The Bildungsroman and it’s Significance in the History of Realism

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Mikhail Bakhtin (Orel/ Rússia, 1895-1975) [Michael Maranda, Canadá, 1966]
The Bildungsroman and it’s Significance in the History of Realism.
Toronto, Parasitic Ventures Press, 2007
23 x 15,3 cm

No início da Segunda Guerra Mundial, o manuscrito do livro de Mikhail Bakhtin existiu em duas vias: uma, o projeto final, estava em Sovetsky pisatel, a editora que preparava o livro para publicação, e um rascunho que o escritor manteve consigo. Como a cópia da editora formaria a base da edição impressa, Bakhtin utilizou sua cópia como papel de cigarro (que estava em falta) e, diz-se, fumou o manuscrito durante a guerra. Infelizmente, no cerco de Moscou, os escritórios editoriais de Sovetsky pisatel (e o manuscrito) foram destruídos.

Pode baixar uma prévia do livro aqui.

The Bildungsroman and it’s Significance in the History of Realism.

At the beginning of the Second World War, the book-length manuscript of Mikhail Bakhtin’s The Bildungsroman [Novel of Education] (1936-38) existed in two copies; one, the final draft, was at Sovetsky pisatel, the house that was preparing the book for publication, and an early draft, which he retained. As the publisher’s copy would form the basis of the printed edition, Bakhtin repurposed his copy as cigarette paper (in short supply) and, it is said, smoked it away over the course of the war. Alas, in the seige on Moscow, the editorial offices of Sovetsky pisatel (and the manuscript) were destroyed.

THE LOST BOOK SERIES

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Four percent of Moby Dick

moby-dick

Herman Melville [Michael Maranda]
Four Percent of Moby Dick
Toronto: Parasitic Ventures Press, 2006
284 p.
22,7 x 15,2 cm
ISBN 0-9697368-3-5

From the artist:
Herman Melville is unable to comment on this critical edition of his work.

parasiticventurespress.com

Disponível em PDF

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 271.

Book of Music

The Book of Music.jpg
[Michael Maranda]
Book of Music
outro título: Confucius: Book of Music
Toronto, Ont.: Parasitic Ventures Press, 2007
Lost Book series
[139] p.
23 x 15,3 cm


K’ung Fu-Tzu, conhecido no Ocidente como Confúcio, escreveu os “Seis Livros” no sexto século aC. Composto por O Livro de Poesia, O Livro dos Rituais, O Livro da História, O Livro das Mutações, Os Anais da Primavera e Outono, e O Livro da Música, o conhecimento desses livros foi a base de consulta para a administração chinesa por mais de 2000 anos. Infelizmente, em algum momento, O Livro da Música se perdeu, levando alguns a afirmarem que ele nunca existiu.

Lost Books :: Confucius :: Book of Music

“K’ung Fu-Tzu, known in the west as Confucius, wrote the ‘Six Books’ in the sixth century BCE. Consisting of The Book of Poetry, The Book of Rituals, The Book of History, The Book of Changes, The Spring and Autumn Annals, and The Book of Music, knowledge of these books would be the basis of appointment to the Chinese bureaucracy for over 2000 years. Unfortunately, at some point in this period, The Book of Music was lost, leading some to claim that it never really existed.”

http://parasiticventurespress.com/books/?p=183

Disponível em PDF: www.parasiticventurespress.com/proofs/PVP_Lost_Confucious.pdf

Blanco

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Projeto A2
Amir Brito Cadôr
Blanco
60 x 42 cm (aberto)

O texto integral do poema Blanco, de Octavio Paz, foi redistribuído no cartaz. Os versos originais foram substituídos por retângulos.

coordenação editorial: Regina Melim
projeto gráfico: Amir Brito Cadôr
serigrafia
500 cópias numeradas
2013

Fonte imagem: http://www.plataformaparentesis.com/site/publicacoes/arquivo_projeto_a2_blanco.php

Un coup de dés jamais n’abolira le hasard: Livre

Un Coup de dés jamais n'abolira le hasard

Michael Maranda
Un coup de dés jamais n’abolira le hasard: Livre
[Toronto, Ont.] . Art Metropole, (c)2008.
33 cm.

Baseado em Un coup de dés jamais n’abolira le hasard : poème, do poeta francês Stéphane Mallarmé e Un coup de dés jamais n’abolira le hasard : image, do artista belga Marcel Broodthaers.

Un Coup de dés jamais n'abolira le hasard

Esta versão do livro foi impressa na mesma cor do papel utilizado na edição original de Mallarmé. O que aparece em branco é o papel utilizado na edição atual.

O livro está disponível em PDF no site da editora Parasitic Ventures

Some More Sonnet(s)

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Michalis Pichler
Some more sonnet(s)
Berlin: “greatest hits”, 2011.
500 ex.
[88] p.
29,7 x 21 cm
ISBN 978-3-86874-009-7
Em 1972, Ulises Carrión produziu seu primeiro livro de artista, “SONNET(S)”, que consiste em 44 variações de um soneto de Dante Gabriel Rosetti chamado “Heart’s Compass”. Usando a linguagem como material, Carrión reescreveu o poema de Rossetti na máquina de escrever, em versões um pouco diferentes.

Em 2009 Michalis Pichler, em uma abordagem similar, mas utilizando um computador, provavelmente no word ou open office, criou 44 novas variações e publicou o livro chamado “SOME MORE SONNET(S)”

In 1972, Ulises Carrión produced his first artist’s book “SONNET(S)” which consists of a 44 variations of a sonnet by Dante Gabriel Rosetti titled “Heart’s Compass”. Using the language like a material, Carrión writes Rossetti’s poem over and over again on a typewriter, in slightly different versions. This book today is considered Carrión’s first “artists book”, where he still uses language, but quite differently.

In 2009 Michalis Pichler, in a similar approach but using a computer, probably word or open office, created 44 new variations and published a book titled “SOME MORE SONNET(S)”. (via http://www.buypichler.com/sonnets-other-sonnets-0)

Uma resenha do livro, aqui: http://artzines.de/?p=3691#.VdUYnJe4JX8

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 517.

Mallarmé, The Book

Klaus Scherübel.
Mallarmé, The Book
New York, Printed Matter Inc., 2004
ISBN 0-89439-012-0

Nos últimos trinta anos de sua vida, o poeta francês Stéphane Mallarmé (1842-1889) se dedicou a um “trabalho maravilhoso”, que ele simplesmente chamou O Livro (Le Livre). Ele imaginou o livro como uma arquitetura textual-cósmica: uma estrutura extremamente flexível que iria revelar nada menos que “todas as relações existentes entre tudo.” Esta “Grande Obra”, totalmente liberta da subjetividade de seu autor e contendo a soma de todos os livros era, para Mallarmé, a essência de toda a literatura e ao mesmo tempo um livro “muito comum”. A realização deste
trabalho “puro” que planejava publicar em uma edição bestseller nunca progrediu além de sua concepção e uma análise detalhada das questões estruturais e materiais relacionadas com a publicação da obra.
Em Mallarmé, O Livro o artista Klaus Scherübel atua como editor e preservador da obra-prima esquecida de Mallarmé. Em um gesto que destaca o estatuto contraditório do livro, impossível de realizar (como um livro) e plenamente realizado (como um trabalho conceitual), Scherübel produziu uma “capa” para O Livro nas dimensões especificadas por Mallarmé mais de cem anos atrás.

http://klausscheruebel.com/

Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y

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David Jourdan
Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y, Juntleman, as any Fool Kin Plainly See, Voloom 1
Viena (Áustria), Westphalie, 2006
Encadernação: Brochura
17 x 22,9 cm.
p&b; offset
ISBN: 978-3-9502302-0-8

O texto é uma tradução completa do volume um do romance de Laurence Sterne publicado em 1759, A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, em vernáculo “caipira”. A tradução se baseia nos primeiros quadrinhos de Li’l Abner, personagem de Al Capp que falavam em um dialeto semi-ficcional, publicado a partir de 1934.

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David Jourdan – Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y, Juntleman, as enny fool kin plainly see. Voloom I. Westphalie Verlag 6.5 x 9″ 84 pages 2006 1st printing Edition of 300 The book is the dialectization of the unabridged text of Laurence Sterne’s “The Life and Opinions of Tristram Shandy, Gentleman”, Volume I (first published 1759) into redneck vernacular. The translation originates in early runs of Al Capp’s comic strip Li’l Abner (1934-1977). Capp’s characters speak in odd dialects. However, they do not talk like real hillbillies but as Capp feels a hillbilly would probably talk if he lived near Dogpatch all his life.

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Pigeon Reader

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Simon Morris, 1968- (Inglaterra)
Pigeon Reader, 2012

750 exp. ; 300 p. ; binding Perfect bound; full colour cover; black and white text and images inside

Edição fac-símile do livro de Georges Perec, Species of Spaces and other Pieces, publicado pela editora Penguim. Apenas um capítulo, sobre a leitura, foi modificado. O autor fez um tipo de inversão, bem como uma intervenção: enquanto as leis britânicas de copyright permitem copiar até 5% de um livro, Morris copiou 95%. Sobre o tal capítulo, ele inseriu fotografias de pombos impressas sobre o texto.

http://www.informationasmaterial.org/portfolio/pigeon-reader/

Idiot

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Kris Martin
Idiot
Aspen, US: Aspen Art Press, 2009
1496 p.
11,4 x 3,8 x 14,6 cm.
imitation leather
ISBN 9780934324458

O artista belga Kris Martin transcreveu à mão o romance de Fyodor Dostoyevsky, O Idiota, substituindo o nome do protagonista Myshkin pelo seu próprio nome.

Exemplar doado pelo Museu de Arte de Aspen: http://www.aspenartmuseum.org/publications_martin.html

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 438.