De lo que no se puede hablar, hay que callar

If In Fact There Is A Context

00003037

Lawrence Weiner
If In Fact There Is A Context
100 Notizen – 100 Gedanken / 100 Notes – 100 Thoughts : No. 008
Alemanha, Hatje Cantz Verlag, 2011
10,5 x 15 cm
[24] p.
ISBN: 978-3-7757-2857-7

As a prelude to the 2012 exhibition, dOCUMENTA (13) and Hatje Cantz are publishing a series of notebooks, 100 Notes – 100 Thoughts, that is comprised of facsimiles of existing notebooks, commissioned essays, collaborations, and conversations. The series is edited by Bettina Funcke.

For this series, artist Lawrence Weiner (b. 1942) has made an artist’s book in exactly the same format (A6) and with the same number of pages (24) as his first contribution to documenta 5 in 1972, curated by Harald Szeemann. The partly handwritten instructions, statements, definitions, poems, and pictograms give an insight into his artistic practice and—as eloquently as poetically—transfer his ideas around dOCUMENTA (13) into language. A central figure in Conceptual art from its beginnings, Weiner works in a wide variety of media including video, books, performance, and installation.

http://www.mottodistribution.com/shop/publishers/documenta-13/100-notizen-100-gedanken-100-notes-100-thoughts-no-008-lawrence-weiner-if-in-fact-there-is-a-context.html

https://www.lttds.org/blog/blog.php?id=3868370088409537509

Methods & Processes

fd

Benjamin Patterson
Methods & Processes
Tokyo, Gallery 360°, 2004
21 x 15 cm
11 p.

A reprint of the extremely rare 1962 edition, produced in conjunction with Patterson’s exhibition at Gallery 360°, “Ben Patterson interrupted Fairy Tales and other appropriate works”.

https://www.moma.org/collection/works/131420
http://artistsbooksandmultiples.blogspot.com/2018/11/benjamin-patterson-methods-processes.html
http://www.lespressesdureel.com/EN/ouvrage.php?id=2095&menu=1

Dar é dar

dar-e-dar-1

Éric Watier
Dar é dar
Florianópolis, Par(ent)esis, 2015
30 x 21 cm

DAR É DAR, assim como Inventário de Destruições, é um trabalho de Eric Watier, inacabado por definição. Foi publicado pela primeira vez em 2003 na Revista Allotopie numero B/ Copyleft, Éditions Incertains Sens, em Rennes. Segue abaixo um fragmento:

“Em 1966, na ocasião de um concerto Fluxus organizado por Knizak em Praga, Serge III Oldenbourg dá seu passaporte e seu terno a um soldado tcheco. Denunciados, Knizak e Serge III são detidos e presos. Serge III é liberado depois de catorze meses de prisão (ele é trocado por um espião).
Em 1971, Gordon Matta-Clark distribui ar puro aos pedestres de Nova York.
Em 1971, durante sua exposição Commemor em Aix-La-Chapelle, Robert Filliou propõe, aos países que planejam entrar em guerra, que troquem entre si seus monumentos aos mortos, antes e ao invés de guerrear.
Durante dez dias de 1998, em Estocolmo, Alfredo Jaar e seus assistentes distribuem, para The gift, 15.000 caixinhas de papel vermelho. Impressas no interior de cada uma, fotografias de Ruanda e o contato dos Médicos sem Fronteiras.”

http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/dar_e_dar.php

Textes pour suite

lcoffretp

Lefevre Jean Claude
Textes pour suite

Rennes, Éditions Incertain Sens, 2013.
COLEÇÃO contendo os três volumes de Textes pour suite: Pennadoù da heul + Texte zur Folge + Teksty do dalszego ciagu / Texts as Follows

Pennadoù da heul (bilíngue bretão / francês)
[114 p.]
20,7 x 15,7 cm
ISBN 2-914291-05-1

Texte zur Folge (bilíngue alemão / francês)
[130 p.]
20,7 x 15,7 cm
ISBN 978-2-914291-58-3

Teksty do dalszego ciagu & Texts as Follows (bilíngue polonês / francês e inglês/ francês)
[90 p.]
20,7 x 15,7 cm
ISBN 978-2-914291-57-6

Trecho:

MARDI 25 JUILLET 1978, LONDRES.
Dernière exposition, assumée comme telle par André Cadere, chez Barry Barker, 37 Museum Street. À l’aide de mon appareil 6 × 6, photographie, avec son accord, le responsable à son bureau et prends un cliché de l’accrochage : trois vues* en noir et blanc, format 24 × 36, épinglées en ligne sur le seul mur disponible.
[LJC note 2004]
*Document publié en 1983, à l’initiative de LJC Archive dans une brochure non-périodique diffusée par Ghislain Mollet-Viéville et la galerie Durand-Dessert à Paris, puis dans le catalogue d’exposition de 1996, André Cadere, Unordnung herstellen, une publication du Kunstverein de Munich [Dirk Snauwaert, directeur] et du Landesmuseum Joanneum de Graz [Peter Weibel, curator]; photographie recadrée au format paysage.

https://www.sites.univ-rennes2.fr/arts-pratiques-poetiques/incertain-sens/fiche_ljc_coffret_textes.htm

Unconcealed

0000146f.jpg

 

Richard, Sophie
Unconcealed: the international network of conceptual artists 1967-77 : dealers, exhibitions and public collections / Sophie Richard.
London, Ridinghouse, 2009.
551 p. : il. p&b ; 24 cm.

Assuntos
Arte conceitual.
Arte — Detalhes Comercialização. Detalhes
Arte — Colecionadores e coleções.
Arte conceitual — Exposições.

ISBN : 9781905464173 (broch.)

Trânsito

transito

Kenneth Goldsmith ( Nova Iorque, EUA, 1961)
[dublado por Leonardo Gandolfi & Marília Garcia]
Trânsito
São Paulo, Luna Parque, 2016
48 p.
12 X 16 cm
Acabamento em brochura
200 exemplares
isbn 9788569476054

Trânsito é composto de textos que transcrevem os engarrafamentos transmitidos por uma rádio de trânsito em São Paulo na véspera de um final de semana prolongado.
Trata-se de uma versão reduzida e adaptada do livro Traffic, de 2007, que realiza este procedimento a partir de uma rádio de Nova Iorque. A versão brasileira dublou o mecanismo do original, chegando a um texto que, entre o ready-made e a crônica, transforma o material descartável das ondas de rádio em livro.
Mais conhecido pela criação do site ubu.web, que tem um enorme acervo de publicações digitais, Kenneth Goldsmith propõe uma escrita conceitual que ele próprio chama de “escrita não-criativa”.

transito 1

 transito2

http://lunaparque.iluria.com/

Freme

freme-1

Kenneth Goldsmith (Nova Iorque, EUA, 1961)
Freme
Florianópolis, par(ent)esis, 2016
coordenação editorial: Regina Melim
tradução: Caetano W. Galindo
revisão: Beatriz R. Galindo
projeto gráfico: Pedro Franz
500 ex.

No Bloomsday de 1997, sozinho em seu apartamento e com um gravador e um microfone, Kenneth Goldsmith tenta falar todos os movimentos que seu corpo faz das 10h, quando acorda, às 22h, quando vai dormir. O texto transcrito da gravação resulta em uma escrita na qual o corpo se reduz à sua mecanicidade, sem individualizar um personagem e tampouco apresentar ao leitor o mundo com o qual esse corpo interage. Em 16 de junho de 1998, a ação de Goldsmith é apresentada no Museu Whitney, em Nova York, como performance vocal-visual realizada por Theo Bleckmann. Na ocasião foram impressos 100 exemplares numerados e assinados da transcrição das três primeiras horas. Em 2000, a Coach House Books publica Fidget, a versão completa do texto de Goldsmith. Em novembro de 2016, Freme, tradução para o português realizada por Caetano Galindo, é publicado pela plataforma par(ent)esis. Segue abaixo um fragmento:

19h00

“Rededo. Espirro cruza. Todo o ante esfrega livre. Trista mão. Corre no fundo da coxa, sem olhos. Flexurrilha. Movimentos periféricos ditos. Alento refresca flanco destro. Maxilas veem dentes cerrados. Parte externa dum canino inferior, pronunciadíssimo ranger para trás e à frente. Em claro, não tem como chegar à gengiva. Donde descende canino destro. Mesmo assim, é pequeno esfrego. Mas chances há de que menor. Ínfera ravina. Exigindo atenção da saliva. Boca em geral. Língua corra. Palma. Nós entecem polegares. Nervos quicam e caem e caem e quicam. Em movimento vertical, movimentos verticais são. Poucas horizontais, especialmente as de origem nervosa. Se projeta recebida. Dentes não mais relaxam. Dentes não toque. Palatos separados. Naturalmente, dentuço. Dentes inferiores de novo passam à frente. Sem jamais dar na gengiva, sempre dando atrás. Dentes nunca tocam a não ser por queda dentária. Queda se origina gengiva. Não acontece. Projeta-se à frente dos de cima. Quadril gengiva acima não permite. Por outro lado, de detrás de diante. Ainda assim, nada acontece. Raspa mão. Primeiro agora estica.”

http://www.plataformaparentesis.com