An Idyll on the Beach

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Vesna Pavlović.
An Idyll on the Beach
Belgrade: Samizdat B92, 2002
116 p.

14 x 17.5 cm.
400 ex.

Usando três fotografias encontradas em um mercado de pulgas, Vesna Pavlovic constrói um texto visual que atua da mesma maneira como a mente faz quando está tentando se lembrar de alguma coisa: baseando-se em informações disponíveis, focando em certos detalhes. A câmera de Pavlovic vagueia sobre a superfície de cada imagem, cinematograficamente construindo uma narrativa a partir de elementos díspares. Em um ensaio no final do livro, a artista compara esta estratégia de organização espacial com o método utilizado no Japão para ensinar desenho.

Using three photographs found at a flea market, Vesna Pavlovic constructs a visual text that acts in the way the mind does when it’s trying to remember something: by bearing down on available information, zooming in on certain available details. Pavlovic’s camera roams over the surface of each image, cinematically constructing a narrative out of disparate elements. In an essay at the back, the artist likens this strategy of spatial organization to the method used in Japan to teach drawing.


http://www.vesnapavlovic.com/index.php?/projects/an-idyll-on-the-beach/

Rex reason

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Simon Patterson  (Inglaterra, 1967)
Rex Reason
London: Book Works, 1994
Offset printing
Full colour
10,5 x 13 cm
Edition of 2,000 copies
ISBN: 978 1 870699 13 6

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Rex Reason presents the Periodic Table of the Elements in book form. A colour-coding system is set up (black for solids, blue for liquids and yellow synthetics) but where we might expect to find hydrogen, helium or lithium we find Yul Brynner, William Hogarth and Maria Callas. The selected names relate to the chemical symbol for each element: both letters must appear in the chosen name for example, Bertolt Brecht (Br, Bromine).

A loose logic prevails in the choice of names, for example names in red, gases, are from Greek myth or history and the yellow synthetic elements are given their proper names. However, Patterson disrupts this system with red herrings, mysteries and riddles that test the reader’s knowledge and that expose the inherent human desire to establish order and meaning.

Polar Bear

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fonte da imagem

Mark Dion (New Bedford, EUA, 1961)

Polar Bear (Ursus Maritimus)
Köln, Germany: Verlag der Buchandlung Walther König, 2003

offset-printed
sewn bound
black-and-white
18.5 x 24
[64] p.
750 ex.
ISBN 3883756423

Artists’ book published in conjunction with show held at Goodwater Gallery, Toronto, Canada, April 19 – May 31, 2002. Includes reproductions of Mark Dion’s eponymous black-and-white photographic series documenting taxidermied polar bears found in natural history museums across the world.

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Pulsão escópica

João Castilho (Belo Horizonte, 1978)
Pulsão Escópica
Belo Horizonte, ed. do autor, 2012
Português
capa dura
16,3 x 15 cm
240 p.
ISBN: 978-85-911500-1-4

O conceito de pulsão escópica foi tratado por Sigmund Freud, apesar de não tê-lo nomeado. É Jacques Lacan o responsável pela nomeação, seguindo em direção à discussão sobre a ‘satisfação’ pulsional inerente ao seu objeto, o olhar. A partir desse conceito psicanalítico João Castilho realizou uma série de fotografias. As imagens desse ensaio, geradas por webcams, foram capturadas diretamente da tela de seu computador e abordam cenas de voyerismo e exibicionismo.

www.joaocastilho.net

Prima Facie

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John Baldessari (National City, EUA, 1931)
Prima Facie: Marilyn’s Dress. A Poem (in Four Parts).
Cologne: Walther König, 2006.
13 x 17 cm.
44 p.
ISBN : 3865600883

Mais do que qualquer outro artista de sua geração, John Baldessari explora a relação entre a ler e o ver, entre a linguagem e a imagem, culminando em sua série mais recente, Prima Facie. Em seu livro de artista, ele justapõe 16 cores e nomes dados por empresas americanas a suas cores corporativas: calma”, “céu” ou “deslizamento de lama”. A percepção afetiva dos respectivos valores sonoros e conteúdos linguísticos cria uma rede quase lírica de correspondências, continuando poeticamente a arte conceitual da década de 1970.

“A special edition with a print, signed and numbered, with the book in a box the is being published: 45 copies +5 a.p.” —

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More than any other artist of his generation, John Baldessari explores the relationship between reading and seeing, between language and image, culminating in his most recent work series Prima Facie. In his new artist’s book he juxtaposes 16 colour plates which American companies attribute to their corporate colors: “calm”, “heaven” or “mudslide”. The affective perception of the respective sound values and linguistic contents creates an almost lyrical web of correspondences, poetically continuing the strict concept art of the 1970s.

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ARTE E MUNDO APÓS A CRISE DAS UTOPIAS

ARTE E MUNDO APÓS A CRISE DAS UTOPIAS, assim mesmo, em CAIXA ALTA e sem notas de rodapé

Fabio Morais e Daniela Castro
Editora par(ent)esis, Florianópolis, SC, 2010
36 p.
1000 exemplares

Esse texto foi escrito em 2009 para II Concurso Mário Pedrosa de Ensaios sobre Arte e Cultura Contemporâneas, pela Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, que tinha como tema o título: Arte e Mundo após a Crise das Utopias. Não foi selecionado, mas nesse mesmo ano participou da exposição El mal de escritura: un proyecto sobre texto e imaginación especulativa, no Centro de Estudos e Documentação do Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA), entre 20 novembro de 2009 à 25 de abril de 2010. No final de 2010 pude publicar e fazer circular aqui no Brasil. Segue abaixo a Introdução:

“Para escrever sobre ARTE E MUNDO APÓS A CRISE DAS UTOPIAS, usou-se o recurso de tentar entender cada palavra e como cada uma se relaciona com as outras. Onde se contaminam, se traem, se contradizem, se explicam, se amparam. Como lidar com palavras significa fatalmente escorregar na ficção, estratégias do campo literário foram adotadas em detrimento de estratégias formais do campo dissertativo. Esta escolha não significa que se alcançou a literatura, mas sim uma dissertação que se socorre na ficção, pois acha nela a generosidade da liberdade da forma como guia.

Aqui, tudo foi escrito a quatro mãos, por dois cérebros e duas paixões. Provavelmente porque o enunciado proposto já antevê a dupla (ARTE e MUNDO) e a UTOPIA sempre quis o outro, e talvez não possa abrir mão desse querer.

O texto é dividido por capítulos que aparentemente o estruturam. Porém, o efeito é o de um craquelamento do discurso. Não é uma ode ao caos. Muito pelo contrário: apenas uma desconfiança de que mosaicos ou caleidoscópios produzam imagens organizadíssimas e ressignificantes do figurativo. Há bastante tempo que, para se entender o mínimo possível, agarra-se às palavras, uma a uma, para que elas fatiem tudo em micro pedaços digeríveis. Mesmo elas sendo o cúmulo da abstração. Mesmo elas tendo a bile fraca.”

Histórias de igrejas destruídas

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Eduardo Verderame (Eduardo Brigagão Verderame)  1971     São Paulo
Histórias de igrejas destruídas
São Paulo, Editora Hedra, Selo Cachalote, 2010
ISBN: 9788577151905
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 22 x 20
PÁGINAS: 60
texto e ilustrações Eduardo Verderame

texto de apresentação Érica Zíngano

História de igrejas destruídas compreende uma pequena coleção de desenhos e histórias sobre igrejas brasileiras destruídas. Os motivos e as razões que provocaram essas destruições variam desde incêndios ou guerras, até mesmo reformas ou simplesmente o descaso.

Algumas dessas igrejas existem ainda hoje, reconstruídas e restauradas, outras tantas não tiveram a mesma sorte. Por vezes, o autor desenha a aparência atual, por vezes, a aparência anterior. Sua idéia foi fornecer um pequeno histórico ou contexto sobre as igrejas, sempre acompanhados de alguma imagem, retratando seu aspecto arquitetônico original, desenhadas, na maioria das vezes, a partir de alguma foto, e quando possível, de uma visita às suas ruínas.

O livro reúne material sobre igrejas localizadas nas principais cidades e vilas coloniais brasileiras, no território que hoje abarca os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Pará. Além disso, foram incluídas igrejas de Macau e das Missões Jesuítas no Paraguai, de Macau, por ter feito parte do Império Português na China e dividir características arquitetônicas com diversas igrejas brasileiras, das Missões, por terem sido incorporadas ao território brasileiro.

arquitetura; ruínas; igrejas do período colonial; desenho