, condomínios fechados e alienação. Todos retratados com sutil irreverência e grande riqueza gráfica.

rex_cliches_061-660x386

O livro possui capa em lâmina de madeira impressa em serigrafia, fixada com fita adesiva, e tem tiragem única de mil exemplares numerados.

http://www.atelie.com.br/livro/cliches-brasileiros
http://gustavopiqueira.com.br/

Geometric Figures & Color

lewitt00103Sol LeWitt
Geometric Figures & Color
New York, NY : Harry N. Abrams, Incorporated, 1979
21 x 21 cm.
ISBN 0-8109-0953-7

lewitt00100

Um programa simples apresenta, desde a folha de rosto, um “círculo, quadrado, triângulo, retângulo, trapézio e paralelogramo em vermelho, amarelo e azul em vermelho, amarelo e azul.” Um bom exemplo da natureza sistemática de LeWitt encontrado em todas as suas obras.

lewitt00099

A simple program utilizing, from the colophon, a “circle, square, triangle, rectangle, trapezoid and parallelogram in red, yellow and blue on red, yellow and blue.” A very good example of LeWitt’s systematic progressive nature found in all his works.  lewitt00101

lewitt00102Imagem da contracapa do livro, que funciona como um sumário mostrando uma miniatura de cada página.

Histórias de igrejas destruídas

verderame_igrejas

Eduardo Verderame (Eduardo Brigagão Verderame)  1971     São Paulo
Histórias de igrejas destruídas
São Paulo, Editora Hedra, Selo Cachalote, 2010
ISBN: 9788577151905
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 22 x 20
PÁGINAS: 60
texto e ilustrações Eduardo Verderame

texto de apresentação Érica Zíngano

História de igrejas destruídas compreende uma pequena coleção de desenhos e histórias sobre igrejas brasileiras destruídas. Os motivos e as razões que provocaram essas destruições variam desde incêndios ou guerras, até mesmo reformas ou simplesmente o descaso.

Algumas dessas igrejas existem ainda hoje, reconstruídas e restauradas, outras tantas não tiveram a mesma sorte. Por vezes, o autor desenha a aparência atual, por vezes, a aparência anterior. Sua idéia foi fornecer um pequeno histórico ou contexto sobre as igrejas, sempre acompanhados de alguma imagem, retratando seu aspecto arquitetônico original, desenhadas, na maioria das vezes, a partir de alguma foto, e quando possível, de uma visita às suas ruínas.

O livro reúne material sobre igrejas localizadas nas principais cidades e vilas coloniais brasileiras, no território que hoje abarca os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Pará. Além disso, foram incluídas igrejas de Macau e das Missões Jesuítas no Paraguai, de Macau, por ter feito parte do Império Português na China e dividir características arquitetônicas com diversas igrejas brasileiras, das Missões, por terem sido incorporadas ao território brasileiro.

arquitetura; ruínas; igrejas do período colonial; desenho

A topographic analysis of a printed surface

topografische analyse

Aloísio Magalhães (Recife/PE, 1927-1982)
Topografische analyse
(Topografische analyse einer Bedruckten Oberfläche
Analyse topographique d’une surface imprimée
A topographic analysis of a printed surface)

Hilversum: Steendrukkerij de Jong & Co, 1974.
coleção Kwadraat-Bladen, KB-35
offset, 25 x 25 cm. col.
idiomas: holandês, inglês, francês, alemão

magalhaes_aloisio IMG_1012

Baseado na pintura flamenga “Still life with flowers and shells”, de Balthasar van der Ast (1593/4-1657), vários detalhes da pintura são examinados por suas qualidades topográficas. Os detalhes ampliados tornam-se imagens abstratas que mostram o padrão de pontos coloridos utilizados no processo de impressão offset. O livro apresenta também uma reprodução da pintura original acompanhada de uma transparência quadriculada, que funciona como um índice das imagens, mostrando as páginas que correspondem a cada plano da pintura.

magalhaes_aloisio IMG_1014

topographic_analysis2

Some Contemporary Art Themes

cipis_0001-img235

Marcelo Cipis. Some Contemporary Art Themes
São Paulo: Editora Pancrom, 2010
Formato: 21 x 27 cm
32 p.
numerado e assinado (contracapa autografada)
ISBN: 978-000-6335-32-0

some_contemporary2

Esta “Revista de artista” de autoria de Marcelo Cipis, com 32 páginas a cores, numerada e assinada pelo autor, é um trabalho de arte em si. Usando a linguagem característica de suas ilustrações como suporte, Cipis transita pelo universo da arte contemporânea dando uma interpretação bem humorada de assuntos como “beleza”, “site-specific”, “novas mídias” e “vazio” entre outros.

http://www.editoradash.com.br/lojadash/livro-some-art-contemporary-themes-marcelo-cipis.html

Imagem

Sobre o autor:

Nasci em São Paulo em 27 de Abril de 1959. Em 2010 publiquei uma “revista de artista” com tiragem de 2000 exemplares em offset com o título: “Some Contemporary Art Themes”, publicação esta que aproxima a minha linguagem da ilustração com a linguagem das artes plásticas.

Um ponto ao Sul

E2P1-19

Maria Lucia Cattani
Um ponto ao Sul.
Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais
Porto Alegre :   Ed. da Autora,   2011.
[38] p. :   principalmente il. color. ;
15,5 x 13,5 x 0,5 cm.

DSC00518

Colofão:

“Este livro é parte integrante do trabalho Um ponto ao Sul. O trabalho consiste em um livro único que encontra-se na coleção de livros raros da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, e em uma edição de 1.080 exemplares de uma versão em offset daquele livro”.

“Esta cópia em offset possui um fragmento (xilogravura sobre papel Sumi-e) de uma das gravuras que encontram-se no livro único, o que a torna também um exemplar único”.

http://www.marialuciacattani.com

Empenas

empenas-4_1
Andrés Sandoval
Empenas (vistas e silhuetas)
São Paulo, 2014

Esta publicação resultou de uma série de desenhos de observação feitos durante caminhadas pelo Elevado Costa e Silva em São Paulo entre julho e setembro de 2013. (foto da Associação Parque Minhocão: Tuca Vieira). Ganhador do PROAC LIVRO DE ARTISTA – 2013. Participou da X Bienal de Arquitetura de São Paulo e da exposição Cidade Gráfica em novembro de 2014.

empenas-5_1

(EN) This book gathers a series of drawings made during walks along Costa e Silva highway between July and September of 2013. It was exhibited at 10th São Paulo Architecture Biennal, 2013 and Cidade Gráfica exhibition, 2014.

 

140-empenas-3b_1.jpg

Na paisagem do centro de São Paulo, há um elemento arquitetônico recorrente chamado empena cega, a fachada lisa e sem aberturas de um edifício. Sua presença está ligada à legislação de uso e ocupação do solo e à construção de grandes estruturas viárias implementadas a partir da década de 60. Em 2007, com a vigência da lei Cidade-Limpa, que proibiu a colocação de anúncios publicitários nas fachadas dos imóveis, esse elemento tornou-se ainda mais evidente.

Este projeto usa o desenho para estudar as empenas cegas presentes nesta paisagem, destacando seus aspectos espaciais, cromáticos e morfológicos. Estes desenhos foram feitos ao longo dos 2,8 kilometros do Elevado Costa e Silva, uma via expressa de carros erguida a cerca de 6 metros do chão, que oferece um ponto de vista inusitado do entorno. Aos domingos a via é fechada aos carros, dia em que é possível cruzá-la a pé.

Do alto do elevado, as empenas, que em geral se veem numa perspectiva oblíqua desde a calçada, ganham uma vista mais frontal. Empenas muito próximas entre si e perpendiculares ao elevado só são vistas por completo quando estamos ao lado delas. Empenas avistadas a distância crescem lentamente no campo de visão durante o percurso.

Há empenas que parecem alinhadas entre si, mas que se separam à medida que nos aproximamos. Algumas, paralelas ao elevado, parecem estreitas de longe, porque são vistas lateralmente, mas quando nos aproximamos são tão grandes que parecem inclinar-se sobre nós.

Para este projeto, foram feitos desenhos de observação e de levantamento. Os desenhos de levantamento deram origem às silhuetas das empenas, e levam em conta a quantidade de andares, o estado físico da fachada e a orientação em relação ao norte. Cada silhueta é a vista frontal cerca de 400 vezes menor.

Juntas, as 141 silhuetas formam um alfabeto no qual é possível notar variações de tamanho, janelas clandestinas, muretas e beirais, além dos recortes formados por telhados e edifícios que encobrem parte das fachadas. Cada silhueta é apresentada com o endereço e o nome do edifício a que pertence.

Os desenhos de observação são um registro da percepção do espaço sobre o elevado, principalmente das empenas, com a anotação dos seus contornos visíveis, feitos a cada 60 metros. Esses desenhos deram origem às 88 vistas da cidade apresentadas aqui, metade desenhada no sentido Oeste e metade no sentido Leste.

No final de 2013, 30 protótipos das vistas da cidade foram impressos em risografia, em quatro cores especiais (dourado, amarelo, azul e laranja) sobre papel Filtro 180g/m2. Esta edição revisada, ampliada e impressa em ofsete, reúne numa única publicação todas as vistas e silhuetas.

Ganhador do PROAC LIVRO DE ARTISTA – 2013. Participou da X Bienal de Arquitetura de São Paulo e da exposição Cidade Gráfica em novembro de 2014.

Para saber mais a respeito, visite a página do artista: http://andressandoval.com/

http://www.andressandoval.com/projetos/books/

Urgente

URGENTE

Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio
Urgente
São Paulo, 2010
18,4 x 12,3 cm
36 p.
30 ex.

Este pequeno livro de artista, feito por Elaine Ramos em parceria com Maria Carolina Sampaio, é feito com o papel fotossensível usado nas cópias heliográficas. O livro foi sensibilizado e lacrado sem passar pelos processo de revelação e fixação. O resultado é que as composições de silhuetas de objetos obsoletos ligados às artes gráficas que sensibilizaram o papel ficavam cada vez mais escuras sob os olhos do leitor, que também podia interagir com o livro, marcando com novos objetos. Um comentário sobre a passagem do tempo e a obsolescência.

https://www.flickr.com/photos/marocasampaio/5558755212/