A Equipe Bruscky & Santiago publicou na década de 1970 esta revista, reunindo trabalhos com anúncios classificados publicados em jornais de diversas cidades.
Arquivo da categoria: desenho
Working Drawings and Other Visible Things on Paper Not Necessarily Meant to be Viewed as Art
Mel Bochner
Working Drawings and Other Visible Things on Paper Not Necessarily Meant to be Viewed as Art
Geneva / Köln / Paris [Switzerland / Germany / France]: Picaron Editions / Verlag der Buchhandlung Walther König / Cabinet des estampes du Musée d’art et d’historie, 1997.
offset
preto e branco
29 x 27.7 x 6.5 cm.
luva contendo 5 vol. : 4 vol. [182] p. cada ; 1 vol. 34 p.
tiragem 450 + 60 numerados e assinados
ISBN 3883752649
Originalmente concebido como uma exposição, realizada na Galeria de Artes Visuais, Escola de Artes Visuais, Nova York, em dezembro de 1966, Bochner compilou páginas de caderno e desenhos de trabalho de Carl Andre, Jo Baer, John Cage, Tom Clancy, Dan Flavin , Milton Glaser, Dan Graham, Eva Hesse, Alfred Jensen, Donald Judd, Michael Kirby, William Kolakoski, Robert Lepper, Sol LeWitt, Robert Mangold, Robert Moskovitz, Robert Smithson, Kenneth Snelson, e outros em um volume xerocado, que foi então apresentado em quatro cópias idênticas, cada uma em seu próprio pedestal.
Milton Glaser, cartaz de divulgação da exposição
Imagem: Digital scan da Coleção Livro de Artista/UFMG
Dan Graham, Schema
Imagem: Digital scan da Coleção Livro de Artista/UFMG
Antes da abertura da exposição devolvi os desenhos originais aos artistas e expliquei o que estava fazendo. Ninguém fez qualquer objeção, se bem que Judd manifestou um certo ceticismo quando me referi à exposição como “minha obra”. Mas a meu ver esta designação era uma conseqüência inevitável das decisões que eu havia tomado no decorrer do processo. A uma certa altura, eu me dera conta de que o que estava em jogo em Working Drawings não era apenas um novo tipo de objeto (o livro) e um novo conceito de obra (a exposição), e sim uma definição de autoria radicalmente nova.
(Publicado no catálogo da exposição no Centro de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro, 1997. Texto completo disponível em http://gramatologia.blogspot.com.br/2009/04/mel-bochner.html)
Diagrama da máquina de xerox utilizada para fazer cópia dos trabalhos.
Imagem: Digital scan da Coleção Livro de Artista/UFMG
Esta publicação, inspirada pela apresentação original realizada em 1966, consiste em quatro volumes idênticos, com um novo volume de textos críticos sobre a obra incluído na caixa. A brochura contém textos em francês e inglês de Christophe Cherix, Laurent Jenny e James Meyer.
Carimbando
Mirella Marino, Renata Bueno, Sara Goldchmit
[Carimbando]
[São Paulo, 2012].
[6] f. : il. color. ;
16 x 12 cm.
Impressão artesanal com carimbos em 3 cores (originados de desenhos das três artistas) sobre papel color plus. Capa em papel roller.
Exposição “O desenho como instrumento”, no período de 31 de maio a 06 de julho de 2014. Sesc Pompéia – São Paulo.
Reduchamp
Reduchamp
Augusto de Campos, texto
Julio Plaza, iconogramas.
2ª Edição
São Paulo : Annablume, 2009.
17,5 x 17,2 x 0,8 cm.
‘Reduchamp’ é um poema-ensaio, num livro-poema em que Augusto de Campos reinventa a crítica da arte. Ilustrado com iconogramas do artista e teórico Julio Plaza, os autores expõem em imagens e versos, pura prosa porosa, a poética de Marcel Duchamp.
Some More Sonnet(s)
Some more sonnet(s)
Berlin: “greatest hits”, 2011.
500 ex.
[88] p.
29,7 x 21 cm
ISBN 978-3-86874-009-7
Em 2009 Michalis Pichler, em uma abordagem similar, mas utilizando um computador, provavelmente no word ou open office, criou 44 novas variações e publicou o livro chamado “SOME MORE SONNET(S)”
In 2009 Michalis Pichler, in a similar approach but using a computer, probably word or open office, created 44 new variations and published a book titled “SOME MORE SONNET(S)”. (via http://www.buypichler.com/sonnets-other-sonnets-0)
Uma resenha do livro, aqui: http://artzines.de/?p=3691#.VdUYnJe4JX8
Referência:
Gilbert, Annette (ed.). Reprint: Appropriation (&) Literature. Weisbaden: Lux Books, 2014, p. 517.
The Illustrated Dictionary of Received Ideas
Gareth Long & Derek Sullivan.
The Illustrated Dictionary of Received Ideas
[Toronto], 2010
228 p.
21,5 × 27,8 cm
25 ex.
The Illustrated Dictionary of Received Ideas
Gareth Long & Derek Sullivan
Drawing Session/Performance – Smack Mellon, Brooklyn, USA. June 2009.
2009-ongoing
Since 2009 Gareth Long and Derek Sullivan have worked towards an on-going project to illustrate and translate Flaubert’s Dictionary of Received Ideas. Seated at an iteration of Long’s Bouvard and Pécuchet’s Invented Desk For Copying, a series of desk-sculptures pulled from the unfinished pages of Gustave Flaubert’s incomplete last novel, the two artists intend eventually to illustrate every entry in Flaubert’s posthumously published satirical dictionary – a text that contains 950 biting and surprisingly contemporary entries lampooning bourgeois French society of the time. Flaubert had intended to include this text as part of the second half of the novel Bouvard and Pécuchet. Long and Sullivan’s project has them draw images copied from the Internet (the dilettante’s library of today, and one that parallels the vast library embedded within Flaubert’s novel) which brings the surprisingly contemporary platitudes up to date, and match Flaubert’s own caustic wit and meta-references with a disarmingly funny, charming (and sometimes school-boyish) sense of humour. Just as the desk-sculptures act as an illustration of the final moments of the novel, with Long and Sullivan seated at them, they too become a sort of extended illustration of the eponymous characters. A self-professed ‘crap drawer,’ Long’s lack of skill as an illustrator for the Dictionary is a form of illustration itself: his drawings are obviously those of an amateur, just as Bouvard and Pécuchet are destined to remain amateurs in each of their endeavours. And so, by ‘copying’ the two characters in the novel, Long and Sullivan’s drawing sessions contribute to the seemingly endless cycle of mimicry and citation taking place in the book.
Long and Sullivan compile their collected illustrations in an on-going series of bookworks (there are 6 iterations to date), designed by Mike Gallagher, titled The Illustrated Dictionary of Received Ideas.
Long and Sullivan have worked on the Dictionary through more than 23 illustrating sessions to date, which have included public drawing sessions at MoMA PS1, Printed Matter, Smack Mellon, Kate Werble Gallery, and the Bloomberg Building in New York; The Power Plant, Mercer Union, Art Metropole, the AGYU, Oakville Galleries and Jessica Bradley Art + Projects in Toronto; The Southern Alberta Art Gallery, Lethbridge; READ Books at the Charles H. Scott Gallery, Vancouver; The Musée juste pour rire in Montreal; Flat Time House in London, England; Shandy Hall in Coxwold, England; and Wiels in Brussels.
Ciranda: ensaios em narrativas visuais
Ciranda: Ensaios em narrativas visuais
Paulo Silveira (org.)
Editora: UFRGS
Ano da edição: 2005
Local de publicação: Porto Alegre
Encadernação: brochura
21 x 16 x 1,8 cm.
ISBN: 85-7025-848-8
311 p.
Artistas Participantes: Adriana Daccache, Andrea Paiva Nunes, Fabiana Wielewicki, Glaucis de Morais, Helio Fervenza, Letícia B. Cardoso, Marcelo Tomazi, Maria Ivone dos Santos, Maria Lucia Cattani, Mariana Silva da Silva, Maristela Salvatori, Paula Krause, Paulo Gomes, Raquel Stolf, Sandra Rey e Solana Guangiroli.
Ciranda: ensaios em narrativas visuais é uma publicação resultante do projeto Ciranda promovido pelo Instituto de Artes e Pró-reitoria de Extensão da UFRGS. O nome do projeto foi inspirado na dança de roda, que remete a conjunto, tempo e movimento – segundo Paulo Silveira. Foi proposto em oficina um trabalho coletivo que partisse do ato de folhear para se pensar nos aspectos plásticos e gráficos das páginas.
zwart black noir schwarz preto
Amir Brito Cadôr
Edição de 12. numerado, assinado.
Edições Andante, 2011
20p.
“Impresso em papel preto com tinta de gravura branca, o livro tem em cada página um tinteiro desenhado a partir de cartazes ou fotografias. O título é uma alusão ao rótulo de tinta para escrita ou nanquim, que apresenta o nome da cor em diversas línguas.”
Em “zwart black noir schwarz preto”, tanto a palavra quanto as imagens são trabalhadas gerando novas formas de representação de um mesmo assunto? conceito? objeto? Nas sequências de suas pretas páginas uma sucessão de possibilidades.
fonte: http://andantelivros.blogspot.com.br/2012/09/zwart-black-noir-schwarz-preto.html
matéria gráfica: idéia e imagem
Jacqueline Aronis
Ed. ANNABLUME
2011
Matéria gráfica: ideia e imagem é um livro de artista tese de doutorado da artista plástica Jacqueline Aronis na ECA-USP. O livro reúne anotações, desenhos a bico de pena, caneta e lápis, além de aquarelas e gravuras realizadas nos últimos anos. Seus trabalhos revelam o mínimo em sua dimensão lírica e estabelece relações entre a “memória vista, sonhada e intuída”. Em entrevista, Jacqueline Aronis afirma:
“Acho que o lírico traduz bem essa leveza, essa rapidez que não é superficial, que também não é resumida. O máximo possível ou o mínimo possível: o
indizível é o limite da minha gravura.”
* trecho extraído do livro.
Site da artista:
http://www.jacquelinearonis.com.br/