Walden o la vida en los bosques

Kevin Mancera. Walden o la vida en los bosques, 2013
Cópia manuscrita do livro de Henry David Thoreau, 1854.

Fui a los bosques porque quería vivir deliberadamente, enfrentar solo los hechos esenciales de la vida, y ver si podía aprender lo que ella tenía que enseñar, no fuera que cuando estuviera por morir descubriera que no había vivido

Henry David Thoreau, Walden (1854)

Transcripción a mano del libro “walden o La vida en los bosques” escrita por Henry David Thoreau en 1854. el libro relata su solitaria vida en los bosques de Concord.

304 páginas
12 x 19 cm.
500 exemplares

imagens da página do artista Kevin Mancera

a publicação completa aqui

Un coup de dés jamais n’abolira le hasard: Livre

Un Coup de dés jamais n'abolira le hasard

Michael Maranda
Un coup de dés jamais n’abolira le hasard: Livre
[Toronto, Ont.] . Art Metropole, (c)2008.
33 cm.

Baseado em Un coup de dés jamais n’abolira le hasard : poème, do poeta francês Stéphane Mallarmé e Un coup de dés jamais n’abolira le hasard : image, do artista belga Marcel Broodthaers.

Un Coup de dés jamais n'abolira le hasard

Esta versão do livro foi impressa na mesma cor do papel utilizado na edição original de Mallarmé. O que aparece em branco é o papel utilizado na edição atual.

O livro está disponível em PDF no site da editora Parasitic Ventures

Some More Sonnet(s)

E3P1-13
Michalis Pichler
Some more sonnet(s)
Berlin: “greatest hits”, 2011.
500 ex.
[88] p.
29,7 x 21 cm
ISBN 978-3-86874-009-7
Em 1972, Ulises Carrión produziu seu primeiro livro de artista, “SONNET(S)”, que consiste em 44 variações de um soneto de Dante Gabriel Rosetti chamado “Heart’s Compass”. Usando a linguagem como material, Carrión reescreveu o poema de Rossetti na máquina de escrever, em versões um pouco diferentes.

Em 2009 Michalis Pichler, em uma abordagem similar, mas utilizando um computador, provavelmente no word ou open office, criou 44 novas variações e publicou o livro chamado “SOME MORE SONNET(S)”

In 1972, Ulises Carrión produced his first artist’s book “SONNET(S)” which consists of a 44 variations of a sonnet by Dante Gabriel Rosetti titled “Heart’s Compass”. Using the language like a material, Carrión writes Rossetti’s poem over and over again on a typewriter, in slightly different versions. This book today is considered Carrión’s first “artists book”, where he still uses language, but quite differently.

In 2009 Michalis Pichler, in a similar approach but using a computer, probably word or open office, created 44 new variations and published a book titled “SOME MORE SONNET(S)”. (via http://www.buypichler.com/sonnets-other-sonnets-0)

Uma resenha do livro, aqui: http://artzines.de/?p=3691#.VdUYnJe4JX8

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 517.

Mallarmé, The Book

Klaus Scherübel.
Mallarmé, The Book
New York, Printed Matter Inc., 2004
ISBN 0-89439-012-0

Nos últimos trinta anos de sua vida, o poeta francês Stéphane Mallarmé (1842-1889) se dedicou a um “trabalho maravilhoso”, que ele simplesmente chamou O Livro (Le Livre). Ele imaginou o livro como uma arquitetura textual-cósmica: uma estrutura extremamente flexível que iria revelar nada menos que “todas as relações existentes entre tudo.” Esta “Grande Obra”, totalmente liberta da subjetividade de seu autor e contendo a soma de todos os livros era, para Mallarmé, a essência de toda a literatura e ao mesmo tempo um livro “muito comum”. A realização deste
trabalho “puro” que planejava publicar em uma edição bestseller nunca progrediu além de sua concepção e uma análise detalhada das questões estruturais e materiais relacionadas com a publicação da obra.
Em Mallarmé, O Livro o artista Klaus Scherübel atua como editor e preservador da obra-prima esquecida de Mallarmé. Em um gesto que destaca o estatuto contraditório do livro, impossível de realizar (como um livro) e plenamente realizado (como um trabalho conceitual), Scherübel produziu uma “capa” para O Livro nas dimensões especificadas por Mallarmé mais de cem anos atrás.

http://klausscheruebel.com/

Mar

850xNa

Thais Graciotti, Mar
São Paulo: Pingado Prés, 2014
15 x 21cm
28 p.
capa em papel tecido
miolo em papel pólen
costura

Trata-se de uma apropriação de um poema dramático português de 1958, onde todo o texto é recortado só restando frases sobre o mar que são reordenadas alterando a narrativa original. Sob os recortes surge a imagem do próprio mar como paisagem.

850xN

http://pingadopres.iluria.com/

Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y

jourdan

David Jourdan
Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y, Juntleman, as any Fool Kin Plainly See, Voloom 1
Viena (Áustria), Westphalie, 2006
Encadernação: Brochura
17 x 22,9 cm.
p&b; offset
ISBN: 978-3-9502302-0-8

O texto é uma tradução completa do volume um do romance de Laurence Sterne publicado em 1759, A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, em vernáculo “caipira”. A tradução se baseia nos primeiros quadrinhos de Li’l Abner, personagem de Al Capp que falavam em um dialeto semi-ficcional, publicado a partir de 1934.

jourdan2

David Jourdan – Th’ Life an’ Opinions of Tristram Shan’y, Juntleman, as enny fool kin plainly see. Voloom I. Westphalie Verlag 6.5 x 9″ 84 pages 2006 1st printing Edition of 300 The book is the dialectization of the unabridged text of Laurence Sterne’s “The Life and Opinions of Tristram Shandy, Gentleman”, Volume I (first published 1759) into redneck vernacular. The translation originates in early runs of Al Capp’s comic strip Li’l Abner (1934-1977). Capp’s characters speak in odd dialects. However, they do not talk like real hillbillies but as Capp feels a hillbilly would probably talk if he lived near Dogpatch all his life.

jourdan3

Pigeon Reader

Imagem

Simon Morris, 1968- (Inglaterra)
Pigeon Reader, 2012

750 exp. ; 300 p. ; binding Perfect bound; full colour cover; black and white text and images inside

Edição fac-símile do livro de Georges Perec, Species of Spaces and other Pieces, publicado pela editora Penguim. Apenas um capítulo, sobre a leitura, foi modificado. O autor fez um tipo de inversão, bem como uma intervenção: enquanto as leis britânicas de copyright permitem copiar até 5% de um livro, Morris copiou 95%. Sobre o tal capítulo, ele inseriu fotografias de pombos impressas sobre o texto.

http://www.informationasmaterial.org/portfolio/pigeon-reader/

Idiot

martin_029.jpg

Kris Martin
Idiot
Aspen, US: Aspen Art Press, 2009
1496 p.
11,4 x 3,8 x 14,6 cm.
imitation leather
ISBN 9780934324458

O artista belga Kris Martin transcreveu à mão o romance de Fyodor Dostoyevsky, O Idiota, substituindo o nome do protagonista Myshkin pelo seu próprio nome.

Exemplar doado pelo Museu de Arte de Aspen: http://www.aspenartmuseum.org/publications_martin.html

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 438.

Un Coup de Dés Jamais n’Abolira le Hasard: Sculpture

Imagem

Michalis Pichler
Un Coup de Dés Jamais n’Abolira le Hasard: Sculpture
Berlin: “greatest hits”, 2008.
versão em papel, cortado a laser
32 p.
32,5 x 25 cm
500 ex.
ISBN 978-3-86874-001-1

500 copies are produced on paper, 90 on translucent paper and 10 on acrylic glass plates.

 

Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 373.

Salvar

A teus pés

ImagemFabio Morais
A teus pés, 2012
21,5 x 15 x 1 cm
São Paulo: Edições Tijuana
30 exemplares + 06 p.a.
capa de papel color plus; miolo em serigrafia sobre papel jornal;
caixa de papel holler cortado a laser

 Imagem
A Teus Pés é uma homenagem ao livro de Ana Cristina Cesar, lançado em 1982 pela editora Brasiliense. Neste trabalho, me aproprio dos poemas de Ana C. e derrubo todos os versos para a última linha, no fim das páginas, conforme a ordem, a diagramação e a paginação da edição mais recente da obra, da editora Ática.
A construção do livro, sua encadernação, design e cores levam em conta a ideia de queda, também uma referência ao suicídio da poeta.
a_teus_pés2