Augusta

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Thiago Honório
Augusta
São Paulo, Ikrek Edições, 2017
15,5 x 23 cm
128 páginas
500 exemplares numerados
Offset
ISBN 9788567769103

O artista é obcecado pelo acúmulo e inventário de objetos carregados de história e costuma trabalhar com o que chama de “transplante de superfícies”. Em Augusta, mapeia a gentrificação da famosa rua de São Paulo.
http://www.ikrek.com.br/augusta/

Erasmus is Late

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Liam Gillick
Erasmus is Late
88 p.
11,5 x 18 cm
1995, 1000 cópias
ISBN: 978 1 870699 17 4

O personagem central de Erasmus is Late é Erasmus Darwin, consumidor de ópio e irmão do famoso Charles, que está sempre atrasado. Certa vez, se atrasou para um jantar que ele mesmo estava recepcionando e cujos convidados ilustres já estavam reunidos em torno da mesa, incluindo: Robert McNamara, Secretário de Defesa de Kennedy; Masura Ibuka, co-fundador da Sony; e Murry Wilson, pai de Brian Wilson.
Enquanto os convidados esperavam, Erasmus perambulou pela Londres contemporânea, tornando-se assombrado por diferentes locais, que representam para Gillick o desenvolvimento do pensamento livre; Gillian Gillick, mãe do artista, ilustra esses locais com desenhos de linhas. Erasmus Darwin sintetiza para Gillick a atividade do pensamento livre; uma forma de manifestação política dependente de riqueza e tranquilidade. No entanto problemática na sua relação com o pensamento “não livre” e a classe operaria.
Em um nível, um guia para a Londres contemporânea visto através dos olhos de um georgiano, Erasmo Is Late é também um exame das posições pré-marxistas, uma investigação mal-pesquisada de um otimismo utópico que está lutando para prever o futuro.

Segunda edição, 2000, esgotada.
The central character of Erasmus is Late is Erasmus Darwin, opium-eater and brother of the more famous Charles who is indeed late. Late for a dinner party that he himself is giving and whose illustrious guests, already assembled around his table, include: Robert McNamara, Secretary of Defense under Kennedy; Masura Ibuka, co-founder of Sony; and Murry Wilson, father of Brian Wilson.
Whilst the guests wait, Erasmus dawdles through contemporary London becoming waylaid by different sites, which represent for Gillick, the development of free-thinking; Gillian Gillick, the artist’s mother, illustrates these sites with line drawings. Erasmus Darwin epitomises for Gillick the activity of free-thinking; a form of political pursuit dependent on wealth and leisure and problematic in its relationship to ‘unfree’ thought and the working classes.
On one level a guide to contemporary London seen through the eyes of a Georgian, Erasmus is Late is also an examination of pre-Marxist positions, an ill-researched investigation of a Utopian optimism that is struggling to predict the future.

Second edition, 2000, out of print.

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https://www.bookworks.org.uk/node/40

Toyota

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Erik van der Weijde (Amsterdam)
Toyota
Natal, 4478zine, 2016
32 p.
17 x 24 cm
offset
300 ex.

Due to the economic importance of its major employer, the city of Koromo changed its name to Toyota in 1959. The Homi public housing development in Toyota City opened in 1975 and was then a highly desirable residence for many families.
Today it is home to a large population of Brazilian immigrants, who came to the area to work at Toyota and related manufacturing jobs, but are now often the first to lose those jobs due to recession.

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http://4478zine.com/2010book_toyota.html
https://www.ideabooks.nl/9789491047091-erik-van-der-weijde-toyota

Livro de colorir – retrospectiva 2015

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Marilá Dardot
Livro de colorir – retrospectiva 2015
São Paulo, Ikrek Edições, 2016
32 x 21 cm
160 páginas
Offset
500 exemplares numerados
ISBN 9788567769073

A artista atua em entrelinhas da literatura, do texto. Trabalha com a palavra e o tempo. No Livro de colorir, dá ao leitor desenhos a partir de fotos trágicas de periódicos.

http://www.ikrek.com.br/livro-de-colorir-retrospectiva-2015/

Poética-Política

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Julio Plaza
Poética-Política
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São Paulo, STRIP, 1977.

15 x 22,5 cm
48 p.

O livro apresenta duas sequências de silhuetas de mapas, o mapa-mundi e o mapa da América Latina.

Texto do Julio Plaza sobre o trabalho, incluído no artigo “O livro como forma de arte”:

O livro aproveita a estrutura espaçotemporal, em sequência, para distribuir ao largo das páginas uma série de ícones (países) em disposição espacial determinada pelo ícone final da série: o mapa da América Latina, espaçotemporalizado.

Desde o primeiro ícone (país) até o último, o leitor é obrigado a decodificar cada pais que se apresenta de uma forma abstrata e sem referencial produtor de sentido. É no ato de folhear o livro que o leitor e junto cada ícone, vão gerando e produzindo sentidos, até completar mnemotecnicamente (ato de memória) o mapa da América Latina.

O livro contém duas séries dispostas segundo a abertura oriental e ocidental de livro, isto é, com a lombada para a esquerda, ou bem para a direita.

Sobre a segunda série, Paulo Leminski escreveu o que se segue:

“Primeira constatação: é um livro sem palavras. O próprio titulo é, mais que palavra, um ideogramamontagem das palavras poética e política com a letra “E”, e a letra “L” fundidas, dando o signo chinês para “Sol”. Como pode um livro sem palavras ser político? Em lugar de palavras, Plaza usa mapas. Conversa através de mapas, como os marinheiros conversam através de bandeiras. O livro de Plaza é um livro icônico. O primeiro livro político puramente icônico de que tenho noticia. Plaza utiliza apenas dois ícones: mapas de países e continentes e um ideograma ambivalente de um cadeado que, visto de ponta cabeça é um capacete. O livro inverte no meio, podendo portanto ser aberto com a lombada para a esquerda (modo ocidental) ou com a lombada para a direita (modo oriental: chinês, japonês, árabe, hebraico). O ideograma “cadeadocapacete” que começa o livro e o termina, cerca com sua sinistra ambigüidade e atrito entre os mapas.

Os mapas são dos Estados Unidos, do Oriente Médio, da América Latina, seus países, do Brasil, de Cuba, do Chile. E passam pelas páginas com o polimorfismo caprichosos de nuvens e a terrível precisão de conceitos. Da pura “presentação” dos mapas, jogando com o significado internacional de cada país, na distribuição das relações de poder, hegemonia, submissão e exploração, Plaza diagrama uma denúncia, historizando a geografia”.

Paulo Leminski, Um translivro, Diário do Paraná, Anexo. Domingo, 31 de julho de 1977.

Obra adquirida com apoio da Fapemig, como parte do projeto de pesquisa Livros de Artista no Brasil

Stamp Book

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Guillermo Deisler (Santiago, Chile, 1940-1995)
Stamp Book
Santiago, Grafito Ediciones, 2015
36 p.
18 x 15 cm.
offset
500 ex.
ISBN: 978-956-9356-03-2

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Uma compilação de carimbos ou selos, que perderam o uso após a queda do Muro de Berlim e que pertencem a diferentes áreas da vida de Berlim Oriental (RDA), compõem este livro que foi feito por Guillermo Deisler (1940 – 1995) em Halle. Escritórios públicos, bibliotecas, correios e jardins de infância usaram carimbos em suas atividades cotidianas, o que mudou radicalmente em 1989. Os traços desse passado foram convertidos por Deisler em um livro no qual o texto é a marca do carimbo.

Foram feitas 15 cópias desde livro de artista e para a reedição atual foram impressas 500 cópias. Inclui um estojo preto com as mesmas medidas do livro.

Stamp Book

Una recopilación de timbres o sellos, que fueron dados de bajas después de la caída del muro de Berlín y que pertenecen a diversos ámbitos de la vida en la RDA componen este libro que fue realizado por Guillermo Deisler (1940 – 1995) en Halle. Oficinas públicas, bibliotecas, correos y jardines infantiles utilizaban timbres en su cotidianidad, la que cambió radicalmente en 1989. Los rastros de ese pasado fueron convertidos por Deisler en un libro en que la marca del timbre es el texto.

Se realizaron quince ejemplares de este libro de artista y para la actual reedición se imprimieron 500 copias. Incluye un estuche negro de las mismas medidas que el libro.

Catálogo


https://www.printedmatter.org/catalog/46162/

O que é arte? São Paulo responde

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Regina Vater
O que é Arte? São Paulo responde
Massao Ohno, São Paulo, 1978
edição limitada de 700 exemplares
105 facsímiles das respostas anônimas
78 p.
21,7 x 26,5 cm

Com aparência de pesquisa sociológica, sob a forma de questionário distribuído para o público que ia pela primeira vez ao Teatro Municipal de São Paulo, Regina Vater publicou este livro. Reproduzidas em fac-símile, algumas das respostas. A diversidade de caligrafias exibe visualmente a diversidade de respostas, algumas ingênuas, outras elaboradas.

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