Treze escolhas arbitrárias

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Rute Gusmão
Treze escolhas arbitrárias
Rio de Janeiro:   [Ed. do Autor],   1981.
[15] p.
il. p&b
21 x 29 cm.
17 ex.

Notas
Impressão em Serigrafia, com tiragem de 17 exemplares, numerados e assinados também em serigrafia pela artista.

Notas Locais
Exemplar número 5/17.   BU-Livro de Artista

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Querido diário

fabio_morais_Image00001Fabio Morais
Querido diário
São Paulo, Edições Tijuana, 2013
Offset, 13 x 10 cm, [64] p. 500 ex.
Coleção Livro de Artista – EBA/UFMG

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De um total de 36 cartões postais ou cartas que comprei em mercados de pulgas, recortei as datas em que foram escritos, sempre anteriores ao meu nascimento. Para cada data, calculei quantos dias faltavam para eu nascer e escrevi um texto que fala sobre esta espera. Para escrever, usei caligrafias apropriadas de cartas e postais que também foram escritos antes do meu nascimento.”

 “Este trabalho é um fac-simile de Querido Diário, obra de 2004 da qual com um total de 36 cartas ou postais comprados em mercados de pulgas, todos datados antes do meu nascimento, recortei as datas em que foram escritos, calculei para cada uma quantos dias faltavam para eu nascer e ainda escrevi um texto que fala sobre essa espera. Para escrever, usei caligrafias apropriadas de cartas e postais que também foram escritos antes do meu nascimento. Agora em 2013, a obra foi editada em formato de caderno, afirmando ainda mais a existência deste diário impossível”.

 Fabio Morais

http://fabio-morais.blogspot.com.br/2013/04/querido-diario-2013.html

Um ponto ao Sul

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Maria Lucia Cattani
Um ponto ao Sul.
Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais
Porto Alegre :   Ed. da Autora,   2011.
[38] p. :   principalmente il. color. ;
15,5 x 13,5 x 0,5 cm.

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Colofão:

“Este livro é parte integrante do trabalho Um ponto ao Sul. O trabalho consiste em um livro único que encontra-se na coleção de livros raros da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, e em uma edição de 1.080 exemplares de uma versão em offset daquele livro”.

“Esta cópia em offset possui um fragmento (xilogravura sobre papel Sumi-e) de uma das gravuras que encontram-se no livro único, o que a torna também um exemplar único”.

http://www.marialuciacattani.com

Empenas

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Andrés Sandoval
Empenas (vistas e silhuetas)
São Paulo, 2014

Esta publicação resultou de uma série de desenhos de observação feitos durante caminhadas pelo Elevado Costa e Silva em São Paulo entre julho e setembro de 2013. (foto da Associação Parque Minhocão: Tuca Vieira). Ganhador do PROAC LIVRO DE ARTISTA – 2013. Participou da X Bienal de Arquitetura de São Paulo e da exposição Cidade Gráfica em novembro de 2014.

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(EN) This book gathers a series of drawings made during walks along Costa e Silva highway between July and September of 2013. It was exhibited at 10th São Paulo Architecture Biennal, 2013 and Cidade Gráfica exhibition, 2014.

 

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Na paisagem do centro de São Paulo, há um elemento arquitetônico recorrente chamado empena cega, a fachada lisa e sem aberturas de um edifício. Sua presença está ligada à legislação de uso e ocupação do solo e à construção de grandes estruturas viárias implementadas a partir da década de 60. Em 2007, com a vigência da lei Cidade-Limpa, que proibiu a colocação de anúncios publicitários nas fachadas dos imóveis, esse elemento tornou-se ainda mais evidente.

Este projeto usa o desenho para estudar as empenas cegas presentes nesta paisagem, destacando seus aspectos espaciais, cromáticos e morfológicos. Estes desenhos foram feitos ao longo dos 2,8 kilometros do Elevado Costa e Silva, uma via expressa de carros erguida a cerca de 6 metros do chão, que oferece um ponto de vista inusitado do entorno. Aos domingos a via é fechada aos carros, dia em que é possível cruzá-la a pé.

Do alto do elevado, as empenas, que em geral se veem numa perspectiva oblíqua desde a calçada, ganham uma vista mais frontal. Empenas muito próximas entre si e perpendiculares ao elevado só são vistas por completo quando estamos ao lado delas. Empenas avistadas a distância crescem lentamente no campo de visão durante o percurso.

Há empenas que parecem alinhadas entre si, mas que se separam à medida que nos aproximamos. Algumas, paralelas ao elevado, parecem estreitas de longe, porque são vistas lateralmente, mas quando nos aproximamos são tão grandes que parecem inclinar-se sobre nós.

Para este projeto, foram feitos desenhos de observação e de levantamento. Os desenhos de levantamento deram origem às silhuetas das empenas, e levam em conta a quantidade de andares, o estado físico da fachada e a orientação em relação ao norte. Cada silhueta é a vista frontal cerca de 400 vezes menor.

Juntas, as 141 silhuetas formam um alfabeto no qual é possível notar variações de tamanho, janelas clandestinas, muretas e beirais, além dos recortes formados por telhados e edifícios que encobrem parte das fachadas. Cada silhueta é apresentada com o endereço e o nome do edifício a que pertence.

Os desenhos de observação são um registro da percepção do espaço sobre o elevado, principalmente das empenas, com a anotação dos seus contornos visíveis, feitos a cada 60 metros. Esses desenhos deram origem às 88 vistas da cidade apresentadas aqui, metade desenhada no sentido Oeste e metade no sentido Leste.

No final de 2013, 30 protótipos das vistas da cidade foram impressos em risografia, em quatro cores especiais (dourado, amarelo, azul e laranja) sobre papel Filtro 180g/m2. Esta edição revisada, ampliada e impressa em ofsete, reúne numa única publicação todas as vistas e silhuetas.

Ganhador do PROAC LIVRO DE ARTISTA – 2013. Participou da X Bienal de Arquitetura de São Paulo e da exposição Cidade Gráfica em novembro de 2014.

Para saber mais a respeito, visite a página do artista: http://andressandoval.com/

http://www.andressandoval.com/projetos/books/

Fotografia velada

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Fernanda Gassen e Michel Zózimo.
Álbum volume II: fotografia velada
[Porto Alegre :   Ed. dos autores],   2010.
[16] p. :   il. p&b ;   8,5 x 6 cm.

Impressão em offset
primeira tiragem de 100 exemplares numerados e assinados pelos artistas.
Exemplar nº 56/100.

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Uma pequena caderneta impressa com 16 descrições de fotos veladas. A sobrecapa plástica é do tipo utilizada para guardar fotografias de passaporte.

http://www.michelzozimo.com/publicacoes.html

Colecciones

Lucas Di Pascuale
Colecciones: Ali/Lai – Lau/Zip
Córdoba (Argentina), Ediciones DocumentA/Escénicas, 2014
2 tomos de 200 páginas cada
ISBN: 978-987-21817-6-5

Lo que podría leerse como un repliegue al “mundo interior” del arte o un aprendizaje compulsivo de lo que estaba acumulado en ese universo —si se quiere— normativo de la noción de artista gestada en la modernidad central generó, sin embargo, algo distinto. Lucas lo manifiesta en estos términos: “Pensé en el dibujo como en una escritura, en la ciudad y las ideas de otros artistas como modelos a retratar. Pensé en el retrato como en un aprendizaje y en ese aprendizaje como el sentido de mi producción”. Hojeaba los libros prestados y seleccionaba con total arbitrariedad algo que quisiera dibujar. A veces porque le resultaba familiar o conocido (extrañaba lo suyo), a veces porque la imagen le gustaba o inquietaba, a veces por todo lo contrario. Luego, devolvía los libros y retiraba otros.

Los dibujos funcionan como deliberadas copias o traducciones a un código único que estandariza cualquier imagen elegida (se trate de pintura, foto, registro de video, escultura, instalación, arquitectura, tipografía, diseño, gráfica, etc.) y equipara sin ningún reparo a Goya con Pettibon. Al pasar esas imágenes a tinta sobre papel, en un copiar incesante que no se permite prueba y error, todo queda igualado. La idea de copiar obras ajenas encierra el gesto contrario al de homenajear: es un intento de captura, de apropiación “turística” de ese legado.

De esa compulsión resulta una versión tosca y literal, por momentos irrespetuosa, por otros, voluntariamente infantil, caricaturesca, tomada de reproducciones de obras que —aunque resuenen familiares— se tornan raras. Lo opuesto a la falsificación: entre estos dibujos y sus referentes no existe ninguna posibilidad de confusión entre original y copia.

Ana Longoni (via http://edicionesdocumenta.com.ar/2014/07/colecciones/)

Lucas Di Pascuale nació en Córdoba, Argentina en 1968. Artista plástico y diseñador gráfico, estudió en la Facultad de Artes de la UNC donde actualmente se desempeña como docente, y continuó su formación en diversas residencias en arte: Proyecto TRAMA (Tucumán, 2002); Pintura alem da pintura (Belo Horizonte, 2006); Shatana International Artist Workshop (Jordania, 2007); Rijksakademie (Ámsterdam, 2008); Galería 80 M2 (Lima, 2009); Xepa (Belo Horizonte, 2010) y  La Perla (Córdoba 2011)

Ha realizado diversos proyectos artísticos entre los que se destacan: Yerba mala (2011-2013), Hola tengo miedo (2011-2013), Colecciones (2008-2011), López (2007-2011), On the roof (2007), Conversa (2006-2007), Apolíptico (2006), Tríptico JJ (2004-2005), PTV (2003-2005) y Chocolates Argentinos (2004-2005); y publicado los libros de artista Hola tengo miedo (2011), Taurrtiissttaa (2009) y H31 (2001 conjuntamente con Gabriela Halac).

Coordinó el taller de análisis y producción en artes visuales Lectura de obra (Córdoba 2005/2010 conjuntamente con Juan Der Hairabedian). Dirigió el proyecto editorial Parabrisas, Ediciones DocumentA/Escénicas, Córdoba (2007-2011); y se desempeñó como coordinador de Artes Visuales en el Centro de Producción e Investigación en Artes, Facultad de Artes, UNC, Córdoba (2011-2012). Actualmente coordina el espacio de práctica y pensamiento artístico Taller Horizontal, Córdoba (2013-2014)

Su trabajo puede ser visitado en www.lucasdipascuale.com.ar

Entrevista sobre as coleções:
http://www.lavoz.com.ar/ciudad-equis/lucas-di-pascuale-mi-formacion-es-por-contagio

Salvar

Urgente

URGENTE

Elaine Ramos e Maria Carolina Sampaio
Urgente
São Paulo, 2010
18,4 x 12,3 cm
36 p.
30 ex.

Este pequeno livro de artista, feito por Elaine Ramos em parceria com Maria Carolina Sampaio, é feito com o papel fotossensível usado nas cópias heliográficas. O livro foi sensibilizado e lacrado sem passar pelos processo de revelação e fixação. O resultado é que as composições de silhuetas de objetos obsoletos ligados às artes gráficas que sensibilizaram o papel ficavam cada vez mais escuras sob os olhos do leitor, que também podia interagir com o livro, marcando com novos objetos. Um comentário sobre a passagem do tempo e a obsolescência.

https://www.flickr.com/photos/marocasampaio/5558755212/

Número um

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Número 1
São Paulo, Centro Universitário Maria Antonia (USP), 2003

Revista de crítica de arte. Surgiu em 2003, organizada por um grupo de jovens críticos de arte de formações diversas: Afonso Luz, Cauê Alves, Daniela Labra, Guy Amado, José Bento, Taisa Palhares, Thais Rivitti, Tatiana Blass e Tatiana Ferraz. Encerrou suas atividades impressas em 2010 com a décima edição.

Em parceria com o site do Forum Permanente, ela está online desde abril de 2006: http://www.forumpermanente.org/

O principal eixo de interesse da publicação gira em torno de questões da arte e da visualidade contemporâneas.